terça-feira, 31 de maio de 2011

LER pode ser evitada com atenção a simples detalhes


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

As lesões por esforço repetitivo, ou LER como são mais conhecidas, compõem um tipo de dano causado pelo desempenho de atividade repetitiva e contínua, que acomete principalmente trabalhadores e esportistas. Essas lesões representam um desafio para muitos empregadores, já que a atividade profissional acaba sendo interrompida com a evolução do quadro. Também configura um drama para os seus portadores, que vêem seus desempenhos comprometidos em qualquer atividade, em virtude das limitações de movimentos impostas pelo dano a uma parte específica do corpo.

Certas condições favorecem o aparecimento da LER em longo prazo, como o excesso de movimentos repetitivos, falta de descanso adequado, atividades que exigem posturas incomuns no dia a dia, excesso de cargas, exposição a vibrações e ao frio, exposição a ruído elevado, entre outros efeitos pode produzir mudanças de comportamento corporal.

Como cada organismo manifesta diferentemente a sua recepção a um exigência de esforço, a detecção da formação de uma lesão desse tipo é de difícil diagnóstico. A LER, instala-se lentamente e muitas vezes passa despercebida ao longo de toda a carreira. Quando é percebida, na maior parte dos casos, já existe um severo comprometimento da área afetada.

Em condições já desenvolvidas, a LER proporciona dores localizadas, desconforto, fadiga, sensação de peso, formigamento, dormência, sensação de diminuição de força, inchaço, choques nos membros e falta de firmeza nas mãos.

A ciência que se dedica ao ajustamento do meio ambiente (trabalho ou lazer) às características fisiológicas do corpo humano é chamada de ergonomia. Ela é grande responsável pela evolução dos métodos para prevenir e tratar as causas dessas lesões, a partir da elaboração de projetos e adoção de medidas apropriadas de uso de equipamentos e procedimentos de atuação humana.

As causas mais comuns da LER, mais frequentes no uso de computadores, podem ser evitadas com a adoção dos seguintes cuidados:


· A cada 25 minutos de trabalho de digitação faça uma parada de 5 minutos;

· A cada uma hora de digitação, saia de sua cadeira e movimente-se;

· Beba água regularmente ao longo do dia, o hábito faz bem à hidratação do corpo e ainda estimula o hábito do descanso;

· Tenha postura adequada: ombros relaxados, mantenha os pulsos retos, use o encosto da cadeira para apoiar as costas;

· Mantenha as plantas dos pés totalmente apoiadas no chão;

· Sua cadeira deve ser do tipo ajustável para sua altura em relação à mesa de trabalho, e seu encosto deve prover suporte integral para suas costas.

· Não utilize apoio de pulso durante a digitação, pois se assim o fizer estará correndo o risco de provocar compressão nos nervos de seu pulso (túnel do carpo), a digitação deve ser feita com os pulsos ligeiramente levantados.

· Em situações que tenha que ficar em pé, uma solução seria o apoio para os pés, alternando-os no decorrer da atividade.

· É importante se fazer alongamentos nos intervalos das atividades.


Além das práticas de correção dos agentes causadores, em caso de confirmação por um profissional médico, a maioria dos tratamentos adota os exercícios físicos e a fisioterapia com resultados benéficos. E muitas vezes também, antiinflamatórios e analgésicos são utilizados para alívio da dor aguda e crônica da LER.


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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tireoide: alterações podem causar depressão, infertilidade e mudanças na pele



Escrito por Prof. Dr. Orsine Valente

Quando há alguma alteração no funcionamento da tireoide, há alguma mudança no humor do paciente?

É muito frequente que portadores de hipotireoidismo, isto é, quando a tireoide funciona menos do que o normal, apresentem depressão. Enquanto o hipertireoidismo pode causar nervosismo, choro com facilidade e irritabilidade.

Há algum autoexame que pode ser feito para se descobrir problemas com a tireoide?

Sim, a palpação da tireoide, que fica na face anterior do pescoço. No entanto, em geral o paciente só descobre que tem nódulo ou aumento difuso da tireoide quando o tamanho é muito grande e pode ser notado mesmo sem palpar. Pequenos aumentos da tireoide ou pequenos nódulos são difíceis de se palpar. Pele seca, queda de cabelo e inchaço no corpo também são sintomas que podem aparecer nohipotireoidismo e em muitas outras doenças.

O ciclo menstrual e a fertilidade podem ser prejudicados pelo mau funcionamento da tireoide?

Sim. Em relação ao ciclo menstrual, podemos ter desde alterações mínimas, hemorragia menstrual, menstruação com baixa quantidade de sangue até parada das menstruações, dependendo da intensidade do hipotiroidismo. A fertilidade também pode ter alterações, dificultando a mulher de engravidar. É muito importante que o médico acompanhe a função da tireoide através de um exame que é feito no sangue chamado TSH, e caso ele venha alterado, a gestante deve tomar hormônio da tireoide durante a gravidez.

A temperatura corporal também sofre alteração?

Sim. Nas alterações mais intensas da função da glândula tireoide, o hipotireoidismo pode diminuir a temperatura corporal, enquanto no hipertireoidismo, isto é, quando a tireoide está com a função aumentada, pode ocorrer aumento da temperatura corporal.

A pessoa sente mais sono e perde um pouco o poder do raciocínio e da memória?

No hipotireoidismo, realmente a pessoa pode sentir mais sono, o raciocínio fica mais lento e a memória piora. No entanto, tudo volta à normalidade quando se faz a reposição com hormônio da tireoide.

Quais são os problemas de pele decorrentes da alteração no funcionamento da tireoide?

Podem ocorrer alterações mínimas ou mais intensas dependendo da intensidade do hipotireoidismo. As principais alterações são pele seca, áspera, grossa e pálida. No hipertireoidismo a pele é fina e úmida.

Faz mal tomar medicamento para reposição dos hormônios da tireoide juntamente com o anticoncepcional?

Não.

Em crianças, a descoberta de problemas com a tireoide pode afetar o crescimento?

Sim. O hipotireoidismo pode diminuir a velocidade de crescimento e causar baixa estatura nas crianças que não forem tratadas com hormônio da tireoide.

A tireoide hipoativa pode provocar outras doenças?

Quando a tireoide funciona muito pouco, a pessoa pode apresentar anemia, alterações cardíacas, aumento do colesterol,infertilidade, etc.

O que acontece com pessoas que têm diabetes e que apresentam problemas no funcionamento da tireoide?

Nas pessoas com diabetes e que começam a ter funcionamento diminuído da tireoide, o açúcar no sangue tende a apresentar níveis mais baixos. Frequentemente os diabéticos que estão tomando insulina ou comprimidos devem diminuir a quantidade desses medicamentos. No hipertireoidismo o açúcar tende a se elevar, e os medicamentos têm que ser aumentados. Também é importante informar que em pessoas que têm diabetes tipo 1, aquele em que os pacientes são mais jovens, usam insulina e cuja causa é autoimune, isto é, os seus anticorpos atacam as células que produzem insulina, outros anticorpos podem atacar a tireoide e causar hipotireoidismo.

Prof. Dr. Orsine Valente é doutor em Endocrinologia pela Universidade Federal de São Paulo, Prof. Associado da Disciplina de Urgência da Universidade Federal de São Paulo e Prof. Adjunto da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina do ABC.

Labirintite



O que é labirintite?

Inflamação do labirinto, de ocorrência rara. O termo em geral é utilizado popularmente, de forma errada, para designar tonturas ou vertigens, cuja origem, na maioria das vezes, encontra-se no sistema vestibular periférico, principalmente secundário a irritabilidade do labirinto (sistema de canais encontrado no ouvido interno).

Quais as causas?

Várias são as causas de vertigens secundárias a distúrbios do labirinto, entre as mais comuns temos os traumas de cabeça ou pescoço (lesões cervicais), infecções do ouvido interno (otites), causas metabólicas (distúrbios da glicose ou aumento do colesterol e triglicerides), intoxicações por medicamentos ou substâncias como, por exemplo, a cafeína.

Quais os sintomas?

A disfunção ou irritabilidade do labirinto em geral leva a vertigem ou tontura, zumbido, diminuição ou aumento na audição, náuseas e vômitos. Por vezes, tem-se também, com a perda do equilíbrio, os quadros de síncopes, com quedas e perdas parciais ou totais da consciência, por breve período.

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico, inicialmente, é dado através da história do paciente (anamnese) e do exame clínico, no qual se verifica principalmente, o equilíbrio e a coordenação motora, bem como a audição.

Posteriormente submete-se o paciente, a exames laboratoriais, entre os quais, os mais importantes são Otoneurológico, estudos de glicose e perfil lipídico. Em alguns casos, para o diagnóstico diferencial de outras patologias, solicita-se exames de imagem (Tomografias de Craneo e Cervical) e eletroencefalograma.

Qual o tratamento?

O tratamento pode ser dividido em duas etapas. Na fase inicial de crise, muitas vezes, há necessidade de utilizar medicação endovenosa com inibidores de labirinto e antieméticos, bem como medicamentos que atuem nos fatores etiológicos, quando encontrados. Na segunda fase, utiliza-se medicamentos via oral, por períodos variáveis de 30 dias a 6 meses.

Existe prevenção?

Quando a causa da labirintite é cervical, existem exercícios posturais que previnem a doença. Para os casos, em que a principal causa são os distúrbios metabólicos, utiliza-se a orientação alimentar com ou sem emprego de medicamentos específicos.

Dr. Marco Aurélio Santos Macedo é Especialista em Neurologia Clínica pelo Hospital dos Servidores Públicos do Estado SP, Chefe do Serviço de Eletroencefalografia do Conjunto Hospitalar do Mandaqui e Coordenador do Serviço de Eletroencefalografia e Mapeamento Cerebral do Lavoisier Med

Intolerância à lactose



O que é intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é uma deficiência ou insuficiência de lactase, enzima responsável pela digestão desse açúcar, encontrado no leite de vaca e em seus derivados. Devido a essa deficiência, a lactose não digerida se acumula no lúmen intestinal, causando diarréia e outros sintomas gastrintestinais. A origem é congênita ou adquirida.

Quem é mais atingido com essa deficiência?

A intolerância à lactose pode iniciar na infância, adolescência, ou vida adulta. Não há uma etiologia definida, apenas observa-se que o índice de intolerantes à lactose é maior nos países tropicais.

Quais os sintomas?

Os sintomas são: diarreia, flatulência (gases), desconforto abdominal, dor em cólica, vômitos, desidratação e diminuição de peso.

Qual é o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico e por exames laboratoriais de sangue e fezes.

Qual é a evolução da doença?

Os sintomas são sempre os mesmos desde o início. Em longo prazo, se não houver correção dietética pode ocorrer desidratação e perda de peso.

Qual o tratamento?

O tratamento é basicamente através de dietas, devendo-se excluir ou evitar: o leite de vaca e seus derivados, como queijos branco e amarelo, ricota, cream cheese, doces e sorvetes à base de leite (creme de leite, chantily). Deve-se observar a intolerância ao iogurte, porque devido à presença dos lactobacilos a lactose é diminuída e não provoca a diarreia.

Dependendo da dieta do paciente, é necessária a suplementação do cálcio, pois é necessário aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina A (fígado, abóbora, cenoura, mamão, manga, verduras verde-escuras e ovo) e vitamina D (atum, salmão, castanhas, ovo).

Existe um modo de se prevenir?

Amamentação exclusiva até os 6 meses de idade. Evitar a introdução do leite de vaca na alimentação do recém-nascido.

Carolina Pascoal é Nutricionista com especialização em nutrição clínica pela Universidade São Camilo, atua no Instituto Nova Campinas e coordena um grupo de obesidade infantil no mesmo instituto.

domingo, 29 de maio de 2011

Hérnia de disco: o drama da coluna



Cerca de 80% dos adultos sofrerão pelo menos uma crise aguda de dor nas costas durante a vida e, desses, 90% terão mais de um episódio, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). As causas são diversas, mas em grande parte ocorrem devido às alterações e desgastes dos discos intervertebrais, que permitem a flexibilidade da coluna e agem como amortecedores de impactos e lesões. Entre esses problemas está a hérnia de disco, que afeta 5,4 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para explicar melhor esse problema e como evitá-lo, o Idmed convidou o fisioterapeuta e professor Frederico Meirelles para discorrer sobre o assunto. Veja a seguir.

O que é a hérnia de disco?

A hérnia de disco é uma lesão da coluna vertebral na qual o núcleo do disco intervertebral migra para fora do seu lugar de origem. Na maioria dos casos, essa migração é posterior, o que comprime estruturas ricamente inervadas, gerando dor e outros problemas, chegando a ser incapacitante em estágios avançados.

Quais são as causas?

Existem duas grandes causas:

A primeira causa é o trauma agudo. Menos comum, porém, não menos importante. O disco hernia pela intensidade do trauma. Nesses casos traumáticos não é raro vir associado a fraturas, lesões ligamentares, musculares, entre outras. Ex.: acidentes de carro, quedas importantes, exercícios malfeitos com grandes cargas, etc.

A segunda causa, e a mais comum, é lesão discal degenerativa. É justamente quando há degeneração na cartilagem que separa o disco do corpo vertebral – este é o local responsável pela nutrição do disco intervertebral. O disco com dificuldade de nutrição é um prato cheio para desenvolver problemas. Normalmente vemos, na Ressonância Nuclear Magnética, a imagem de um disco desidratado, além – é claro – da herniação discal. A desidratação discal, por si só, já é um sinal de alerta, pois indica que o local está com dificuldade de hidratação. Possivelmente estão acontecendo sobrecargas que fazem com que o disco não tenha tempo para se hidratar normalmente. Aí está o início do problema. Existem evidências de que fatores genéticos também podem contribuir para a lesão discal, ou seja, algumas pessoas têm uma probabilidade maior em desenvolver a doença.

Quais são os sintomas?

Dor na coluna, dor irradiada para qualquer região (normalmente membros inferiores e superiores), dores de cabeça, tonturas, alterações esfincterianas (perda de controle para urinar e defecar), alterações na marcha, fraquezas musculares, parestesias (formigamento), redução ou abolição de reflexos, depressão, insônia, câimbras, etc.

Como é feito o diagnóstico?

Avaliação médica:

Inicialmente o médico deve avaliar para ver a possibilidade de tratamento conservador, ou seja, sem necessidade de cirurgia, além de fazer um diagnóstico diferencial para excluir outros tipos de patologias que possam estar gerando esses sintomas.

É realizada pelo médico uma detalhada anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente), exame físico, exames complementares, testes ortopédicos, testes neurológicos, além do diagnóstico diferencial.

Avaliação fisioterapêutica:

Após verificar que é uma hérnia discal e que o tratamento conservador é possível, deve-se procurar um fisioterapeuta para conduzir um tratamento adequado.

É realizada pelo fisioterapeuta uma detalhada anamnese, exame físico, verificação de exames complementares, testes ortopédicos, testes neurológicos, diagnóstico diferencial, exame postural, relação hipomobilidades X hipermobilidades, discrepância de membros inferiores, testes musculares, testes provocativos, etc.

Quais são os danos que pode causar no organismo?

A hérnia discal, se não tratada, pode levar a danos irreversíveis, como paralisia de membros, alterações sensitivas, dificuldade ou perda da deambulação (ato de caminhar), alterações importantes dos esfíncteres, estenose medular, dores lacerantes, entre outros.

Há prevenção?

Sim, hoje em dia sabemos que o melhor tratamento é a prevenção. Ter hábitos de vida saudáveis, não fumar, dormir pelo menos 8 horas por dia, ter boa alimentação, realizar exercícios físicos com orientação de um profissional, procurar um fisioterapeuta para saber realizar corretamente as posturas diárias como levantar, sentar, deitar, segurar um peso, etc. E, é claro, ao primeiro sinal de dor nas costas, procurar um profissional para avaliar a situação. O corpo normalmente avisa, nós é que não percebemos.

Existe uma forma de tratamento?

Existe, sim. Hoje em dia, além da prevenção, a Osteopatia tem conseguido ótimos resultados na estabilização dos pacientes com hérnia discal. Fisioterapia, Terapia manual, Pilates, RPG, Estabilização Segmentar, Acupuntura, Quiropraxia, também ajudam. Porém em alguns casos a cirurgia é imprescindível. Pacientes sintomáticos devem procurar o tratamento rápido, antes que se torne um problema cirúrgico.

Que hábitos o portador desta doença deve ter para não ter a saúde prejudicada?

Chamamos de Higiene Postural. Devemos saber que simples movimentos incorretos, sendo realizados várias vezes ao dia, podem gerar microlesões. Muitas das vezes o paciente nos refere que sentiu uma fisgada quando foi abaixar para pegar algo no chão. Nesses casos, possivelmente, já existiam lesões no local e a ação de abaixar foi só o fator desencadeante da lesão. Devemos entender que o nosso corpo trabalha sempre na lei do menor esforço, que muitas das vezes pode ser maléfica para o organismo. Por exemplo: pessoas que trabalham sentadas o dia inteiro, o corpo tende a relaxar e sentamos de uma forma mais confortável. Essa forma pode ser lesiva a nossa coluna se permanecermos por muito tempo sentados. Devemos, então, procurar um fisioterapeuta para que nos oriente a postura adequada para cada situação.

Dr. Frederico Meirelles é pós-graduado em Traumato-Ortopedia e Osteopatia pela Escola de Osteopatia de Madrid. Atua como fisioterapeuta do Clube de Regatas Vasco da Gama - Departamento de Futebol Profissional e também é professor da Universidade Estácio de Sá.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O desafio de ser saudável



Vivemos no mundo do corre-corre. Muitos afazeres, rotinas exaustivas de trabalho, prazos a cumprir, metas e desafios sem fim. São tantas coisas a serem realizadas em um dia, uma semana, um mês, que a sensação que fica é que os dias são curtos demais.

Com toda esta escassez de tempo parece praticamente impossível adicionar exercícios físicos e hábitos saudáveis. E realmente é um grande desafio. No entanto, inúmeras pessoas, todos os dias, dedicam uma parte do seu tempo para uma rotina saudável. Como conseguem? E principalmente, por que conseguem?

Em todos os meios de comunicação podemos aprender sobre os benefícios da atividade física. Artigos de revista, jornais, programas de TV nos ensinam como é importante cultivar hábitos saudáveis para que possamos alcançar qualidade de vida.

O acesso a estas informações contribui de forma eficaz para que as pessoas, cada vez mais, se preocupem com sua saúde a fim de prevenir doenças e obter melhora estética. Os incentivos são tantos que, apesar dessa correria do dia a dia, descobrimos que vale muito a pena reservar um tempo e dedicar-se a algum exercício físico.

Os principais efeitos alcançados são:

Melhora o funcionamento do coração, diminuindo a probabilidade do surgimento de doenças cardíacas.

Melhora da função pulmonar aumentando a capacidade de consumo de Oxigênio.

Aumento da resistência a esforços físicos e ao stress.

Aumento da densidade óssea prevenindo a osteoporose e auxiliando em casos de osteopenia.

Diminuição da gordura corporal e controle do apetite.

Aumento da massa muscular e da força física.

Redução de sintomas tais como ansiedade, depressão e insônia.

Diminuição do consumo de medicamentos.

Melhora da auto estima proporcionando bem estar e socialização.

E estes são apenas alguns benefícios. Não é ótimo? Antes de começar qualquer atividade, é muito importante que sejam realizados exames médicos a fim de descartar qualquer problema de saúde existente. Não havendo restrições, é necessário procurar uma Academia ou Centro Esportivo onde haja Fisioterapeutas e Educadores Físicos capacitados a ajudar na definição de metas e no alcance dos resultados esperados.

Mais importante que decidir começar é manter a regularidade. Muitas pessoas iniciam alguma atividade, mas desistem no meio do caminho. Para evitar que isso ocorra é muito importante conhecer as modalidades de exercícios existentes bem como a finalidade de cada uma. Através de orientação profissional adequada, cada um de nós poderá encontrar a atividade certa. Ou seja, aquela em que alcançaremos nossos objetivos e encontraremos prazer.

Trabalhar o dia todo e ainda assim praticar exercícios regularmente é um grande desafio. Mas, com toda certeza, vale a pena. Por isso, levante-se, mexa-se, decida mudar e veja as transformações ocorrerem no seu corpo e na sua mente. Você não vai se arrepender.

Érica Silva é Fisioterapeuta formada pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui certificação em Pilates pela Associação Brasileira de Pilates


Enxaqueca oftálmica: alterações visuais podem indicar outro problema



A dor de cabeça é uma das principais queixas nos consultórios oftalmológicos, mas há casos em que o médico a ser procurado é um neurologista.

Alterações na visão seguidas de forte dor de cabeça, enjoo, mal-estar, intolerância a som alto e sonolência são sintomas de uma doença que atinge cerca de 1% da população mundial: a enxaqueca oftálmica ou enxaqueca retineana, também conhecida como aura visual, que se distingue das enxaquecas clássicas por afetar a visão e outros sentidos.

O oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares (IMO), explica: “Embora chamada de enxaqueca oftálmica, a doença tem origem neurológica. Trata-se de um distúrbio rápido, intermitente e reversível de circulação cerebral, que precede o aparecimento das crises de dor de cabeça”.

São vários os gatilhos para as crises, segundo Virgilio. Período menstrual; jejum prolongado; o uso de anticoncepcionais; alterações no sono; estresse; o consumo de frituras, café, chocolate e de álcool; problemas na coluna cervical e distúrbios da ATM (Articulação Temporo Mandibular).

Como o problema afeta primeiro a visão, os pacientes recorrem aos oftalmologistas para diagnóstico. “Após exames, quando descartamos as possibilidades de problemas no globo ocular, encaminhamos estes pacientes ao neurologista”, conta o diretor do IMO.

Sintomas

É por esta razão que o diagnóstico da enxaqueca oftálmica é tão comumente feito pelo oftalmologista.

“Como o paciente costuma informar a percepção de luzes (em formato de zig-zag), a perda de metade do campo visual (recuperada com o passar da crise), forte dor de cabeça (mais de um lado só, chamada de “hemicrania”), estado nauseoso e fotofobia, tudo ao mesmo tempo, ele teme perder a visão, o que pode ocorrer temporariamente, com algumas pessoas”, explica.

A dor da enxaqueca oftálmica pode ainda se manifestar em um ou ambos os olhos. Tanto nos olhos, quanto acima, abaixo e em torno deles. Essa dor pode ser latejante e/ou em peso ou pressão, e sua intensidade pode variar de muito leve a muito forte.

Numa parcela bem pequena dos portadores de enxaqueca, a pálpebra superior de um dos olhos (do mesmo lado da dor) pode cair parcialmente.

“Esse fenômeno recebe o nome de ptose palpebral e ocorre durante a crise de dor. Terminada a crise, a pálpebra volta ao normal. Esta forma de enxaqueca é denominada enxaqueca oftalmoplégica”, conta o oftalmologista.

Tratamento

Com o passar do tempo, os sintomas visuais que precedem a crise de enxaqueca servem de alerta para o paciente recorrer ao diagnóstico adequado e não apenas ao uso de medicação para aliviar a dor.

“Por isto é tão importante a continuidade do tratamento. A cefaléia é uma doença tão complexa que é objeto de estudo integrado de vários especialistas: neurologistas, oftalmologistas, psicólogos, clínicos… Já existem até clínicas e hospitais dedicados exclusivamente à dor de cabeça”, destaca Virgilio Centurion.

E se a dor de cabeça for causada por problemas de visão?

“A dor de cabeça provocada por problemas refracionais visuais tais como hipermetropia, miopia e astigmatismo, geralmente tem início após um período de esforço visual. O paciente acorda bem, mas durante o dia, ou ao final do período de aulas ou trabalho, começam as dores de cabeça. Este tipo de queixa é chamada de astenopia.”

Normalmente, tal problema costuma desaparecer, após a prescrição e o uso dos óculos ou lentes de contato, informa o oftalmologista Eduardo de Lucca, que também integra o corpo clínico do IMO.

Outras patologias oftalmológicas também podem provocar cefaleia, como estrabismos, insuficiências de convergência, uveítes e glaucoma agudo, informa Eduardo.

Dicas para envelhecer menos evitando alimentos ruins



Com a exigência estética e a maior expectativa, muitas pessoas gostariam de parecer mais jovens do que são. Nesse contexto, a indústria cosmética tem se esforçado para trazer soluções reparativas para aplacar os sinais do envelhecimento. Mas na maioria dos casos, a influência dos alimentos é negligenciada para a prevenção ou o retardo do aparecimento desses sinais. A alimentação também pode ser uma grande aliada para uma aparência mais jovem e saudável.

Em contrapartida, muitos alimentos podem acirrar o surgimento dos sinais do envelhecimento e prejudicar o nosso corpo em longo prazo, tornando o nosso envelhecimento menos saudável.

O desequilíbrio das refeições tem um papel extremamente desfavorável nessa luta contra a aparência menos jovial. Conheça os alimentos que mais interferem negativamente no processo de envelhecimento:

Alimentos embalados: muitos alimentos processados são normalmente ricos em sal, e muitos já sabem sobre os dois inimigos brancos denominados sal e açúcar. Quando há excesso de sódio (sal), os rins tentam desalojar o excesso do eletrólito e perde um monte de potássio causando desequilíbrios graves.

Gorduras: devemos evitar o exagero de todos os tipos de gorduras, especialmente de animais, exceto os peixes que são ricos em ômega 3. Mesmo as gorduras vegetais, que são menos agressivas ao organismo, a moderação é muito bem vinda ao aspecto jovial.

Açúcar: tem um efeito inflamatório no nosso corpo. Impede a produção normal dos níveis de colágeno, fazendo com que a pele perca elasticidade e envelheça mais depressa.

A maioria das pimentas:
essa variedade de alimentos desencadeia vários tipos de dores de cabeça, nomeadamente as enxaquecas.

Todos os refinados:
o pão branco e as bolachas não integrais representam os hidratos de carbono não saudáveis, que além de engordarem, são responsáveis por a nossa pele se apresentar com aspecto cansado e descuidado.

Também devem ser evitados os excessos de chocolate de leite, o café, o álcool e todos os enlatados pelos mesmos razões..

Corrida: dicas para sua preparação física durante esta prática esportiva



Para se ter um bom desempenho em qualquer atividade física é essencial que sejam adotadas medidas básicas, principalmente se você é iniciante. A corrida é um tipo de exercício de fácil acesso e que pode ser feito por todos, desde que se sigam algumas orientações:


Faça exames médicos: para se ter uma maior segurança antes de iniciar um programa de preparação física, são recomendados alguns exames médicos que irão identificar se apresenta alguma restrição para a prática esportiva. Análise clínica, Ecocardiograma, Teste de esforço máximo, Exame de sangue completo são alguns deles.


Avaliação física: quando se trata de treinamento físico específico é necessária uma avaliação física inicial e específica, seguidas de reavaliações periódicas. Somente dessa forma você e seu treinador conseguirão mensurar os ganhos, perdas, ajustes dos treinos e periodizar seu treinamento.


Periodização dos treinamentos físicos: após analisar os objetivos do atleta, o treinador deverá planejar o treinamento, definir os períodos de treino e suas metas, quantos dias de treino na semana, duração e intensidades dos treinos.

Como se vestir: dê sempre preferência para as roupas leves, de cores claras, que possuam a tecnologia de absorção e secagem rápida do suor e que sejam antibacterianas. A escolha do tênis ideal é fundamental para o bom desempenho do atleta prevenindo possíveis lesões. E nunca se esqueça de utilizar o protetor solar, principalmente se a corrida for feita em ambiente aberto e com forte incidência solar.


Hidratação: é essencial que você se mantenha hidratado antes, durante e após os treinos. O ideal é ingerir mais ou menos 200 ml de água a cada 20 minutos de exercício. Como a sensação de sede já é sinal de desidratação, beba água sem sentir esta percepção. Após treinos exaustivos faça uso de repositores energéticos e eletrolíticos, que irão restituir os sais minerais perdidos com o suor.


Alimente-se bem: a fonte de energia dos corredores são os carboidratos. Caso falte ou a qualidade deste nutriente seja inadequado, o seu desempenho não será satisfatório. Porém, são necessárias também as proteínas, as gorduras, as vitaminas e os minerais, ou seja, a alimentação deve ser equilibrada. Não fique muito tempo sem se alimentar. Procure fazer refeições no máximo a cada 3 horas para acelerar seu metabolismo e evitar o acúmulo de gordura desnecessário.

Recuperação do treinamento: o descanso também é um ponto essencial para um bom desempenho físico. É necessário ter uma boa noite de sono, sair e distrair com os amigos e não se estressar. Isso tudo irá evitar que nosso organismo responda de forma negativa a qualquer desequilíbrio emocional ou fisiológico.

Disciplina e determinação: não falte aos treinos e sempre realize todas as atividades descritas pelo seu treinador.

Treinando o psicológico: aprenda a valorizar o seu esforço e a sua capacidade. Visualizar-se correndo cada vez melhor, cumprindo suas metas e focos, é uma boa forma de atingir este objetivo. A corrida é um ótimo momento para colocar as ideias em ordem e descarregar as energias negativas.

Seguindo todas estas orientações, com certeza você terá um bom desempenho, e isso sem prejudicar a sua saúde.

Conheça os benefícios da aveia para a saúde



Cereal ajuda a controlar peso, nível de colesterol, índice glicêmico, diabetes e funções intestinais

Consumir aveia todos os dias, preferencialmente no café da manhã, ajuda o corpo a repor as energias durante o resto dia e auxilia na prevenção de doenças imunológicas, gastrointestinais, cardíacas e metabólicas. De acordo com o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), além de ser uma conhecida fonte de fibras, o cereal contém quantidade valiosa de proteínas, vitaminas, ácidos graxos insaturados e minerais, e também apresenta capacidade antioxidante, o que previne o aparecimento de doenças.


"As principais indicações da ingestão de aveia estão relacionadas à regulação da função intestinal, monitoramento de peso, diabetes e hiperglicemia, síndrome metabólica e controle do colesterol", explica o médico. Ele cita que, no caso do colesterol, os benefícios são ainda mais evidentes, pois o consumo de aveia dentro de uma dieta balanceada reduz consideravelmente os níveis da doença e de absorção de carboidratos de alto índice glicêmico.

Mesmo com todas as vantagens do consumo do cereal, o Dr. Ribas alerta que é preciso ter ponderação. "Como todo tipo de alimento, não é bom exagerar na alimentação com aveia, pois ela pode predispor ao meteorismo e flatulência", salienta.

Controle do colesterol

O benefício mais evidente do consumo de aveia, segundo o médico nutrólogo, é o controle do colesterol e doenças cardiovasculares. De acordo com ele, no Brasil, a ANVISA já reconheceu esse benefício e registrou a aveia como um alimento funcional para manutenção dos níveis da doença. "A relação está entre a absorção de carboidratos de alto índice glicêmico e os lipídeos, vitaminas e proteínas da aveia".

Regulação da função intestinal

Estima-se que os problemas intestinais atinjam 28% da população mundial. "As fibras presentes na aveia favorecem um melhor equilíbrio do intestino, com o favorecimento da proliferação das bactérias 'do bem'. Isso contribui para uma melhora no sistema imunológico e contribui para o não desenvolvimento de doenças", comenta o presidente da ABRAN.

Controle de peso

Entre os principais fatores que levam à obesidade estão a hiperalimentação, alimentos com alta densidade calórica, sedentarismo e má distribuição calórica durante o dia. De acordo com o Dr. Ribas, o consumo de cereais integrais promove maior saciedade e, consequentemente, mais controle de ingestão de alimentos. "Alimentos ricos em fibras tendem a ser menos calóricos. Eles exigem mais mastigação e apresentam maior tempo de digestibilidade, o que pode auxiliar na perda de peso".

Diabetes e hiperglicemia


"Uma dieta com alimentos com baixo índice glicêmico, como a aveia, ajuda a controlar o diabetes pela manutenção da glicemia e diminui os riscos de hiperglicemia", explica o especialista. O cereal ainda pode melhorar os níveis basais de glicose e insulina.

Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco relacionados à obesidade, entre eles doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes. "A aveia atua através de fibras solúveis em alta concentração, o que evita picos glicêmicos e insulínicos e reduz o aparecimento da síndrome metabólica", analisa o Dr. Ribas
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Saúde das unhas é indicador de boa alimentação



Além de serem um cartão de visita e um indicador de higiene pessoal adequada, o que pressupõe bem estar físico, as unhas podem ser o termômetro que indica um problema de saúde.

As unhas são formadas por uma proteína chamada queratina, que também é encontrada nos cabelos e na pele. Quando há falta de cálcio no organismo, principalmente aliada a má alimentação, essa proteína não se desenvolve adequadamente, tornando-as fracas e quebradiças. Unhas sem cor, por exemplo, podem ser um indício de anemia. Quando amareladas podem ser sinal de diabetes. Doenças renais podem apresentar como um simples sintoma unhas com uma metade branca e outra avermelhada.

Desta forma, não só pela boa aparência é importante ficar atento à qualidade das unhas. Manter uma dieta equilibrada pode ajudar na identificação e correção de problemas de saúde refletidos nas unhas.

Alimentação


Uma alimentação saudável é fundamental para se ter unhas bonitas e fortes. Uma dieta rica em proteínas e cálcio, obtidos através de carne, peixe, ovos, leite e derivados, é muito importante.

A carência de cálcio, zinco e magnésio também torna as unhas fragéis ou esbranquiçadas. Sementes de abóbora e girassol (sem casca) e brócolis, couve-de-bruxelas, lentilha, repolho, carnes magras, feijões, cereais integrais são boas fontes desses minerais e fortalecem as unhas. O ferro, que também é importante pode ser encontrado no peixe, na galinha, no fígado de boi, em mariscos, costela de porco e cordeiro. Vegetais e cereais como feijões secos, pão integral e frutas secas, também são boas fontes.

As vitaminas do complexo B, C e E são excelentes para ter unhas sadias. O ideal é ter uma alimentação rica em vitaminas do complexo B, encontradas em batatas, pimentas, bananas, lentilhas, óleo de fígado e atum; em vitamina C, localizadas em frutas e vegetais como: acerola, laranja, kiwi, pimenta malagueta, pimentão e brócolis; e vitamina E, comum em sementes como nozes, amendoim e sementes de girassol.

Rotina de cuidados

Manter unhas sempre limpas e secas evita o aparecimento de fungos e bactérias. Manter as cutículas sem cortes por algum tempo protege as unhas contra infecções e micoses.

Ter o próprio material para corte e limpeza das unhas é recomendado. No caso de recorrer a uma manicure, é importante certificar-se de que os equipamentos foram devidamente higienizados. Esse cuidado simples evita doenças como a hepatite C.

Na execução de tarefas é indicada a proteção das mãos. Para trabalhos secos, use luvas de algodão. Para trabalhos com água, prefira as luvas de borracha.

De vez em quando, também é muito bom deixar as unhas “respirarem” um pouco. O excesso de esmalte pode trazer problemas. O melhor é retirá-lo um dia antes de fazê-las.

Também evite roer unhas. Além de ser um péssimo hábito, facilita o aparecimento de fungos.