sábado, 30 de julho de 2011

Excessos na atividade física podem desencadear artrose



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Juntamente com a obesidade e o sedentarismo na população com menos de 30 anos, a musculação com muito peso, a corrida sem descanso, e a prática indiscriminada de esportes competitivos são as principais motivações para as idas aos consultórios de ortopedistas. Em muitos casos, o diagnóstico não é nada animador: problemas nos joelhos, quadris e tornozelos, as partes do corpo mais afetadas pela artrose.

O sintoma principal da doença é a dor e a limitação de movimentos. Quando a cartilagem fica muito gasta, o osso é prejudicado e, em estágio avançado, as consequências são irreversíveis.

Especialistas lamentam que casos de pacientes mais jovens com problemas são cada vez mais frequentes e, em alguns casos, artrose é rapidamente diagnosticada, doença antes mais associada à terceira idade.

Pessoas com sobrepeso têm mais tendência a desenvolver a doença. Entretanto, para quem está acima do peso, emagrecer é fundamental, mas não condição exclusiva para evitar a artrose. Quem conviveu durante muito tempo com a obesidade, tem a cartilagem prejudicada, situação que permanece após o emagrecimento. É preciso uma ajuda especializada e com treinos específicos para o fortalecimento das articulações.

Os magros já adeptos dos exercícios e da musculação passam por um processo natural de desgaste da cartilagem e o alongamento prévio antes das atividades também não é vacina totalmente protetora contra artrose, ruptura de ligamentos ou inflamações nos tendões.

Os especialistas orientam que o descanso da musculatura é essencial para evitar problemas. Outra dica é não colocar muito peso nos aparelhos, em especial se isso for feito por conta própria.

Os jovens que querem deixar distantes a artrose e o reumatismo – outro problema que não é típico só de idosos –, além de maneirar os exercícios, devem evitar artifícios perigosos como os anabolizantes ou suplementos sem indicação especializada. Estes produtos afetam diretamente o coração, sendo o ponto de partida de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

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