domingo, 25 de setembro de 2011

Conheça os alimentos que previnem o câncer de próstata



A partir dos 45 anos, o homem deve começar a fazer consultas anuais com o urologista para acompanhar a saúde da próstata, já que os casos de câncer nessa região se tornam mais comuns a partir dessa idade. Apesar do preconceito ainda existente com o exame de toque retal, a consulta é fundamental para garantir a saúde masculina, já que este tipo de câncer é um dos que provoca muito sofrimento e o maior número de mortes em todo o mundo. Realizar a consulta todo ano pode garantir a longevidade dos homens, já que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Mas a dieta também desempenha um papel importante na incidência do câncer de próstata, porque existem alimentos que previnem e outros que podem influenciar o aparecimento da doença, em pacientes com pré-disposição. Desta forma, conhecer os alimentos que ajudam à prevenção pode favorecer uma boa qualidade de vida para homens de todas as idades. 

Fazer uma dieta seletiva, portanto, é fundamental para a saúde do aparelho reprodutor. O melhor é que as opções indicadas para prevenir o câncer na próstata são muito saborosas, e podem ser facilmente encontradas. Acompanhe:

Vegetais verde-escuros: como possuem grandes quantidades de ácido fólico, nutriente que combate o efeito dos radicais livres nas células, vegetais como o brócolis, couve flor e espinafre combatem o câncer de próstata. Usar pelo menos uma variedade por dia não é um grande desafio e já garante um efeito muito positivo na prevenção. 

Leite: por ser uma bela fonte de vitamina D e cálcio, substâncias que ajudam no processo de eliminação de células que não estão funcionando bem, como é o caso das células cancerígenas. Além disso, essas sustâncias melhoram o funcionamento do sistema imunológico, ajudando a combater doenças. O consumo de 500 ml diários – somando-se o volume de derivados – já são suficientes. Ingerir mais do que isso pode ter o efeito contrário, aumentando as chances de desenvolver esse tipo de câncer. 

Alho e cebola: o consumo da dupla pode diminuir em até 30% as chances de câncer de próstata, de acordo com estudo publicado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI). Meia cebola ou dois dentes de alho por dia garante a quantidade desejável.  

Molho de tomate: o fruto é rico em licopeno, substância de alto poder antioxidante. Essa proteção pode diminuir em até 33% as chances de desenvolvimento de tumores na próstata, segundo estudo feito pela Universidade de Harvard. Mas o organismo só consegue absorver o licopeno de alimentos cozidos - o estudo americano mostrou que homens com mais de 50 anos, habituados a consumir molho de tomate ou catchup mais de 10 vezes por semana, podem diminuir em até 50% as chances da doença.

Soja: vários estudos indicam que a genisteína, um tipo de isoflavona presente no grão, aumenta a capacidade de autodestruição das células cancerígenas. Logo, assim como o leite que também desempenha essa função, a soja ajuda a prevenir este e outros tipos de câncer.  

Oleaginosas: nozes, amêndoas, avelã e amendoim contêm vitamina E, nutriente que melhora o funcionamento do sistema imunológico. Elas também são ricas em selênio, mineral com ação antioxidante e que ajuda na renovação das células. "Duas nozes por dia, por exemplo, já fazem muito bem à saúde da próstata.

Excesso de sódio no tempero pronto traz riscos de hipertensão



Requisito cada vez mais valorizado em nosso, a praticidade dos temperos industrializados para quem tem pouco tempo para preparar o próprio alimento pode comprometer severamente a saúde do coração. Motivo: além do cloreto de sódio já presente no sal, a maior parte das variedades apresentadas no mercado, buscando a conservação do produto, abusa do inimigo número 1 da saúde do coração, o sódio.

Uma pesquisa realizada no ano passado revelou que das 19 principais variedades do produto vendidas no Brasil, a alta concentração de sódio fez com que nenhuma tivesse o consumo recomendado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). 

Entre as amostras analisadas, com produtos em pó, pasta e tablete, três delas apresentaram níveis muito altos do mineral, com 70% da quantidade de sódio indicada para um dia inteiro. Fique atento: esses produtos, de acordo com a Proteste, são os temperos à base de alho e sal, vendidos sob a forma de pasta, em potes. 

Além de cardiopatas e hipertensos, o excesso de sódio afeta as pessoas com problemas renais, neurológicos e que usam medicamentos antidepressivos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha o consumo diário máximo de 2 g de sódio, o que até mesmo nutricionistas reconhecem que é uma quantidade facilmente ultrapassada, diante dos hábitos de consumo na atualidade. 

Nesse sentido, mudar costumes equivocados na mesa pode evitar significativamente a quantidade de pessoas com problemas de saúde no coração. Para evitar excessos, os médicos aconselham a substituição dos temperos prontos por ingredientes – realmente – naturais, explorando ervas para dar o aroma à comida, cebola e alho para dar gosto.

Malhação é um dos melhores meios de prevenir a osteoporose



Éverton Oliveira
A osteoporose é uma doença de evolução silenciosa, que quando instalada pode ser incapacitante para o indivíduo. O problema aparece quando o corpo não possui cálcio suficiente em quantidade insuficiente para manter a estrutura dos ossos de forma perfeita, com isso os ossos se tornam quebradiços e as fraturas passam a ser uma ameaça real para a vida das pessoas.

A massa óssea de um ser humano chega ao auge entre os 20 e os 25 anos, em ambos os sexos e se mantém estável até por volta dos 35 anos. Mas depois disso, homens e mulheres começam a perdê-la gradativamente. Como a expectativa de vida no Brasil e em muitos outros lugares do mundo vem aumentando progressivamente, o que forma populações de idosos mais numerosas, o problema tem se tornado cada vez comum e preocupado autoridades de saúde. Desta forma, a prevenção assume papel importante para evitar fraturas sérias, que são a consequência mais grave de osteoporose, sobretudo entre pessoas de mais idade.

Além de evitar o fumo e o uso excessivo de bebidas alcoólicas, a atividade física contribui muito na prevenção, pois aumenta a força do músculo exercitado e também do osso. Os dois são colocados para trabalhar em conjunto quando suamos a camisa. Isso acontece porque o músculo está ligado a um osso através de tendões. Quando praticamos qualquer exercício que trabalhe determinada região, os tendões fazem uma pressão maior no osso para que ele continue preso a um músculo maior. Isso obriga o osso a se adaptar e se fortalecer, aumentando a sua massa óssea com maior absorção de minerais (cálcio e fósforo).

Entre as possibilidades de atividade física buscando tal objetivo, a musculação é a mais eficiente, já que ela, como treinamento de força, desenvolve e mantém a estrutura muscular e óssea. Além de proporcionar um aperfeiçoamento no equilíbrio, por trabalhar o corpo de forma simétrica, é uma atividade de fácil controle de intensidade, com uma boa margem de segurança cardiológica, proporcionando uma melhora da coordenação motora e auxiliando na prevenção de fraturas. 

Além disso, o que liga um osso no outro e faz um sistema harmonioso de locomoção são as articulações. Elas, junto com os músculos, dão amplitude aos movimentos. Uma substância viscosa, formada por água e proteína, é responsável por lubrificar essas articulações e permitir o bom trabalho do esqueleto durante a locomoção 

Sem atividade física, esse líquido vai secando, surgindo graves problemas articulares. A cartilagem que protege o osso acaba se desgastando e pode surgir a artrite e depois disso, a artrose que é quando os ossos ficam em contato uns com os outros.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Seis em cada dez homens têm medo de ir ao médico para exames de rotina




Cardiologista Roberto Kalil destacou a importância do check-up periódico.

Urologista Fernando Almeida falou sobre próstata e outros problemas.




Seis em cada dez homens têm medo de ir ao médico. A maioria alega falta de tempo ou paciência. E muitas vezes, quando chegam ao consultório ou ao hospital, já estão doentes.
Em geral, uma sensação de onipotência impede os homens de encarar o profissional como aliado. Um eventual resultado negativo também os assusta de antemão, e aí nem fazem os exames de rotina ou não voltam para receber o diagnóstico.
O Bem Estar desta terça-feira (16) falou para eles e também para elas, as mulheres que ajudam maridos, pais e filhos a se cuidar melhor e evitar mortes precoces. No estúdio, o cardiologista Roberto Kalil e o urologista Fernando Almeida destacaram a importância de fazer um check-up periódico, mesmo sem nenhum sintoma físico.
O Ministério da Saúde recomenda que até os 40 anos, se não houver sinais de doença, o homem vá ao médico pelo menos uma vez a cada dois anos. Depois dessa idade, a frequência deve aumentar para uma vez por ano.
Os principais fatores de risco para a saúde masculina são: estresse, tabagismo, colesterol alto, hipertensão e esforço físico. No Brasil, 144 mil homens morreram por doenças do aparelho circulatório entre 2008 e maio deste ano. É um número que poderia ser menor, caso esses fatores fossem controlados.
Segundo estudo do Instituto do Coração (Incor), os fatores de risco para entupimentos dos vasos do coração e da região genital são os mesmos. Ou seja, um homem que tem disfunção erétil apresenta também mais risco de problemas cardíacos – e vice-versa.
Na pesquisa, os participantes com disfunção erétil tinham 50% mais pressão alta do que os fisicamente normais. Esse grupo também tinha 3,5 vezes mais diabetes, era mais obeso e 2 vezes mais viciado em cigarro, além de manifestar 53% mais chances de infartar nos próximos dez anos.
No estúdio, Almeida disse que na maioria das vezes o câncer de próstata é assintomático (os primeiros sinais só surgem quando a doença já está em estágio avançado). De acordo com o médico, de 20% a 30% dos pacientes se negam a fazer o exame de toque, que é indolor e leva menos de 30 segundos.
Mais comum que o câncer, porém, é a hiperplasia (aumento de tamanho) da próstata. Jato fraco, xixi lento e intermitente, gotejamento final que não acaba, esvaziamento incompleto da bexiga e idas constantes ao banheiro durante o dia e à noite são sinais de alerta.
O urologista falou, ainda, sobre tumor nos testículos – caso mostrado na novela "Insensato Coração" pelo personagem André, do ator Lázaro Ramos –, que atinge homens jovens, na faixa dos 25 aos 35 anos.
Por fim, Almeida comentou que 15% dos adolescentes têm varicocele, doença causada pelo aumento da temperatura nos testículos e pela dilatação das veias na região, que deveria ficar de 1 a 2 graus abaixo da temperatura corporal. Em geral, não há dor nem sintomas, mas as veias podem ficar mais aparentes.
O médico também destacou a importância de os adolescentes procurarem um profissional no início da vida sexual para fazer exames e esclarecer dúvidas.

Sistema imunológico forte depende de alimentação variada






Para manter a imunidade em dia basta ter uma alimentação balanceada. Você com certeza já ouviu inúmeras vezes essa frase, mas ela é totalmente verdadeira. Cuidar desse complexo sistema de proteção e combate de doenças, todos os dias é bem mais fácil do que muita gente costuma achar. 

A frase é correta porque não existe um só alimento que se deve consumir. O mais importante para a saúde é manter um padrão alimentar que inclua a maior variedade possível de tipos de alimentos. Uma alimentação saudável proporciona todos os nutrientes necessários, ricos em vitaminas, proteínas, gorduras, carboidratos. Afinal, o funcionamento adequado do sistema imunológico depende da boa nutrição, caso contrário, o corpo não produz número suficiente de células de defesa. Prova disso, é que as infecções são a principal causa de morte para pessoas desnutridas.

Outra frase batida, mas que faz todo sentido quando se fala em imunidade é que "quanto mais colorido o seu prato, mais nutrientes essenciais você vai consumir.” 

Portanto o segredo é comer o máximo de variações alimentares possíveis, sempre consumindo um pouco de cada grupo alimentar: carboidratos, vitaminas, sais minerais, fibras, proteínas e lipídios. Manter a imunidade do organismo em alta é uma tarefa diária e importante para munir o corpo de defesas diante do meio e contra possíveis doenças ou exposição a patógenos.

Através de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, é possível conservar a saúde do corpo e os anticorpos – proteínas responsáveis pela defesa do organismo e que atacam os invasores quando necessário – preparados.

Uma boa dieta consiste basicamente em comer alimentos variados e de forma harmônica, na quantidade e combinação corretas. Veja abaixo algumas dicas:

Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.

Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.

Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.

Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade.

Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.

O ômega-3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

Alimentos integrais prolongam sensação de saciedade





Os alimentos refinados têm vida útil maior, facilitando o estocagem, e maior aceitabilidade sensorial, com sabor e textura mais agradáveis. Por isso, são mais consumidos.

Já os grãos integrais, aqueles que não sofreram processo de refinação, conservando a parte mais externa, “a casca”. Por isso conservam mais nutrientes e, principalmente, têm muito mais fibras. Apesar de serem menos consumidos que os alimentos processados, eles fazem muito bem à saúde.



A maior vantagem dos alimentos integrais é que eles dão uma maior sensação de saciedade por serem absorvidos mais lentamente. O alto conteúdo de fibras nesse tipo de alimento faz com que carboidratos e gorduras fiquem retidos na luz do intestino junto com as fibras, sendo absorvidos mais lentamente.


Já os alimentos não-integrais, como o arroz comum e o pão branco, embora sejam ricos em carboidratos complexos, são rapidamente transformados em glicose e absorvidos. O aumento no nível de glicose que eles provocam induz à liberação de grandes quantidades de insulina e logo depois vem novamente a sensação de fome.

Os alimentos integrais induzem uma liberação lenta de insulina e a sensação de fome demora mais para se manifestar. Os alimentos integrais às vezes são até mais calóricos do que os alimentos não-integrais, mas a ingestão de uma quantidade menor gera sensação de saciedade e, no final, o balanço é de uma ingestão menor de calorias.

Substituir os alimentos não-integrais pelos integrais é um processo que pode ser feito passo a passo, já que muitas vezes há uma grande resistência por parte da família. Então é melhor introduzir aos poucos, uma refeição por semana ou simplesmente colocar como outra opção.

Veja as principais vantagens de alguns alimentos integrais:

Arroz integral: preserva o gérmen, onde se concentram as fibras, vitaminas do complexo B e minerais.

Açúcar mascavo: enquanto o açúcar branco contém apenas carboidratos, o mascavo apresenta ferro, potássio e uma série de vitaminas que são excluídas no processo de refinamento. Não deve ser usado por diabéticos.

Farinha de trigo integral: tem valor calórico semelhante ao da farinha branca e apresenta mais vitaminas e proteína, além das fibras.

Aveia: apresenta grande quantidade de proteína e fibras solúveis.

Gérmen de trigo: contém vitamina E, que é um poderoso antioxidante, além de vitaminas do complexo B.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ovário policístico: distúrbio hormonal que afeta muitas mulheres






Ciclo menstrual desregulado, obesidade repentina, acne. Esses são alguns dos sintomas da doença conhecida como síndrome dos ovários policísticos. Ou SOP. E é um distúrbio que atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é crônico, que costuma atingir principalmente pessoas com predisposição genética a problemas endócrinos.

Além do atraso na menstruação, a SOP pode se tornar aparente, aparecendo no corpo da mulher. Muita acne, pele e cabelos oleosos, pelos grossos, em excesso e em lugares estranhos - como linha do umbigo, na auréola do seio, braços e costas - estão  entre os sinais comuns.

E o ganho de peso - obesidade nos casos mais graves - também costuma estar relacionado à SOP. Tanto que se disseminou a crença de que os ovários policísticos seriam um problema de pessoas acima do peso.

Pacientes com ovários policísticos geralmente possuem problemas no metabolismo. Por isso, é mais comum que o distúrbio seja encontrado em gordinhas. Mas as estatísticas mostram que somente 50% das mulheres diagnosticadas apresentam peso acima do que é considerado saudável. Por isso não dá para cravar uma relação definitiva. 

O problema afeta a saúde reprodutiva da mulher?

Na maior parte dos casos, o tratamento da síndrome é feito por meio de anticoncepcionais que regulam os hormônios do ciclo menstrual. Ao decidir engravidar, a paciente deve suspender o uso da pílula e pode ser que seja necessário tomar medicamentos indutores da ovulação.

Mulheres com ovários policísticos em geral têm mais dificuldade para gerar uma criança do que mulheres que não sofrem do problema - e muitas vezes só descobrem que são vítimas da doença ao ter dificuldades para engravidar. Por isso é importante manter as consultas ginecológicas em dia.

Seja qual for o problema de saúde, quanto mais cedo ele vier a ser detectado menos consequências vai acarretar. A SOP aumenta as chances de a paciente desenvolver diabetes e resistência à insulina. Se não tratada, pode culminar em pressão alta, baixa do colesterol bom (HDL), distúrbio do metabolismo das gorduras e doenças cardiovasculares.

Excesso de óvulos

Em um ovário policístico, o ciclo de liberação de um óvulo por vez é alterado pelo excesso do hormônio androgênio. Os folículos ovarianos (onde os óvulos se desenvolvem) começam a se formar, mas esse processo pode não chegar ao fim. Por isso, não há a liberação do óvulo - ou seja, a ovulação. Estes pequenos cistos vão se agrupando no ovário. Ele fica com aparência granulada e muito mais volumoso. Em alguns casos, pode até dobrar de tamanho.

Saúde do homem.


Potássio: o grande aliado na prevenção dos derrames cerebrais





O potássio é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. Ele tem um papel importante para o relaxamento muscular e para a secreção de insulina através do pâncreas. Em caso de carências, a falta de potássio pode causar problemas de ritmo cardíaco e fraqueza muscular. O potássio também está envolvido no controle do nervo e dos músculos, e na regulação da pressão arterial.

Todas essas características eram amplamente conhecidas pela comunidade científica e pelos profissionais das áreas de saúde. Mas a confirmação de que este nutriente é essencial para viver mais e melhor parece ter chegado através de um novo e amplo estudo: pessoas que comem muitas frutas, verduras e produtos lácteos (fontes mais acessíveis e ricas em potássio) têm menos chances de sofrerem um acidente vascular cerebral (AVC, ou derrame).

Os pesquisadores analisaram 10 estudos internacionais, envolvendo mais de 200.000 adultos de meia-idade e mais velhos.

O risco de derrame diminuiu conforme a ingestão de potássio das pessoas aumentou. Cada aumento de 1.000 miligramas (mg) de potássio por dia levou a uma queda de 11% na probabilidade de sofrer um derrame nos próximos 5 a 14 anos.

Das quase 270.000 pessoas do estudo, 8.695 (cerca de uma em 30) sofreram derrame. A queda no risco de AVC vista com cada aumento de 1.000 mg de potássio ocorreu mesmo com fatores como idade, hábitos de exercício e tabagismo levados em conta.

O potássio foi especificamente ligado a um risco reduzido de AVCs isquêmicos, causados por um bloqueio em uma artéria que alimenta o cérebro – que representam cerca de 80% de todos os derrames cerebrais.

A pesquisadora Susanna Larsson pondera que as descobertas não atestam definitivamente que o potássio em si é o que produz o efeito positivo, mas fortalece evidências existentes de que poderia ser.

“Como alimentos ricos em potássio são geralmente mais saudáveis, incluindo feijão, uma variedade de frutas e legumes, e laticínios de baixo teor de gordura, os resultados oferecem um motivo a mais para as pessoas comerem mais o mineral”, diz Larsson.

Estudos têm sugerido que dietas ricas em potássio ajudam a manter uma pressão sanguínea saudável e, dessa forma, protegeriam decisivamente contra doenças cardíacas e derrames, o que coloca o nutriente como agente de destaque na prevenção dos casos de hipertensão arterial. Isso porque o potássio regula os excessos de sódio, grande inimigo do coração. É por isso que quando existe excesso de sódio no organismo, é necessário compensar com um aumento de potássio, de modo a manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos os líquidos do corpo. Também existe necessidade de aumentar o consumo deste mineral em casos recorrentes de vômitos, diarreias intensas ou excesso de urina.

Assim, a combinação de muito sódio e pouco potássio pode ser especialmente prejudicial – uma combinação comum na dieta dos brasileiros, que estão consumindo mais sódio e menos vitaminas (encontradas facilmente em frutas, assim como o potássio) do que o recomendado.

Truques valiosos para combater o mau hálito




Mau hálito, também chamado de halitose, é um problema que atinge a saúde de várias pessoas – e um dos mais desagradáveis. Incomoda tanto aqueles que sofrem desse mal, quanto para quem convive com alguém com o problema. A causa mais frequente é escovar os dentes de forma errada porque não limpar os dentes de forma adequada provoca gengivite (inflamação da gengiva), o que leva a formação de odores.

Além da gengivite, algumas outras doenças também favorecem o mau hálito como diabetes, doenças febris e doenças digestivas. A prevenção é a medida mais importante, e acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal. O curioso é que muitas pessoas que não tem halitose se preocupam exageradamente com seu hálito, enquanto que boa parte das que tem mau hálito não suspeita do fato. Até 25% das pessoas que procuram atendimento médico por mau hálito, na verdade não o têm. Mas para os que sofrem desse desagradável problema lembramos que há solução. Confira a seguir algumas dicas simples para combatê-lo: 
Beba água: além de vários outros benefícios, a água ajuda a evitar o mau hálito já que, em muitos casos, este é causado pela boca estar seca ou com pouca saliva. É por isso, inclusive, que o hálito não costuma estar assim tão "fresco" quando acordamos.  
Cuide da alimentação: dietas radicais que cortam carboidratos totalmente tendem a causar mau hálito - reconsidere e tente ao menos comer uma fatiazinha de pão ao dia.
 Coma alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras e cereais, pois eles ajudam na limpeza mecânica e total dos dentes. Melhore a higiene bucal: essa dica parece óbvia. Mas se você sentiu que está com mau hálito é porque está fazendo alguma coisa errada no cuidado com a saúde da sua boca. Por isso nunca é demais lembrar que escovar os dentes sempre após as refeições e, também, antes de dormir (já que é no período da noite que as bactérias têm mais tempo para agir) é fundamental.
 Lembre-se: escovar bem não significa usar a força. Escovou direitinho os dentes? OK, mas ainda falta falar de um detalhe importantíssimo: escovar a língua. Também se deve escovar a língua gentilmente (pode com a escova e pasta de dentes mesmo), para retirar acúmulos de comida que ficam na superfície dela e retirar uma camada de bactérias que pode se concentrar no local. Não pule o fio dental: muitas vezes, o gosto ruim na boca pode vir da sujeira acumulada entre os dentes ou do próprio tártaro.
 Passe fio dental ao menos uma vez ao dia (ou mais, dependendo do que o seu dentista recomendar).
Evite café: o alimento pode criar uma espécie de "cobertura" na sua língua, o que evita a oxigenação e ajuda na proliferação de bactérias (as maiores culpadas pelo mau hálito). 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Além do ganho estético, fortalecer os glúteos ajuda a saúde






O sonho da maioria das mulheres é ter um bumbum sarado. Nem as brasileiras, conhecidas pela fama de seus glúteos naturalmente avantajados, deixam de experimentar as inúmeras alternativas para deixar esse músculo enrijecido e torneado. Afinal, nem todas estão satisfeitas com a silhueta.

Mas bem mais que uma parte importante da autoestima, o bumbum é significativo na composição da musculatura e interfere na saúde de maneira geral. Além de gordura, ele é composto por três músculos de cada lado, que são os glúteos. Graças a eles, é possível exercitar a região e desenvolver essa parte tão prestigiada pelos brasileiros. Esses músculos estão ligados a toda a musculatura das pernas. Por isso, quando estão fortalecidos, toda a estrutura da parte de baixo do corpo fica mais firme. 

As vantagens de fortalecer esses músculos vão muito além do ganho estético de aumentar essa região do corpo. Trabalhar o bumbum diminui o risco de lesões como torções no joelho e os movimentos ficam mais bem coordenados com os músculos do quadril e das costas. Malhar essa parte da musculatura também evita a incontinência urinária, um problema que se torna comum em mulheres acima dos 40 anos. Isso acontece porque os glúteos trabalham conectados aos músculos do assoalho pélvico, que fica entre as coxas.

Exercitar essa musculatura dá mais resistência e força muscular. Também reduz o desgaste físico do dia a dia e ajuda a evitar cãibras.

Mas é preciso lembrar que aumentar o tamanho dos glúteos com ginástica dá trabalho. Mas não desista. Como acontece com qualquer músculo, o exercício é capaz de fazê-los crescer. Porém, o processo é lento e exige paciência. A dificuldade existe, porque diferentemente do braço ou da coxa, onde a carga acelera o aumento da musculatura, colocar peso nos glúteos é uma tarefa mais complicada. 

Além disso, uma grande dificuldade a mais para melhorar a firmeza do bumbum é que nem todas as mulheres se sentem a vontade para praticarem os exercícios específicos em academias. Outras, além dessa “timidez”, também não têm condições financeiras para pagar pelo treino. Mas o simples ato de subir e descer escadas e ladeiras trabalha a musculatura dos glúteos.

Especialistas também sugerem a elevação do quadril com a barriga para cima. Ou seja, a pessoa deita de barriga pra cima com o joelho dobrado, faz força no chão e levanta o quadril. Depois, é só levantar apenas o quadril, sendo que os pés continuam no chão. Vai levantar e voltar. Fazer essa repetição em três séries de 20 vezes já é o suficiente

Ginástica combinada com uma dieta balanceada é a fórmula para enrijecer os glúteos. No entanto, quanto o assunto é malhação, ir com muita sede ao pote pode trazer malefícios ao corpo. É preciso moderação na hora de se exercitar.

Invista em sucos para fortalecer o sistema imunológico





Para ter uma saúde em dia e não ficar precisando de remédio, muitas vezes esquecemos o poder que os sucos possuem. Além de saborosos, eles carregam uma carga imensa de vitaminas que ajudam a alavancar a saúde. Mas, para beber, todo mundo sempre apela ao bom e velho suco de laranja. Bom mesmo é ter opções de variadas e saudáveis. 

Fortalecer o sistema imunológico é o primeiro passo para evitar gripes e resfriados. Aprenda então a 4 sucos que, assim como o de laranja, são ricos em vitamina C e fortalecem a imunidade.

Na lista abaixo, a laranja não está presente, mas tome 1 copo duas vezes por semana. Afinal, estudos comprovam que o suco desta fruta é bom para o coração, ajuda a regular a pressão sanguínea, além de fornecer grande quantidade de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico. Mas prestigie outras opções de suco.



Caju

Ingredientes: 1 caju 1 copo de água de 200 ml

A fruta tem vitamina C de sobra, que é um poderoso antioxidante, combatendo os radicais livres. Pesquisas mostram que a presença de compostos fenólicos ajudam até a prevenir doenças cardíacas. Entre os minerais, ferro e cálcio têm destaque, melhorando a saúde dos ossos.

Limão

Ingredientes: 2 limões 1 copo de água de 200 ml

A bebida é diurética e diminui a retenção hídrica e o inchaço. Para completar, auxilia a digestão e tem vitamina C. Além disso, limão é rico em ácido cítrico, que tem ação adstringente, ou seja, ajuda a dissolver gorduras e toxinas, e deixa o pH do sangue e de outros líquidos menos ácidos, contribuindo para o funcionamento do metabolismo.

Melancia

Ingredientes: 1 fatia grossa 1 copo de água de 200 ml

Estudo da Universidade do Estado da Flórida, nos EUA, sugere que a melancia seja uma arma natural contra a pré-hipertensão, que é um precursor de doenças cardíacas. Também vale a pena porque o suco possui boa quantidade do aminoácido arginina, que é importante na redução da massa de gordura.

Morango kiwi

Ingredientes: 1 xíc. (chá) de morango 1 kiwi médio 1 copo de água de 200 ml gelo adoçante

O morango é rico em vitamina C, que aumenta a resistência contra infecções, e ferro, que previne a anemia. Além disso, é diurético, alcalinizante e contém flavonoides, antioxidantes naturais que protegem as células contra o envelhecimento. O kiwi também conta com vitamina C, cálcio e pectina, uma fibra solúvel que controla a glicose e o colesterol.

7 autoexames para fazer agora!






Alterações na glândula tireoide, colesterol nas alturas e até problemas de fígado podem levar ao aparecimento de sinais característicos em nosso corpo. Observá-lo com cuidado, regularmente, é a chave para barrar a progressão de muitas doenças


1. Pescoço e axilas

- Sintomas críticos: alteração de coloração nas dobras das axilas, acompanhada de escurecimento da parte posterior do pescoço. "O quadro é de dermatose nigricante, fácil de ser reconhecido pelo médico", diz a dermatologista Karin Ventura Ferreira.
- O que eles indicam: segundo a endocrinologista Maria Angela Zaccarelli Marino, professora da Faculdade de Medicina do ABC, quem apresenta esses sinais tem maior propensão a desenvolver diabetes do tipo 2 e poderá ser aconselhado a fazer um acompanhamento das taxas de glicose no sangue. "Não sabemos exatamente qual é o mecanismo que provoca a alteração, mas diversos estudos mostram que o sintoma é característico da resistência do organismo à ação da insulina", diz Maria Angela. Então, nesse caso, a consulta com um endocrinologista está indicada.
- Quando fazer o autoexame: observe a região uma vez por mês, após o banho.

Em grande parte dos casos, nosso corpo dá inúmeros avisos de que está precisando de cuidados, quando algo não vai bem. O problema é que, na correria entre um compromisso e outro, mal conseguimos observá-lo. E pior: quando o fazemos, nosso olhar clínico normalmente está à procura de imperfeições estéticas que nos desagradam e que parecem ter a função de um ímã, puxando a nossa visão sempre naquela direção. Porém, uma vez bem informados sobre alguns sintomas que são visíveis e que indicam anormalidades, pode até ser que comecemos a ver aquela imagem refletida no espelho de maneira diferente. Esse simples hábito ajudará a afastar preocupações que dizem respeito a doenças comuns em nossa época ou poderá servir, ainda, para nos alertar sobre a necessidade de marcar uma consulta de rotina. A boa notícia é que o recurso do autoexame, muito eficiente para proteger a saúde, está realmente ao seu alcance. E, para tirar proveito, você só vai precisar de um bom espelho e de alguns minutinhos livres. Pronto para começar?

2.Unhas

- Sintomas críticos: alterações significativas na coloração das unhas, que podem ficar arroxeadas, esbranquiçadas, amareladas, ou, ainda, o aparecimento de linhas verticais ou horizontais com tons que se diferenciam da base devem ser investigados por um dermatologista. Deformidades que deixam a ponta das unhas voltadas para fora, em contorno convexo, unhas fracas, quebradiças e sem brilho também merecem um exame minucioso.
- O que eles indicam: grande parte desses sintomas deve-se a carências nutricionais. "Unhas quebradiças podem sinalizar anemia. As esbranquiçadas indicam deficiências de vitamina A ou cálcio. Já a presença de pontos avermelhados sugere falta de zinco ou selênio", adverte a nutricionista Tereza Cristina de Senna, da Santa Casa de São Paulo. Manchas arroxeadas podem estar relacionadas a traumas ou micoses.
O melanoma, um tipo de câncer de pele muito agressivo, também pode ser diagnosticado a partir da coloração das unhas. "O aparecimento de uma linha vertical enegrecida, marrom ou até azulada, pode estar ligado ao problema", diz a dermatologista Karin Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo. Outros problemas sistêmicos acabam deixando reflexos na região. "Unhas de efeito azulado e planificadas podem sinalizar distúrbios cardíacos ou respiratórios", complementa Karin.
- Quando fazer o autoexame: todos os meses, olhando as unhas sem esmalte ou base, de preferência, sob a luz natural.


3. Olhos

- Sintomas críticos: a região da conjuntiva ocular, aquela que normalmente tem coloração branca, fica amarelada. Outro sinal preocupante é perceber a mucosa conjuntival, a que fica escondida sob a pálpebra inferior, em tom róseo em vez de um vermelho vivo.
- O que eles indicam: olhos amarelados podem estar relacionados a importantes distúrbios hepáticos. "O sinal é bastante comum na presença de hepatites virais. Outras doenças do fígado e das vias biliares também podem estar provocando o sintoma", alerta a gastroenterologista Maria de Lourdes Teixeira, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). Já a palidez nas mucosas pode ter ligação com a deficiência de hemoglobina, quadro que caracteriza a anemia. "Quando notamos também um inchaço nos olhos, podemos suspeitar de algum problema renal. Aí, mandamos o paciente para um nefrologista ou para um clinico geral", complementa o dermatologista Valcinir Bedin.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao lavar o rosto, pela manhã. As mucosas podem ser observadas ao menos uma vez por mês.


4. Pálpebras, joelhos e cotovelos

- Sintomas críticos: o aparecimento de grânulos nessas regiões é o suficiente para motivar uma visita ao médico. "Esses grânulos nada mais são do que a deposição de gordura na pele. No autoexame, vemos nódulos de coloração amarelada que podem ser pontos minúsculos ou ter diâmetro superior a 5 cm", explica o cardiologista Marcos Knobel.
- O que eles indicam: os xantelasmas (grânulos nas pálpebras) e os xantomas (grânulos no cotovelo, joelhos e articulações) são depósitos de gorduras e frequentemente estão relacionados a elevados níveis de lipídios no sangue, mais conhecidos como colesterol e triglicérides. "Quando há um elevado nível de gorduras no sangue, elas podem acabar se depositando nesses locais. Os grânulos também podem ser sintomas de diabetes, alguns tipos de câncer e problemas hepáticos, como a cirrose biliar primária", alerta.
- Quando fazer o autoexame: observe as pálpebras, joelhos e cotovelos com muita atenção, pelo menos uma vez por mês.


5. Couro cabeludo

- Sintomas críticos: queda acentuada dos cabelos, fios desbotados, sem vida e quebradiços. "É normal perder até 100 fios por dia, e essa queda só é perceptível no momento em que lavamos ou penteamos os cabelos. Porém, se acordamos e o travesseiro está cheio de cabelos, por exemplo, é provável que esteja ocorrendo uma queda que chamamos patológica", explica o dermatologista e tricologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo.
- O que eles indicam: a queda e a perda de vitalidade dos cabelos podem ter inúmeras razões. Agressões constantes aos fios, com químicas e tinturas, deficiências de minerais e vitaminas e alterações hormonais são as causas mais comuns. A queda de cabelo, mais especificamente, pode ser um sintoma importante de hipotireoidismo, quando a produção do hormônio tireoidiano é insuficiente. No entanto, o sintoma, isolado, não é suficiente para se fechar o diagnóstico. "De qualquer forma, a consulta médica é imprescindível para se tirar a dúvida, ao suspeitar de uma anormalidade", defende o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao pentear os cabelos. Observe também o travesseiro, a cadeira onde permanece sentado e o banco do carro, ao desconfiar de uma queda fora do comum.


 6. Língua

- Sintomas críticos: presença de linhas brancas ou de uma substância branca na superfície ou nas laterais, coloração amarelada, fissuras, vermelhidão, inchaço e dor local podem ser indícios de problemas de saúde mais sérios.
- O que eles indicam: Linhas ou substâncias brancas sobre os lados da língua pode ser indício de acúmulo de fungos, conhecidos popularmente como sapinhos. A língua também pode ficar amarelada se o paciente estiver com icterícia. Inchaço, vermelhidão e fissuras sugerem carências de vitaminas do complexo B ou de ferro.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao escovar os dentes. "Sempre que alguma alteração for notada e persistir após a escovação da língua, é interessante passar pela avaliação de um médico", afirma Maria de Lourdes.


 7. Barriga

- Sintomas críticos: o acúmulo de gordura abdominal pode representar problemas ainda que o índice de massa corpórea (IMC) esteja em níveis aceitáveis. Para saber se você corre riscos, use uma fita métrica para tirar a medida da sua cintura e do seu quadril (posicionando-a na área de maior protuberância dos glúteos). Então, divida a medida da circunferência da cintura pela medida da circunferência do quadril (em centímetros). "O ideal é que esse índice seja menor que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens", afirma o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da Unidade Coronária do Hospital Albert Einstein (SP).
- O que eles indicam: maior propensão a desenvolver problemas cardiovasculares. "Um estudo bastante recente avaliou mais de 10.000 pacientes que apresentaram doença coronariana. A pesquisa provou que pacientes que possuíam aumento das medidas da cintura tiveram uma incidência significativamente maior de problemas de coração, quando comparados com os pacientes que apresentavam medidas mais modestas", diz o especialista. No entanto, o fato de estar com as medidas acima do limite recomendado não significa, por si só, o risco iminente de um ataque cardíaco. "O importante é que, ao notar essa alteração, o médico seja procurado. O profissional vai pedir exames de sangue e de imagem capazes de indicar se outros fatores de risco estão presentes para, então, verificar a necessidade de um controle mais efetivo", afirma Knobel.
- Quando fazer o autoexame: a cada três meses tire a medida da cintura, usando uma fita métrica.



domingo, 4 de setembro de 2011

Veja os alimentos que podem substituir a carne vermelha na dieta




Eliminar ou, pelo menos, reduzir a ingestão de carne vermelha se tornou um desejo comum entre pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e preventiva. Rica em colesterol e gorduras saturadas, a carne vem sendo cada vez mais associada a doenças cardiovasculares, diabetes e até câncer.

Porém, como se trata de ótima fonte de ferro e proteínas (fundamentais para o bom funcionamento do organismo), todo cuidado é pouco na hora de substituir esse item do cardápio. 

Antes de tudo, é importante ressaltar que nenhum alimento contém todos os nutrientes, assim como nenhum nutriente está presente em apenas um alimento. Portanto, é importante que as pessoas que pretendem substituir a carne vermelha da dieta, seja de forma parcial ou não, precisa investir em vários substitutos para manter uma nutrição ideal. Seguir uma dieta variada, para que não haja comprometimento das necessidades nutricionais diárias, consumindo alimentos ricos em ferro, proteínas e vitamina B12 é indispensável.

Conheça os principais alimentos que garantem a reposição nutricional em substituição à carne vermelha: 

Soja: principal alternativa à carne, é rica em proteínas e fornece todos os aminoácidos de que precisamos. Sua ingestão também reduz o colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares. O mercado fornece um grande leque de produtos, como bife, leite, queijo, iogurte e hambúrguer. Patês, sopas, vitaminas e saladas com tofu são ótimas maneiras de consumir o grão. A proteína texturizada fica deliciosa em molhos e recheios.

Frango e peixe: possuem praticamente os mesmos nutrientes da carne vermelha (ferro, zinco, proteínas e vitamina B12) e quantidades menores de colesterol e gordura saturada. Para uma refeição ainda mais light, retire a pele e opte por prepará-los assados, cozidos ou grelhados.

Ovo: importante fonte de proteínas, vitaminas e minerais, ele ainda fornece ômegas 3 e 6. Estudos recentes derrubaram o mito de que sua ingestão aumenta a taxa de colesterol. Uma omelete preparada com duas claras, uma gema e queijo branco pode ser consumida tanto no almoço quanto no jantar.

Leite e seus derivados: constituem umas das principais fontes de proteínas de origem animal. Para compensar a baixa concentração de ferro (e evitar anemia), recomenda-se o consumo dos tipos fortificados. Embora sejam substitutos razoáveis, não devem ser consumidos com as principais refeições, pois a absorção do mineral pode ser prejudicada. Vitamina ou iogurte de frutas e um sanduíche de pão integral com queijo branco são um bom exemplo de cardápio para o lanche da tarde ou o café da manhã.

Vegetais verde-escuros: fontes privilegiadas de ferro, eles devem fazer parte de todas as refeições diárias. Salsa, couve, agrião, rúcula, brócolis, espinafre e folhas de beterraba também podem incrementar uma sopa quentinha ou entrar no recheio de panquecas e tortas salgadas.

Seu cardápio e a labirintite



Com ajustes na alimentação, é possível driblar as crises típicas desse problema que interfere no equilíbrio e na qualidade de vida de uma porção de gente

por Thaís Manarini fotos Dercílio

De repente parece que os pés perdem o apoio e o mundo gira, deixando o corpo desorientado no espaço. Não raro a tontura é acompanhada de um zumbido chato, surdez, náuseas, vômito, suor frio e palpitações. Para quem tem labirintite, como chamamos os distúrbios que acometem o labirinto, uma estrutura dentro da orelha, esses sintomas são familiares. E não é difícil entender por quê. Afinal, é nesse órgão que estão localizados os responsáveis por reger nossos centros de equilíbrio e audição. Logo, quando seu funcionamento é prejudicado, essas funções entram em pane, resultando nos infortúnios descritos acima. 

A história complica um pouco na hora de apontar suas causas. Afinal, a lista é extensa: de doenças vasculares a disfunções hormonais, mais de 300 encrencas podem afetar o labirinto. "Na maioria das vezes os problemas ali são a campainha de alerta, e não o incêndio", avisa Arnaldo Guilherme, otorrinolaringologista da Universidade Federal de São Paulo. Sendo assim, além de investigar o motivo do fogaréu, faz-se necessário controlá-lo para livrar o órgão de enrascadas. E, para isso, é bom ficar de olho em um fator pouco comentado: a alimentação.

Nesse quesito, um dos principais inimigos do ouvido interno é o açúcar, escondido não só em guloseimas como chocolate, sorvete e bolachas recheadas como também em pães, tortas, bolos e massas feitos com farinha refinada. "Quando o indivíduo tem alterações na maneira de processar os carboidratos, ingerir muito açúcar pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande mensagens erradas ao cérebro", conta o otorrino Ítalo Medeiros, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Para saborear uma sobremesa sem riscos, o jeito é apostar no consumo de frutas como banana, abacaxi, maçã e pera. "Quem quiser um prato mais elaborado pode levá-las ao forno com um pouco de canela", sugere a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, na capital paulista. E, no momento de se entregar às massas, o ideal é optar pelas integrais, já que suas fibras promovem uma absorção mais lenta da glicose.

O sal não fica atrás quando se fala nos perturbadores do labirinto, já que está relacionado ao aumento da pressão nos vasos. "Isso dificulta a irrigação e a chegada de nutrientes à parte interna da orelha", explica Guilherme. O primeiro passo para brecar esse engarrafamento é trocar o condimento por temperos naturais, como alecrim, cebolinha, sálvia e salsinha. Depois, é preciso aprender a dizer não aos alimentos ricos no ingrediente, entre os quais estão os salgadinhos, empanados, sopas prontas e lanches de fast food, e dar preferência a opções mais saudáveis, como biscoitos com pouco sal e sanduíches cheios de vegetais.

A lista de itens que merecem atenção no cardápio de quem tem episódios de vertigem não para na dupla sal e açúcar. Segundo Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista da Universidade Federal do Paraná, é fundamental evitar o consumo de alimentos que estimulem demais o labirinto, como a cafeína presente no café e nos refrigerantes, especialmente naqueles à base de cola, e a teína encontrada nos chás de plantas e ervas, sem contar o chimarrão.

Abdicar do cafezinho de uma hora para a outra não é tarefa fácil. Com isso, sua versão descafeinada até pode ser uma alternativa, ainda assim apenas nos períodos em que as crises estiverem controladas. Isso porque mesmo ela tem doses menores de cafeína. "Durante o tratamento, é melhor cortar de vez a substância", frisa Medeiros. Nesses momentos, a recomendação é investir em chás de frutas. Já para ocupar o lugar dos refrigerantes, não tem conversa: a água de coco e os sucos naturais são os melhores candidatos.

Na turma dos excitantes labirínticos, é impossível deixar de mencionar as bebidas alcoólicas. "Elas podem causar uma intoxicação aguda e, assim, favorecer o aumento na densidade dos líquidos labirínticos. O resultado disso são vertigens agudas e intensas, vômitos e problemas na coordenação motora e nos reflexos", explica Rita. Portanto, caro leitor que vez ou outra vê tudo rodopiar, na próxima happy hour com o pessoal do escritório, uma ótima pedida para driblar a zonzeira é tomar coquetéis e cerveja sem álcool em vez de um chope ou uma caipirinha — o gosto não é o mesmo, mas pelo menos o copo não fica vazio.

Vale deixar claro que os cuidados para se safar dos surtos de labirintite não ficam restritos à avaliação cautelosa daquilo que vai à mesa. Cultivar outros hábitos saudáveis é igualmente importante no combate às tonturas. Entre eles, os especialistas destacam aquele que é quase um mantra: comer a cada três horas. "O labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções. Ficar de jejum, portanto, não é uma boa ideia", comenta a nutricionista Roseli Rossi. Outra indicação clássica que não deve ser ignorada por quem tem o problema é hidratar- se com aproximadamente 2 litros de água por dia. "Ela é essencial para todas as reações biológicas que ocorrem no corpo", diz a nutricionista funcional e personal diet Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro.

Para completar, procure ficar longe do tabaco. O vício, como você já deve estar cansado de ouvir, só tende a lesionar o organismo. E para quem sempre vê o mundo girar a história é ainda pior: "Por causa da nicotina e de uma série de outras substâncias, o cigarro mostra-se tóxico para o labirinto", conta a otoneurologista Rita Guimarães. Enfim, zelar por esse órgão não só torna os episódios de vertigem menos frequentes como também garante uma saúde de ferro.

Estrutura delicada

Segundo Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista da Universidade Federal do Paraná, o labirinto possui uma irrigação sanguínea peculiar, proveniente de um único ramo arterial. Dessa forma, a nutrição inadequada das células presentes na região podem facilitar o desenvolvimento de doenças labirintíticas.

Se o problema é sintoma

Na maioria das vezes o labirinto só entra em parafuso por causa de doenças já instaladas no organismo. Conheça as principais e não dê bobeira

Hipertensão
O aperto nas artérias dificulta a chegada de sangue e nutrientes à orelha interna. A consequência, em longo prazo, pode ser a labirintite. 

Hipotireoidismo
Quando o ritmo de trabalho da glândula tireoide diminui, o organismo todo sofre com a falta de energia. Inclusive o labirinto.

Colesterol e triglicérides elevados
Eles deixam o sangue mais espesso e, como os vasos próximos ao ouvido são fininhos, a circulação na área fica congestionada.

Diabete
O sobe e desce de açúcar no sangue é capaz de atrapalhar as tarefas desempenhadas pelo labirinto. Aí o sinal de alerta é a tontura.


Problemas de ereção: um problema do casal, não apenas do homem



Por que ocorre problema de ereção ou disfunção erétil (DE)?
A ereção é uma resposta fisiológica do pênis como qualquer outra resposta de qualquer outro órgão. O problema surge quando o próprio órgão é afetado, quando há impedimento da transmissão pelo sistema nervoso ou pela falta de manutenção do gradiente de pressão do sangue no interior dos corpos cavernosos do pênis. Outros componentes que podem trazer problemas para a ereção estão relacionados à deficiência hormonal e a transtornos da afetividade e do humor.

O estresse pode influenciar no desempenho sexual?
Sim, o estresse pode agir contra o bom desempenho sexual. Tanto o estresse agudo como o estresse crônico impedem o bom desempenho sexual.

Influências ou fatores psicológicos podem ser considerados mais prevalentes sobre os problemas de ereção?
Fatores ou influências psicológicas afetam mais a população de homens jovens, entre 25 e 45 anos de idade. Embora tais influências possam coexistir com outros fatores físicos ou orgânicos, decorrentes de doenças como o diabetes, a hipertensão arterial, deficiência hormonal, doença de Peyronie, etc.

Existe tratamento para a disfunção erétil? Há algum remédio para ajudar? Existe cura?
Existe tratamento seguido de cura, como também existe tratamento contínuo, porém sem cura. Depende da causa da disfunção erétil. Quando a causa é decorrente do transtorno da afetividade ou por ansiedade, estresse e depressão, o tratamento é seguido de cura na maioria das vezes. A psicoterapia constitui um excelente recurso para reverter a situação. Porém, quando a causa for orgânica ou física, o tratamento não proporciona a cura, mas é capaz de devolver a capacidade erétil e o retorno à vida sexual plena. Neste sentido, os medicamentos orais, injetáveis e as próteses penianas restabelecem a atividade sexual dos pacientes. As próteses penianas representam o único recurso capaz de restabelecer o pênis para o intercurso sexual definitivamente devido a doenças orgânicas.

Os homens têm algum tipo de preconceito em buscar ajuda ou se tratar?
Sim, os homens sempre resistem muito para procurar ajuda com o urologista. No início do aparecimento da disfunção erétil procuram pela farmácia ou por receitas naturais sem orientação médica. Os meios de comunicação nos últimos tempos têm encorajado os homens a procurar por ajuda médica mais cedo.

É necessário abrir o assunto para a parceira? Em que isso pode ajudar?
Eu costumo dizer que a disfunção erétil é um problema do casal, e não apenas do homem. Por isso, sempre costumo abordar o problema com o casal. Muitas revelações de ordem comportamental surgem durante as entrevistas dos casais que passam por esse problema. Após uma entrevista com a parceira individualmente, ocorrem muitos ganhos na relação do casal que não seriam possíveis se a abordagem fosse restrita apenas ao homem.

Durante o tratamento podem ocorrer relações sexuais?
É natural que durante o tratamento possam ocorrer relações sexuais. Porém nos orientamos para que o nível de exigência seja pela qualidade, e não pela quantidade das relações. Com a quebra desse paradigma típico de uma cultura machista, ocorre uma melhora em todos os aspectos da sexualidade.

Uma vez tratado, o problema pode voltar? E se não tratado, o que pode acontecer?
Como qualquer problema de saúde, é preciso que fique bem claro que o tratamento é um meio, e não um fim. Após o esclarecimento dos problemas são elucidadas as causas para o casal e as propostas de tratamento são oferecidas. O resto deve vir por conta do paciente e do casal. As falhas de tratamento em geral são devidas à intolerância aos medicamentos, ou a transtornos psicológicos ou mesmo de resistência aos tratamentos que merecem a intervenção de psicoterapia. Em casos extremos, a separação ocorre como consequência de casos insolúveis com os recursos disponíveis e nesses casos a origem central do problema é a incompatibilidade afetivo-sexual do casal.


Antônio Barbosa de Oliveira Filho é Doutor em Ciências, junto ao Programa de Pós-Graduação em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo, Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e atua na área de Medicina, principalmente nos seguintes temas: disfunção erétil, andrologia, câncer de próstata, hiperplasia benígna da próstata e sexualidade.