terça-feira, 30 de novembro de 2010

Computador à noite piora qualidade do sono

Edimilson Montalti - Jornal da Unicamp

Ciber-sono

Um estudo realizado na Unicamp comprovou que mais de 60% dos estudantes universitários dormem mal.

E a causa principal é o uso do computador à noite - dependendo do horário, o índice de uso do computador no período noturno ultrapassa a marca de 70%.

O estudo, realizado pela psicóloga Gema Galgani Mesquita Duarte e orientado pelo professor Rubens Nelson do Amaral de Assis Reimão, foi publicado na revista Arquivos de Neuropsiquiatria.

Além de observar que os jovens estão dormindo mal à noite por causa do uso do computador, a pesquisa trouxe à tona outros dados, como a influência do tabaco nos distúrbios do sono e a não-interferência de atividades físicas na melhora de sua qualidade.

Sono entre estudantes

O interesse em pesquisar a percepção do sono entre adultos jovens que ingressam na universidade surgiu a partir de um estudo anterior, no qual a pesquisadora investigou os padrões do sono relacionados à utilização do computador entre adolescentes que frequentavam o ensino médio.

Para dar continuidade ao estudo, Gema aplicou um questionário para mais de 1.400 estudantes universitários da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais.

O questionário incluía perguntas sobre o tipo de alimentação (sanduíches, frutas, legumes, carnes e derivados do leite), exercícios físicos, consumo de bebida alcoólica, tabagismo e a saída para festas e eventos noturnos.

E, ainda, sobre a utilização de computadores e da televisão durante as noites, cochilos durante os dias e se as preocupações afetivas e financeiras influenciavam.

Para avaliar a qualidade do sono foi utilizado o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), composto por 19 itens autoavaliativos. São considerados bons dormidores aqueles que obtiveram uma pontuação menor que cinco e maus dormidores, maior que cinco.

"Este índice indica a duração e a latência do sono, a sonolência diurna e os distúrbios. Eu esperava que o álcool e a 'balada' fossem determinantes para o aumento de maus dormidores, mas foram o computador e o tabaco que mais alteraram o sono dos universitários", disse Gema.

Qualidade do sono

Cientistas e pesquisadores acreditam que a boa qualidade do sono seja imprescindível para a manutenção de uma vida saudável.

Segundo estudos internacionais utilizados pela pesquisadora para balizar o trabalho, o sono, além ser importante para restauração da energia física, participa das atividades mentais e emocionais.

Dormir mal pode repercutir nas atividades do aprendizado dentro e fora do ambiente escolar.

Esses mesmos estudos demonstram que a falta de sono ou sua má qualidade estão relacionadas com a diminuição da motivação e da concentração, déficits de memória, sonolência diurna e alterações de humor. Por outro lado, o sono de boa qualidade é apontado como fator-chave para o desempenho acadêmico.

O bom sono depende de regularidade dos horários de se deitar e de se levantar, da preservação do tempo de sono, de acordo com a faixa etária e livre dos distúrbios. Dentre os distúrbios do sono, estão as latências do sono aumentadas, acordar no meio da noite, o ronco, os pesadelos e as dores musculares. A qualidade do sono depende, ainda, da necessidade diária, a qual varia de indivíduo para indivíduo e de acordo com a idade.

Necessidades de sono

De acordo com a literatura médica mundial, há uma variabilidade individual da necessidade do sono.

Normalmente, um adulto jovem na faixa etária entre 17 e 25 anos precisa de sete a oito horas e meia de sono por noite. Há pessoas, entretanto, que com apenas cinco horas se sentem satisfeitas e restauradas para as atividades diárias.

Entretanto, alerta a pesquisadora, é importante que o período de dormir seja à noite, pois a fisiologia do sono depende do relógio biológico que, por sua vez, está sincronizado com o dia e a noite, isto é, o claro e o escuro - determinados pela rotação da Terra.

O hormônio do sono, a melatonina, é metabolizado durante a noite.

* Cronobiologia: doenças têm hora marcada para se manifestar

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* Cronobiologia explica como o corpo se ajusta ao horário de verão

Televisão, computador e sono

Quando analisada a utilização da televisão e do computador, observa-se que estes se assemelham na intensidade da emissão da luz, mas o modo de uso é diferente.

Diante do aparelho de televisão o telespectador se coloca, na maioria das vezes, confortavelmente sentado ou deitado, controlando os canais pelo controle remoto a uma distância de aproximadamente 3 metros da tela.

Diante do monitor do computador, o internauta fica a uma distância de 50 a 60 centímetros da tela e sua interação é muito mais ativa, tanto física como mentalmente.

No caso do computador, a luz emitida pelo aparelho fica muito próxima da retina. As células da retina, ao receberem estímulo luminoso, enviam uma mensagem elétrica que alcança o hipotálamo; este, além de comandar as glândulas do organismo, possui um pequeno núcleo onde se localiza o relógio biológico, essencial à manutenção dos ritmos e dos ciclos sono-vigília.

A intensidade, a variação e o horário das luzes emitidas pelos aparelhos incidindo sobre a retina desregulam no organismo a liberação normal de melatonina, o hormônio responsável pelo sono e, consequentemente, alteram sua qualidade.

"Quando você fica na frente do computador exposto à luz do monitor até a meia-noite, há atraso no ciclo vigília-sono. As pessoas vão demorar para dormir, e a metabolização do hormônio do sono será mais lenta. Quando essa exposição acontece depois da meia-noite, há um adiantamento dessa fase e as pessoas vão ficar mais sonolentas. O ideal, para que uma pessoa durma bem e tenha qualidade do sono, é que ela durma à noite e evite a claridade", explicou Gema.

Computador e sono

O fato de acessar o computador durante as noites nos dias da semana aumentou as proporções de maus dormidores.

De acordo com o estudo, 58,06% dormem mal e acessam o computador entre 19 e 21 horas; 71,43% têm problemas com o sono e usam o equipamento entre 19 e 22 horas; 73,33% apresentam incômodos e fazem uso do computador entre 19 e 24 horas; 52,38% dormem mal e utilizam o aparelho das 19 horas até de madrugada.

Entre os internautas de finais de semana, 36,45% acessam o computador e dormem bem, enquanto 63,55% usam a internet e dormem mal.

Em relação aos horários de assistir TV, os grupos não diferenciaram entre si na classificação do sono.

Outra questão apontada pelo estudo foi que 83,4% das mulheres pesquisadas têm mais chance de dormir mal quando utilizam o computador entre o horário das 19 às 24 horas. Já com relação aos homens, este índice ficou em 47,7%, de acordo com a pesquisa.

Álcool, cigarro e baladas

Para os resultados do consumo de álcool relacionados à classificação do sono, o estudo demonstrou que 58,33% não consomem álcool e 61,28% bebem e dormem mal.

Com relação ao tabaco, os dados demonstraram que 59,76% dos não-fumantes e 70,59% dos fumantes têm problemas com o sono.

"Entretanto, se analisarmos o uso do tabaco com o uso do computador, o tabaco apresentou um índice de 4,7% menor se comparado ao impacto da utilização do equipamento que, de acordo com a pesquisa, foi de 51,1%", disse Gema.

Na variável "frequentar baladas noturnas", os grupos não apresentaram diferenças significativas entre si em relação aos bons e maus dormidores.

Exercícios físicos e sono

Nos resultados da prática dos "exercícios físicos" foi observado que 60,59% dos que não praticam atividades físicas e 59,94% dos que se exercitam dormem mal. Entre os universitários que praticam atividade física e acessam o computador à noite nos horários das 19 às 24 horas, o estudo mostrou índices significativos para o aumento de maus dormidores.

"Eu imaginava que os universitários que praticavam atividade física dormissem bem, mas na minha amostragem não foi isso que vi. Dos 374 universitários que praticam atividades físicas, 147 acessam o computador à noite e dormem mal. Que a atividade física diminui o distúrbio do sono é verdade, mas que contribui para aumentar o número de bons dormidores, isso não", observou a pesquisadora, surpresa com os dados. "Porque, em nossa pesquisa, vimos que os jovens que praticam exercícios físicos alimentam-se mal, consomem bebidas alcoólicas, vão para baladas e ainda utilizam-se do computador no período da noite. Mas foi o uso do equipamento à noite o que mais piorou a qualidade do sono dos universitários que praticam exercícios físicos".

Segundo Gema, o horário da prática de atividade física pode, ainda, piorar o sono. Há um estudo internacional que faz uma associação entre praticantes de atividade física e consumo de cafeína. Segundo o estudo, o tempo de sono profundo foi menor para quem usa cafeína. "Fiz outras associações e observamos que somente o fato de praticar exercícios físicos não é suficiente para melhorar a qualidade do sono. Minha hipótese é de que quem faz exercício físico tem que ter hábito salutar para cooperar com um bom sono", comentou.

Mas Gema sabe que pedir para um jovem ou um universitário parar ou diminuir o uso do computador à noite é quase uma utopia. Mãe de três filhos, que no início da pesquisa eram adolescentes e hoje já cursam a universidade e utilizam o computador dia e noite, ela afirma que o que era uma "voz solitária gritando no deserto" e preocupação de mãe virou comprovação acadêmica e científica.

Geração Y

"Meus filhos fazem parte da geração Y, que nasceu utilizando a tecnologia, principalmente o computador. Eles são estimulados a usá-lo. Quando chegam em casa, a primeira coisa que fazem é abrir email, Orkut ou Messenger. Combinam de ir para a balada pelo computador; ao voltarem, muitas vezes de madrugada, acessam a internet para comentar o que aconteceu na balada. É uma necessidade de comunicação. Trata-se de um estilo de vida que está alterando comportamentos, prejudicando a saúde dos jovens, podendo acarretar, inclusive, sobrepeso, porque a utilização do computador está diminuindo o tempo de sono desta geração", alertou a pesquisadora.

Esta é outra questão apontada pela pesquisadora - a relação sono e obesidade. Segundo Gema, estudos internacionais demonstram que a diminuição do tempo do sono está relacionada com o aumento do sobrepeso da população, com o aumento da diabetes II, com problemas gastrointestinais, entre outros.

Isto acontece, segundo esses estudos, porque ao dormir o organismo produz um outro tipo de hormônio, chamado de peptina, que regula a sensação de fome. O sono equilibra todas as reações bioquímicas do organismo, mantendo o bom funcionamento das células do corpo, dos órgãos e sistemas endócrinos. A falta de uma boa qualidade do sono parece ter um impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite e no gasto energético.

"É por isso que algumas pessoas acordam no meio da noite e vão comer. Sabe-se, também, que as pessoas que dormem menos, vivem menos. Há estudos internacionais que mostram que dormir pouco aumenta o risco dos transtornos psiquiátricos e emocionais. Dormir bem é fundamental à saúde. O computador é um excelente meio de comunicação, mas temos que investigar o que ele está causando na humanidade. Tudo isto eu comento na pesquisa", disse.

Geração do isolamento

Na opinião de Gema, mais do que levantar hipóteses, a pesquisa mostra que está diminuindo o tempo de sono dos jovens e isto pode acarretar sérios problemas de saúde.

"Você pode passar 12 horas na cama, mas se o sono for interrompido e não tiver qualidade, não será reparador e além do mais não se repõem as horas de sono perdidas", disse.

Para o futuro, a pesquisadora faz um prognóstico, definido por uma palavra: isolamento.

As pessoas vão se comunicar dentro de casa pelo computador, cada uma em seu quarto.

Será uma nova forma de comportamento. "Há uma pesquisa em andamento que estou orientando que avalia quão real é a emoção do internauta pela tela do computador. A raiva ou o amor que ele sente atrás de um monitor de computador é igual ao que ele sente e demonstra pessoalmente? Estamos investigando", comentou Gema.

Preservando a vitamina C

Quando fizer um suco de laranja ou limão tome-o imediatamente.

Suco de frutas ricas em vitamina C perde suas propriedades quando mantidos em temperatura ambiente ou dentro da geladeira.

A melhor solução para tomar toda a vitamina C contida na fruta é tomar o seu suco na hora em que foi feito.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alimentação x Peixe


Saúde & Qualidade de Vida - Saúde & Nutrição

1)Que tipo de doenças são causadas por peixes estragados?
Peixes estragados podem ocasionar diversos tipos de intoxicação alimentar. Os sintomas decorrentes desta intoxicação, irão depender do tipo de bactéria presente.Os sintomas mais freqüentes se manifestam na forma de diarréia e vômito.

2)Quais as propriedades nutritivas do camarão?

Dizem que é o ser marinho mais sujo do reino, por se alimentar de restos de outros animais.

É verdade?

O camarão se destaca pela sua grande quantidade de proteínas, cálcio, ferro, iodo e zinco, bem como, vitaminas do complexo B. No entranto, apresenta altos teores de colesterol, além de ocasionar alergias a muitas pessoas.

O alimento preferencial dos camarões são pequenas plantas marinhas e peixes, contudo, alguns tipos podem vir a se alimentar de restos de animais, não podendo assim, denominá-lo como o mais sujo do reino.

3)Quantas calorias têm o peixe mais gorduroso? Qual é esse peixe?

Dos peixes mais conhecidos, destaca-se o bonito (5,7% de gorduras e 149 kcal/100g), seguido da merluza (5,4% de gorduras e 142 kcal/100g), moréia (5,4% de gorduras e 126 kcal/100g) e cação (5,4% de gorduras e 129 kcal/100g). Apesar de ser o mais gorduroso, o bonito perde para o namorado em calorias (4% de gordura e 154 kcal/100g)

4) é saudável e recomendável substituir a carne vermelha, um pouco mais engordurada que a branca, pelo peixe?

É sempre recomendável substituir a carne vermelha pela do peixe, pois esta última é menos gordurosa e apresenta uma gordura mais saudável.

5) Quando se frita o peixe ele perde o óleo? Todos têm óleo?

O óleo é uma forma de gordura líquida à temperatura ambiente. Por apresentar uma grande quantidade de gordura insaturada (óleo), todo peixe possui óleo em maior ou menor quantidade um dos outros.

Quando se frita o peixe, ele perde pouca gordura, entretanto a exposição às altas temperaturas durante a fritura pode reduzir as propriedades benéficas da gordura do peixe.

6) Qual a diferença principal do valor nutritivo entre os peixes e os frutos do mar?

Os peixes contêm ácidos graxos omega-3 e alguns são ricos em vitamina A, enquanto que os frutos do mar apresentam boas quantidades de vitaminas do complexo B, minerais, podendo alguns frutos do mar apresentar elevado teor de colesterol.

7) O peixe ajuda a combater alguma doença? Existe alguma pesquisa científica com novas descobertas sobre os benefícios e até malefícios dos peixes e outros seres marinhos?

A principal fonte de benefícios associados ao consumo de peixes ocorre pela presença de gorduras poliinsaturadas do tipo ômega –3, a qual está associada à diminuição de doenças coronarianas, aumento dos níveis de HDL (bom colesterol) e LDL (mau colesterol), redução da agregação de plaquetas, prevenindo enfartes e melhor controle imunológico nas reações inflamatórias.

Os peixes podem absorver diversas substâncias através da respiração e da alimentação, consequentemente, quando pescados próximos a regiões poluídas, apresentarão substâncias nocivas em seus corpos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uso correto da cadeirinha

Mesmo com os insistentes apelos para o uso dos assentos infantis nos automóveis, tornados obrigatórios pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), esses dispositivos de segurança ainda são pouco empregados no Brasil.

Desde 2008, programas educacionais vêm conscientizando a população sobre o valor das cadeirinhas ou assentos elevatórios para crianças com até sete anos e meio de idade, por conta de sua segurança.

Uma pesquisa de doutorado, defendida na Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, enfatiza que não basta a sua adoção pura e simples.

É preciso utilizá-la adequadamente.

Escolha da cadeirinha

A conclusão do estudo, alerta a fisioterapeuta Maria de Castro Monteiro Loffredo, é que os pais ou responsáveis precisam estar atentos para a compra do modelo correto de dispositivo.

Do contrário, se as crianças estiverem usando assentos acima da sua idade ou abaixo do recomendado, elas poderão sofrer graves lesões.

O estudo teve início em 2006, sob orientação do professor Celso Arruda, e foi desenvolvido em colaboração com o Instituto de Transporte da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Carros mal projetados

Loffredo não tinha se convencida de que a falta de adesão aos assentos no país seria um mero capricho. A fisioterapeuta desconfiou que poderia haver algo com o quesito conforto que inviabilizasse a sua adoção.

Esta foi uma das primeiras questões que lhe saltou à vista. Segundo a pesquisadora, com o decorrer da pesquisa, ficou óbvio que o carro não tinha sido projetado pensando no transporte das crianças, como um recurso para segurá-las no veículo.

"Os próprios cintos de segurança são idealizados exclusivamente para adultos", menciona. "Hoje, contudo, já se estuda uma adaptação, o que será um grande avanço."

Além disso, relata, o que poucas pessoas imaginam é que, quando a criança vai se tornando mais velha, começa a perceber que o seu assento é diferente do banco do adulto. É assim que ela não vê mais razão para usar o seu porque, afinal de contas, já está ficando grande.

No momento, existe nas montadoras do setor automobilístico uma grande preocupação em se criar um assento cada vez mais ergonômico, mas para o adulto. Por que a mesma preocupação não se estende também às crianças?, inquire Loffredo.

Segurança e conforto

A pesquisadora ponderou alguns pontos para sondar, mediante um método específico de análise, o conforto e a segurança do assento infantil. A fisioterapeuta desenvolveu um método avaliando alguns tipos de assentos infantis existentes no mercado brasileiro, que contemplam cada fase da estatura da criança.

Dessa forma, os assentos infantis são divididos em grupos de massa, que são o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação (booster) com e sem assento de costas. A fisioterapeuta optou por analisar as cadeirinhas e os boosters.

Para estudar o nível de segurança, um critério de avaliação foi desenvolvido e relacionou o local de passagem das tiras e a posição anatômica por onde elas passam na criança. Nesse método, Loffredo identificou os pontos que seriam ótimos para a sua passagem, garantindo ótimo nível de segurança para as crianças no caso de acidente. Assim, a avaliação focou estes pontos em diferentes assentos. Se a tira não estava passando no ponto anatômico de referência, então era possível ocasionar lesões, constata.

Para a pesquisadora, a dúvida das mães é de certa forma comum quando chega a hora de posicionar corretamente o filho no carro. Mas isso pode ser perfeitamente solucionado com uma simples inspeção dos pontos de passagem das tiras, feita em comparação com os lugares que seriam os adequados.

Instalação da cadeirinha

 
 

Com relação às cadeirinhas, as tiras podem ser posicionadas de diferentes modos, posto que o próprio dispositivo fornece esta opção. Para a tira que passa no ombro, o manual mostra até três opções de posicionamento, isso porque este dispositivo é empregado por crianças de um a quatro anos.

Conforme as crianças vão crescendo, as tiras têm que ir acompanhando a altura do ombro delas. Se o responsável estiver desatento e não mudar as tiras, alguns ensaios comprovaram que o impacto poderá ocasionar sérias lesões de cabeça, além de provocar um grande desconforto para a criança.

No caso do assento de elevação, as crianças usam o cinto de segurança do próprio carro. Este dispositivo voga para crianças de cinco a sete anos e meio de idade ou com altura até 1,35 metro.

Nesse caso, a tira de ombro tem, como ponto de referência no corpo da criança, o ponto de encontro das clavículas. A tira não deve pegar esta região. Ela teria que ficar situada entre o pescoço e o ombro da criança. Assim, no caso de um impacto, a tira estaria longe da traqueia e de provocar uma lesão.

Já a tira abdominal, se ela estiver passando muito acima do abdômen, com o impacto poderá causar lesões nesta região. "A referência deve ser o osso do quadril, que serve de âncora e não permite que a criança escorregue, prejudicando os órgãos internos."

A tira abdominal, quanto mais baixa, melhor. É isso que o booster faz com a criança quando ela é pequena: ele a eleva, ajudando a posicionar a tira abdominal, de forma que ela fique bem abaixo, tendo como referência as partes mais proeminentes do osso do quadril, ou seja, as espinhas ilíacas ântero-superiores.

No estudo realizado, a fisioterapeuta constatou que muitas lesões ocorreram por causa do uso incorreto dos assentos, as quais poderiam ter sido evitadas se essas simples atitudes fossem tomadas. "Tais situações podem resultar em lesão abdominal e de coluna vertebral, dentre as mais comuns", acentua.

Erros mais comuns

Um erro bastante comum em relação ao uso dos assentos infantis, pontua Loffredo, é que, mesmo sabendo que todas as crianças têm que usar a cadeirinha, os pais infelizmente prosseguem não conseguindo diferenciar um modelo do outro.

Um típico caso de uso incorreto é a graduação prematura do assento, ou seja, a criança usa uma cadeirinha que é designada para um grupo maior de crianças, "ao passo que deveria ser usada de acordo com a sua faixa etária ou peso."

Os pais, muitas vezes, colocam a criança em assentos quando ela ainda tem idade para usar a cadeirinha. Isso provavelmente irá ocasionar o posicionamento incorreto das tiras, passando pelo pescoço e abdômen. Como resposta, a criança tende a colocar a tira de ombro atrás das costas, o que é altamente perigoso para ela no caso de impacto.

Outro erro frequente consiste em deslocar a tira do ombro e a criança ficar presa apenas pelo abdômen, quando ela usa as cadeirinhas. Esta é uma situação demasiadamente preocupante. É que o sistema de cinco pontos, sistema de tiras usado nas cadeirinhas, segue parâmetros objetivos de segurança, isso porque a criança até quatro anos possui estruturas ósseas muito frágeis. A sua cabeça é grande em relação ao corpo e também pesa mais. Quando ocorre um impacto, a cabeça é projetada. "Por isso usamos duas tiras no ombro para segurar mais o tronco e a cabeça, que são as partes mais frágeis do corpo da criança", revela.

Regulagem da cadeirinha

No estudo, a pesquisadora notou que realmente em algumas situações as tiras incomodam as crianças, razão por não quererem permanecer nas cadeirinhas. Se a graduação de altura das tiras estiver incoerente com a altura do ombro da criança, por exemplo tiras posicionadas muito abaixo da altura do ombro, ela terá mesmo um certo incômodo.

"Então é necessário regular o dispositivo, colocando a tira na graduação acima da onde estava posicionada", ensina. No caso particular das cadeirinhas, as tiras do ombro necessitam estar no mesmo nível do ombro das crianças, pois, em caso negativo, a criança vai se sentir desconfortável e desprezar as tiras.

Na avaliação de Loffredo, as cadeirinhas devem considerar os aspectos anatômicos das crianças de diferentes faixas etárias para ser desenvolvido um design perfeito. "Embora os manuais expliquem detalhadamente como usá-las, no caso de dúvidas sobre o uso e fixação no carro, os pais devem sempre procurar o local de aquisição da cadeirinha para eventuais esclarecimentos."

A fisioterapeuta relata que os acidentes de trânsito representam a maior causa de mortalidade em crianças de cinco a nove anos de idade no Brasil e aproximadamente dez mil crianças sofrem algum tipo de morbidade por ano no Brasil, estando entre os dez países que possuem maior número de mortes no trânsito. É importante ainda ressaltar que os acidentes de trânsito são uma causa evitável de morte e por isso Loffredo salienta que as leis e os regulamentos sobre a segurança veicular devem ser seriamente respeitados

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Digestão dos alimentos

A digestão e a absorção dos alimentos não ocorrem em uma única etapa, estes são processos contínuos com várias reações químicas e mecânicas ocorrendo simultaneamente, portanto qualquer falha em alguma das fases dificulta as demais (MAHAN E STUMP, 2003).

O sistema digestivo se estende da boca ao ânus (MAHAN E STUMP, 2003).

Da boca ao esôfago

Na cavidade bucal a saliva atua como um lubrificante, umedecendo os alimentos. Essa saliva é capaz de hidrolisar o amido em maltose ou até outros polímeros de glicose através de sua enzima amilase salivar (ptialina) (HARPER et al., 1985).

Os dentes são órgãos admiravelmente projetados para a mastigação, cujo qual auxilia na digestão do alimento e aumenta a facilidade com que este seja lançado do estômago para o intestino delgado, e então para os demais segmentos do intestino (GUYTON, 1998).

Quando o alimento está pronto para ser deglutido, é voluntariamente comprimido e empurrado para trás até a faringe, em um ato reflexo. Toda a etapa faríngea da deglutição ocorre em menos de dois segundos, interrompendo assim a respiração por apenas uma fração do ciclo respiratório habitual. Mesmo quando a pessoa está falando, a deglutição interrompe a respiração por um tempo tão curto que dificilmente é percebido (GUYTON, 2005).

O esôfago transporta alimentos e bebidas da cavidade oral e faringe para o estômago e seus movimentos são organizados especificamente para essa função (MAHAN E STUMP, 2003; GUYTON, 2005).

Estômago

Uma vez no estômago, os alimentos são diluídos com mais fluídos e misturados com enzimas proteolíticas. Até este ponto ocorreram pequenas quantidades de digestão de amido e lipídeos, mas a principal função digestiva do estômago é a digestão parcial das proteínas (MAHAN E STUMP, 2003; HARPER et al., 1985).

Quando os alimentos estão na consistência e concentração apropriadas, o estômago permite a passagem de seu conteúdo para o intestino delgado.

Do intestino ao ânus

No intestino se dá a maior parte da digestão, já que cerca de 90% dos alimentos ingeridos são absorvidos durante a passagem por seus oito metros. Nos primeiros cem centímetros ocorre a digestão e a absorção da maioria dos gêneros ingeridos. Ao longo do comprimento restante, macronutrientes, minerais, vitaminas, oligoelementos e a maioria da água remanescente são absorvidos antes de atingir o cólon, tornando este conteúdo então gradualmente mais sólido ao atingi-lo (MAHAN E STUMP, 2003; HARPER et al., 1985).

Existem duas vias gerais para o transporte das substâncias absorvidas pelo intestino: as veias do sistema porta, que vão diretamente ao fígado; e os linfáticos da área intestinal que, ao fim, vão ter ao sangue por intermédio do sistema linfático e do ducto torácico (HARPER et al., 1985).

O cólon reabsorve os eletrólitos e alguns produtos finais da digestão, também fornece armazenamento temporário para produtos de excreção, que servem como um meio para a síntese bacteriana de algumas vitaminas.
E por fim o reto e ânus controlam a defecação (MAHAN E STUMP, 2003).

Semente de Linhaça


Saúde & Qualidade de Vida - Saúde & Nutrição

O que é a semente de linhaça?

A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum L.), uma planta de flores azuis pertencente à família das Lináceas, original do Canadá. Atualmente tem sido alvo de muitos estudos devido a sua ótima qualidade nutricional, que tem promovido muitos benefícios para a saúde humana. A linhaça possui alta concentração de proteínas, minerais e vitaminas, além de possuir uma excelente qualidade de gorduras. Além disso, a linhaça é a semente mais rica em ômega-3 (PUFA), ácido alfa-linolênico (ALA) e a maior fonte alimentar de lignanas (Bassett et al, 2009).

Sua composição de lipídeos varia entre 36 e 42%, principalmente de ômega-3. Apresenta uma quantidade alta de proteína, cerca de 21 a 26% da composição total. Em relação aos carboidratos, estes equivalem a 30% da composição da linhaça, sendo 28% apenas fibras, entre solúveis e insolúveis. (Cunnane et al, 1993)

As atividades biológicas mais pesquisadas da linhaça referem-se ao ácido alfa-linolênico (ALA), as lignanas e, a pouca extensão aos polissacarídeos solúveis (goma), sendo que a linhaça é a fonte proeminente e a mais abundante destes componentes. (Credídio, 2005)

Linhaça marrom x Linhaça dourada

Do ponto de vista nutricional, elas são semelhantes e possuem poucas diferenças na quantidade dos nutrientes. A linhaça dourada é proveniente de climas frios e são cultivadas sem agrotóxicos, já a linhaça marrom, mais fácil de encontrar e mais barata, é cultivada em regiões de clima quente e úmido (o que freqüentemente exige o uso de agrotóxicos) e possui uma casca mais resistente. (Lichtenthäler, 2009)

No Brasil o cultivo de linhaça dourada é bem mais recente do que o de linhaça marrom, sendo que somente no final do ano de 2006 foi feita a primeira colheita desta coloração. Até então essa variedade era importada do Canadá. Comparando-se a composição das linhaças brasileira com canadenses, percebem-se algumas diferenças. As linhaças brasileiras apresentam maior concentração de fibras: 38,89 a 42,13g/100g, enquanto que nas canadenses as concentrações variam de 30,5 a 36,8g/100g. O conteúdo de lipídeo da linhaça marrom também é menor do que os encontrados nas canadenses (39,8 a 45,6g/100g). Quanto ao perfil de ácidos graxos, a linhaça dourada se assemelha mais a canadense, sendo a última mais rica em acido graxo ômega 3 (57,4%). (Lichtenthäler, 2009)

Benefícios

LIGNANAS - A linhaça contém lignanas, que são compostos fitoquímicos similar ao estrogênio, que tem propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon.  A linhaça contém o principal precursor da lignana vegetal, que é convertida em enterodiol e enterolactona pela ação bacteriana no trato intestinal (Jungetrom et al, 2007).

VITAMINA E - A vitamina E presente na casca da linhaça ajuda a combater o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas, através da proteção dos ácidos graxos poliinsaturados à oxidação. (Cunnane et al, 1993)

GORDURAS - O ômega-3, ômega- 6, ômega-9 e as gorduras poliinsaturadas presentes na linhaça são poderosos aliados no combate a problemas cardiovasculares, obstrução de artérias e redução do mau colesterol (LDL). Os ácidos graxos da linhaça são antioxidantes, ou seja, combatem os radicais livres causadores de várias doenças, reforçando as defesas do corpo. (Credídio, 2005).

A linhaça foi identificada recentemente como uma fonte alternativa de ômega-3 (PUFAs) que possui importantes benefícios para a saúde cardiovascular. O ácido alfa-linolênico (ALA) também demonstra benefício significante contra as doenças do coração. Além disso, evidências epidemiológicas sugerem que o ácido alfa-linolênico (ALA) reduz o risco do câncer de mama nas mulheres, reduz a gordura corporal, auxilia na perda de peso e controla o diabetes inicial (Oomah, 2001).

FIBRAS - A linhaça também é uma boa fonte de fibra dietética. As fibras solúveis e insolúveis, quando digeridas, formam uma massa viçosa que pode diminuir a circulação de colesterol total e LDL através do aumento do tempo de trânsito e o aumento da excreção de bile. Carter (2003), afirma que a fibra dietética contida na semente de linhaça, ao se misturar ao volume dos resíduos no intestino, aumenta o movimento da bile no sistema gastrintestinal.
Destaque para a lignina vegetal, fibra insolúvel, que possibilita a eliminação de microorganismos intestinal, permitindo um equilíbrio entre as bactérias intestinais. Pode também reduzir o colesterol por se ligar aos ácidos biliares no intestino. Dá mais volume e fluidez para as fezes, contribuindo para a melhora de casos de prisão de ventre. (Rothenburg, 2003)

PROTEÍNA - A proteína contida na semente da linhaça é também uma fonte excelente da arginina, glutamina e histidina, os três aminoácidos que possuem efeitos significativos nas funções imunes do corpo. O índice elevado do cisteína e metionina na linhaça pode impulsionar os níveis antioxidantes do corpo, estabilizando o DNA durante a divisão celular e reduzindo o risco de determinadas formas de câncer. (Oomah, 2001).

COLESTEROL - O consumo moderado e diário de linhaça pode auxiliar na redução do colesterol total circulante e os níveis de LDL, e pode também diminuir vários marcadores associados a doenças cardiovasculares em humanos. Estudos sugerem que a fibra dietética e/ou a lignana contida na linhaça promove uma ação hipocolesterolêmica. (Bassett et al, 2009) (Cunnane et al, 1993)
A linhaça tem exibido efeito cardioprotetor tanto em estudos clínicos como em modelo animais. No entanto, o mecanismo exato pelo qual a linhaça inibe o desenvolvimento de aterosclerose está apenas começando a ser esclarecido. (Bassett et al, 2009)

Apresentações da linhaça

A linhaça pode ser encontrada em 4 formas: sementes, farelos (farinhas), desengordurada e o óleo de linhaça. O óleo de linhaça não contém nem fibra dietética nem lignana, enquanto a linhaça desengordurada é rica em fibra e lignana e pobre em ácido alfa-linolênico (ALA) (Bassett et al, 2009). Para se aproveitar os benefícios tanto dos ácidos graxos quanto das fibras o ideal é que a linhaça seja triturada no liquidificador e consumida, pois a casca é resistente e de difícil digestão. E é importante evitar que a linhaça triturada não fique muito tempo exposta a luz, alteração de temperatura ou umidade, pois a gordura presente nela pode se oxidar e perder suas propriedades.

As sementes ou farelos podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos. Segundo Credídio (2005), a recomendação de consumo de linhaça é de 1 a 3 colheres de sopa diárias.

Dor Mamária

A dor mamária, também chamada de mastalgia, é a queixa mais comum em serviços de mastologia e importante motivo de consultas ao ginecologista, pois seu aparecimento preocupa e incomoda muitas mulheres. Acomete tanto mulheres jovens, na pré-menopausa, como também mulheres na menopausa.

Costumamos classificar a mastalgia como sendo cíclica ou não-cíclica. A dor de origem cíclica, é aquela que está relacionada com o ciclo menstrual, aparecendo geralmente no final e durando até o início do próximo ciclo. Este tipo de dor está relacionado com uma entidade denominada Alteração Funcional Benigna de Mama (AFBM), que antigamente era chamada de displasia mamária.

A Alteração Funcional Benigna de Mama não deve ser considerada uma doença, mas uma alteração no funcionamento da mama. É decorrente de mudanças que se desenvolvem ao longo do ciclo menstrual por ação hormonal, refletem distúrbios do desenvolvimento e involução mamária.

Os principais achados na AFBM são dor mamária, formação de pequenos cistos bilaterais e aumento das mamas no mesmo período, refletindo para a mulher dor, nodulações, espessamentos em um determinado período do ciclo menstrual.

A dor mamária não-cíclica, que não está relacionada com o ciclo menstrual, deve ser classificada como sendo de origem mamária ou não-mamária. Na mastalgia de origem mamária, a nodularidade é menos freqüente do que nas mulheres portadoras da mastalgia de caráter cíclico.

As alterações que mais acontecem neste grupo são a ectasia ductal, a adenose esclerosante, as mastites entre outras. Essas doenças são específicas e cada uma deve ser tratada separadamente.

A mastalgia de origem não-mamária na verdade corresponde a uma dor referida na mama mas que é causada por outros órgãos. Pode-se originar em processos musculoesqueléticos, articulares, vasculares, alterações pleurais, digestivas e também por neurites, que são inflamações nos nervos. Geralmente acontece apenas em uma mama e não bilateralmente como em alterações de origem hormonal.

A ocorrência de dor mamária geralmente não está ligada ao câncer de mama, mas isso não exclui a existência do mesmo.

O fator psicológico é muito importante e está muito ligado à dor mamária, sendo importante no tratamento uma boa orientação nesse sentido.

O tratamento deve começar com uma boa investigação da causa, que deve ser feito em consulta especializada, exame das mamas e eventuais exames complementares como mamografia e ultrassonografia se necessários. Sabendo-se a causa da dor o tratamento se torna na maioria das vezes simples, com bom resultado.


*Dr. Marcelo Philip Leonardo é especialista em mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia com formação no Instituto Nacional do Câncer (RJ) e Hospital Sírio Libanês (SP).

Você sabia que a catarata também pode afetar as crianças?


 

Apesar de se manifestar normalmente a partir dos 50 anos, a catarata não é um problema exclusivo dos adultos. As crianças podem nascer com o cristalino (a lente natural do olho) opaco, ter a visão embaçada e cores esmaecidas ainda na infância.

Muitas vezes causada por doenças na gravidez, como a rubéola, citomegalovirus (CMV) e outras infecções, ou ainda relacionada a fatores genéticos, a catarata congênita exige tratamento urgente para evitar a perda parcial ou total da visão. Segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das principais causas de cegueira infantil tratável e passível de prevenção.

Entenda a doença

A catarata leva a uma baixa visual do olho acometido, que geralmente só pode ser melhorada com realização de cirurgia. Em crianças assume maior gravidade, já que, se não tratada rapidamente, pode se tornar irreversível.

"A estrutura ocular perfeita é desenvolvida até os três meses de idade e a catarata congênita, se não diagnosticada a tempo, pode prejudicar esse desenvolvimento, impedindo que a criança desenvolva uma visão de boa qualidade ao longo da vida", explica a oftalmopediatra Virgínia Cury, do Hospital Oftalmológico de Brasília.

A catarata pode ser dividida da seguinte forma:

- Catarata congênita: presente no nascimento ou que aparece logo após o parto;

- Catarata adquirida: aquela que ocorre mais tarde e que, normalmente, está relacionada com alguma causa específica, como traumas ou doenças sistêmicas.

Como prevenir

De acordo com a oftalmopediatra Virgínia Cury, a melhor forma de prevenir ou diagnosticar precocemente a catarata congênita é com o acompanhamento pré-natal e um exame ocular no recém-nascido. A doença pode ser diagnosticada já nos primeiros momentos de vida, no exame do olhinho, obrigatório por lei em todas as maternidades brasileiras.

"É importante que a mãe vá a todas as consultas e faça todos os exames exigidos no pré-natal para que se consiga prever alguma irregularidade no desenvolvimento da criança e para que, ao nascer, possam ser tomadas as devidas providências, evitando a perda da visão do bebê", acrescenta a oftalmopediatra.

Além de se manifestar no nascimento, a catarata também pode acometer crianças na média infância. Fatores como traumas oculares, inflamações dentro do olho (uveítes) e o uso inapropriado de medicamentos corticoides podem desenvolver a opacidade no cristalino.

Apesar de silenciosa, a catarata infantil tem sintomas que podem ser percebidos tanto pela criança quanto pelos pais ou professores. O principal deles é a leucocoria ou reflexo pupilar branco. Outros sinais são: estrabismo, nistagmo (situação em que o olho apresenta movimentos não coordenados em diversas direções) e microftalmia (olho de tamanho menor que o normal).

"O paciente apresenta baixa visão, embaçamento, dificuldade para enxergar. A criança também pode apresentar dificuldade para reconhecer pessoas perto ou para ver televisão. Há situações em que pais descobrem que há algo errado com os olhos dos filhos ao tirar fotos e perceberem um reflexo branco na imagem. Em todos os casos, é importante trazer a criança imediatamente para uma avaliação médica", ressalta Virgínia Cury.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CÂNCER DE MAMA, COMO PREVENIR


 


 

Viver com saúde é ter conhecimento sobre as doenças e como evita-las. O câncer de mama precisa ser diagnosticado cedo para aumentar as chances de cura. No Brasil, uma em cada cinco mulheres que têm câncer de mama morre, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2010 são previstos 49 mil casos e desses 11 mil não irão se curar da doença.


 

Para tentar reverter esses números e aumentar a sobrevida das mulheres o INCA lançou sete dicas que devem ser seguidas no combate ao câncer de mama. As dicas são:


 

1 – Ter amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama;


 

2 – Estar alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procurar avaliação médica;


 

3 – Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tem direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias;


 

4 – As mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia a cada dois anos;


 

5 – O serviço de mamografia deve participar de programa de qualidade em mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias;


 

6 – Manter o controle do peso corporal e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama e


 

7 – A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, deve ser feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama.




 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As três principais razões para tomarmos café da manhã

1. Melhor desempenho. Aqueles que tomam café da manhã têm uma atitude mais positiva diante da escola e do trabalho, além de um melhor desempenho. Um estudo de Boston mostrou que crianças que começaram a tomar café da manhã aumentaram significativamente suas notas e chegaram atrasados ou faltaram à aula com menos freqüência.

2. Melhor nutrição global. Pessoas que tomam café da manhã estão mais suscetíveis à aquisição dos nutrientes de que seus corpos necessitam. Um estudo de Louisiana descobriu que pessoas as quais pulavam esta refeição raramente alcançavam sequer dois terços das exigências nutricionais diárias, relativas à maioria dos minerais e das vitaminas.

3. Melhor controle de peso. O café da manhã eleva a taxa metabólica do corpo no começo da manhã; assim, queimar calorias torna-se mais rápido do que se a refeição matinal houvesse sido pulada. Por isso, pessoas que tomam café da manhã mantêm o seu peso com maior facilidade do que aquelas que não o fazem.

Um estudo com 2.900 americanos, com idades entre 18 e 30 anos, e que durou 10 anos, mostrou que a ingestão do café da manhã diário pode reduzir o risco de obesidade ou de desenvolvimento de sinais que levam ao diabetes (síndrome de resistência à insulina) em 35% a 50%, em relação a pessoas que pulam a refeição matinal.

Estas acabam ingerindo mais calorias durante todo o dia, e tais calorias adicionais são consumidas através de alimentos com alto teor calórico e baixa qualidade nutritiva, ao invés das comidas ricas em nutrientes, típicas do café da manhã. Fazer esta refeição permite uma melhor chance de queimar calorias, uma vez que o consumo é feito no início do dia.

Estudos também mostraram que homens que consomem ao menos uma porção de grãos, e outros tipos de cereais matinais, tinham 20% a menos de chances de morrer por doença cardíaca, diabetes ou outras causas.

As chances de desenvolver a síndrome de resistência à insulina, uma desordem metabólica na qual o organismo não usa eficientemente o açúcar do sangue, podem aumentar nas pessoas com alta concentração de gordura abdominal, elevada pressão sangüínea e altos níveis de açúcar.

Quando o corpo é privado de alimentos, pode ocorrer a hipoglicemia (baixo açúcar no sangue); quando a comida é introduzida, os níveis de insulina sobem, e esta substância lhe leva a converter e armazenar o excesso de açúcar como gordura.

O corpo humano não pode viver sem insulina, mas manter balanceados os seus níveis, sem períodos de muita elevação, é muito mais saudável.

Estudos após estudos têm indicado que o café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia, e agora nos sabemos o porquê.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Porque o pênis não cresce

Ao contrário do que muitas pessoas pensam o pênis não é um órgão muscular puramente, mas sim, um órgão de natureza anatômica predominantemente vascular em comparação com a porção muscular.

Atualmente, temas sobre sexualidade, dentre eles, a disfunção erétil (DE), vêm sendo divulgados pela mídia com grande freqüência, porém, é bom saber, que a manutenção da freqüência da atividade sexual para o homem ao longo de sua vida, pode prevenir uma atrofia do órgão (diminuição do tamanho do pênis). Por outro lado, não é correto pensar que uma atividade mais intensa ou qualquer forma de produzir uma ereção artificialmente, possa levar a um aumento do tamanho do pênis.

O homem nasce geneticamente definido quanto às suas caracteríscas físicas, porém, algumas delas são modificáveis. Por exemplo, os músculos esqueléticos são passíveis de serem modificados quando o indivíduo se exercita ou pratica atividade física muscular intensa. Entretanto, outras características como estatura corporal, tamanho do pé, do braço, da orelha, nariz, pênis, não são modificáveis por meio de exercícios ou incremento das atividades desses órgãos. Certos casos, diagnosticados com retardo do crescimento corporal (de forma geral) devido a deficiência hormonal podem ser corrigidos no período antes da puberdade, isto é, antes do indivíduo se tornar adulto.

O pênis é um órgão de natureza mista e exerce também função mista. Como parte do sistema urogenital, ele desempenha a função de condutor da urina para o meio externo e também desempenha a função de órgão sexual para a atividade sexual. Os corpos cavernosos do pênis possuem uma natureza anatômica vascular, sendo que o fenômeno da ereção peniana ocorre quando o sangue ocupa completamente os corpos cavernosos e a musculatura lisa que os envolve se relaxa completamente, permitindo que o sangue ali permaneça aprisionado, garantindo a rigidez peniana até o final do ato sexual.

Em relação à participação do pênis quanto à função da excreção urinária, isto se faz pela uretra, parte do órgão anatomicamente constituída por tecido muscular e pela porção denominada corpo esponjoso, semelhante aos corpos cavernosos, também de natureza predominantemente vascular.

Há um grande equívoco por parte de muitos homens, de todas as idades, ao pensar que podem alongar seu pênis, por meio de cirurgias ou com uso de aparelhos oferecidos e divulgados na internet. Não é possível aumentar o tamanho original dos corpos cavernosos e glande do pênis com o objetivo estético e puramente para proporcionar um tamanho maior do pênis.
Homens com DE, os quais apresentam uma co-morbidade para a saúde sexual, como Diabetes Mellitus, Hipertensão arterial, Dislipidemias, etc., a colocação de próteses penianas, sejam flexíveis ou hidráulicas, não podem exceder o tamanho original do pênis.

A prótese peniana deve ser muito bem ajustada ao tamanho físico normal do pênis. A função da prótese é restabelecer a rigidez ideal do pênis que não é conseguida naturalmente, devido a uma falência funcional dos corpos cavernosos do pênis. Neste tipo de tratamento, os cilindros de silicone devem ocupar o espaço que deveria ser preenchido por sangue e não por músculo, para que ocorra rigidez suficiente para iniciar e completar o ato sexual.

Finalmente, exercícios físicos musculares são bons para músculos esqueléticos, ossos, circulação geral e para a saúde como um todo. O incremento da freqüência da atividade sexual pode preservar a integridade do órgão e a qualidade de vida, mas não garante o seu declínio natural ou o crescimento adicional do pênis.

Prof. Dr. Antonio Barbosa de Oliveira Filho
Médico urologista – Crm 36126

Brasileiros desconhecem sintomas do AVC, alertam especialistas


 


 

Acidente vascular cerebral

A cada cinco minutos, um brasileiro morre por causa de um acidente vascular cerebral (AVC), segundo dados da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com base em informações do Ministério da Saúde. São quase 100 mil mortes por ano no Brasil.

Durante o Dia Mundial de Combate ao AVC, especialistas alertaram que a maioria dos brasileiros desconhece os sintomas da doença e não procura o médico.

Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, impedindo o sangue de chegar a outras áreas do cérebro.

"As pessoas esperam se vão melhorar e não procuram a emergência", alerta a integrante do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da ABN, Sheila Martins.

Sintomas do derrame

Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC.

Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla.

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo.

Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.

Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento.

"A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento", disse.

Pontes informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.

Atendimento pós-derrame

A recomendação é que o paciente inicie o tratamento cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes.

Um levantamento da Associção Internacional de AVC (ISS,em inglês) constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.

Os especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida - entre eles praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol.

A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.

Tratamento para o AVC

Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Atualmente, 62 hospitais públicos e privados oferecem o tratamento adequado, contra 35 em 2008, segundo a neurologista Sheila Martins. "Temos ainda muito a fazer", alertou.

Em um ranking nacional feito pela neurologista, o Rio Grande do Sul aparece com a maior taxa de mortalidade por AVC no país - 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, por Pernambuco e pelo Paraná. O cálculo é baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.

A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida.

 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Persistência para o Aleitamento Materno

Mães Sem Leite Suficiente


Muitas mulheres, que após o nascimento de seus filhos, acham que o leite que produzem não é suficiente para alimentá-los, devem procurar os reais fatores, antes de recorrerem às mamadeiras, pois a amamentação é um ato que demanda prática,e alguma insistência. Segundo especialistas, as reclamações mais frequentes é de que o leite, que as mães produzem, não satisfaz o bebê, porque é fraco ou possui quantidade insuficiente.

Opiniões de Especialistas

Os profissionais especializados em aleitamento materno, orientam que muitas mães, ficam inseguras na hora da amamentação,e alguns fatores contribuem para isso,como por exemplo, no primeiro mês de amamentação, é normal a mulher ter muito leite, porém a partir do terceiro mês, o leite tende a se estabilizar, e as mães costumam achar que houve uma queda na sua produção,o que é um pensamento incorreto.

O Colostro Como Alimento

O colostro é uma espécie de precursor do leite da mãe, com aparência de aquosa e, é produzido após o parto,antes do leite materno descer, o que geralmente acontece até setenta e duas horas após o parto. Pelo seu aspecto semelhante a um soro, muitas mães acham que, ele não é o bastante para alimentar o recém-nascido, mas o colostro consegue sustentar o lactente. Por ser produzido normalmente em pouca quantidade,as mulheres acham que quando a criança chora, provavelmente está com fome, quando na realidade podem estar chorando por outro motivo. Até mais ou menos, os quatro meses de vida , os recém-nascidos apresentam cólicas,pois seu intestino está em fase de maturação,e nesse período eles costumam chorar muito, por isso as mães devem ficar atentas, para verificar se a criança está realmente com fome, antes de achar que seu leite é insuficiente.

Fatores que Influenciam na Produção do Leite

Segundo especialistas, há alguns fatores que podem ter influência na produção do leite materno. No ato da amamentação, a mulher deve ingerir grande quantidade de líquidos, como água, leite ou suco, para que seu leite seja suficiente para o bebê. É aconselhável evitar estresse, e autoestima baixa, pois esses sentimentos podem interferir no aleitamento, pois a amamentação também está relacionada ao lado psíquico materno, por isso, se ela estiver com a sensação de bem-estar, seu filho será melhor alimentado. A mulher deve se preparar para o aleitamento, posicionando o bebê de maneira correta, na aréola mamária,com o queixo encostado no seio. É aconselhável que o lactente, mame nos dois seios, alternando-os em cada mamada (Se primeiro mamou no direito, a próxima mamada será no esquerdo). A mãe deve acompanhar o peso do recém-nascido, e se ele estiver ganhando cerca de 700 gramas por mês, é sinal que a quantidade de leite está sendo suficiente para o bebê, e a mãe deve sempre procurar um pediatra capacitado,para fazer esse acompanhamento.

Insistência no Aleitamento

Oa profissionais especializados, orientam as mães que persistam na amamentação, pois o leite materno é muito importante para o desenvolvimento da criança, e seu ato de sugar o seio é que estimula o cérebro da mãe, a produzir mais leite. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o leite como fonte de alimentação exclusiva dos bebês, até seis meses de vida, e como complementar até os dois anos de idade. Se as mães ficarem ansiosas, por não se acharem em condições de amamentar, devem procurar um profissional especializado que as oriente.O contato da mãe com o filho,pode ajudar às mulheres nessa condição, já que a proximidade entre eles, além de ser benéfico para o aleitamento, ainda fortalece os laços afetivos entre os dois. A alimentação da mulher após o parto, também é importante para a produção do leite, e deve ser baseada no consumo de alimentos, ricos em ferro,carboidratos e vitaminas A e E. Estudos científicos comprovaram que, o ferro é um nutriente essencial para o desenvolvimento do sistema neurológico da criança. Por isso, uma alimentação correta, é essencial para aumentar a qualidade, da produção do leite materno.

Flavio Coutinho

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Alimentos que não saciam a fome


 

Há alimentos que, ao invés de matar a fome, deixa a pessoa com mais fome. E isso não é apenas uma impressão. Estudo publicado recentemente pelo Journal of Clinical Investigation prova que certos alimentos realmente estimulam que continuemos a comê-los. Em vez de saciar, dão mais fome.


 

Pesquisadores apontam que mecanismos fisiológicos e características específicas de alguns alimentos podem levar as pessoas a comerem mais do que deveriam, burlando os mecanismos que levam à sensação de sociedade.


 

Fuja dos alimentos que não saciam a fome:


 

- Batata frita;

- Pipoca;

- Sorvete;

- Refrigerante;

- Chocolates e doces em geral;

- Pães brancos;

- Fast food;

- Sopas industrializadas;

- Massas de trigo branco;

- Biscoitos salgados com sabor artificial e

- Refinados.


 

Alimentos que são ótimos para serem consumidos:


 

- Pães e biscoitos integrais;

- Picolé de frutas;

- Sucos naturais ou a fruta in natura;

- Castanha de caju;

- Frutas secas;

- Sanduíche integral e

- Refeições com comida de verdade, tais como feijão, arroz, carne e saladas.


 

E você como está sua alimentação, tem procurado por alimentos mais saudáveis? Quanto mais cedo mudar mais tempo de vida saudável terá.