domingo, 17 de julho de 2011

Escovas de dente precisam ser limpas e não devem ficar juntas


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Manter escovas de dente próximas umas das outras ou sem nenhuma limpeza pode trazer uma série de problemas à saúde das pessoas que costumam armazená-las num mesmo copinho ou expostas sobre a pia, por exemplo. Os especialistas explicam que as cerdas desprotegidas, sem a higienização correta ou próximas umas das outras, servem como ambiente fértil para a proliferação de vírus, bactérias e fungos causadores de cáries, gengivites e periodontite ou, agravar o quadro de outras doenças, como cardiopatias e pneumonias.

Autoridades no assunto orientam sobre a importância da limpeza, conservação e tempo de troca das escovas. Após o uso, é importante lavar bem a escova com água corrente, secá-la preferencialmente com papel toalha e armazená-la em local seco, dentro de uma gaveta ou armário do banheiro. O ideal é usar protetores para as cerdas a fim de evitar o contato entre as escovas e a contaminação, situação comum quando elas são guardadas em um mesmo copo ou recipiente ou quando são transportadas em bolsas ou mochilas.

Para quem deseja complementar a limpeza das escovas, especialistas indicam o uso de uma solução que pode ser comprada nas farmácias. Essa limpeza profunda das escovas pode ser realizada com uma solução conhecida como gluconato de clorexidina a 0,12. Basta lavar a escova com a solução, enxaguar com água e secar em seguida.

Escovas não higienizadas corretamente e sem proteção favorecem o aparecimento de diversas bactérias, vírus e fungos, como os micro-organismos envolvidos na ocorrência da cárie dentária e vírus da gripe, entre outros.

Também não devem ser armazenadas na pia do banheiro, já que nesta área elas ficam ainda mais expostas à diversas bactérias. A descarga no vaso sanitário, por exemplo, lança um spray de coliformes fecais em todo o ambiente. Milhões de bactérias podem ficam dispersas no ar por até duas horas. Desta maneira, quanto mais próximo o vaso sanitário estiver da pia, maior será a contaminação das cerdas das escovas que ficam expostas.

Apesar de ser frequente, o uso prolongado da escova de dente também não é recomendado. Principalmente quando as cerdas já estão gastas e abertas, o que além de machucar a gengiva, não remove a placa bacteriana de maneira eficaz. Uma pesquisa da ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - revela que os brasileiros trocam as escovas em média a cada 18 meses, quando o ideal é fazer a substituição mensalmente.

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