Requisito cada vez mais
valorizado em nosso, a praticidade dos temperos industrializados para quem tem
pouco tempo para preparar o próprio alimento pode comprometer severamente a
saúde do coração. Motivo: além do cloreto de sódio já presente no sal, a maior
parte das variedades apresentadas no mercado, buscando a conservação do
produto, abusa do inimigo número 1 da saúde do coração, o sódio.
Uma pesquisa realizada no ano
passado revelou que das 19 principais variedades do produto vendidas no Brasil,
a alta concentração de sódio fez com que nenhuma tivesse o consumo recomendado
pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste).
Entre as amostras analisadas, com
produtos em pó, pasta e tablete, três delas apresentaram níveis muito altos do
mineral, com 70% da quantidade de sódio indicada para um dia inteiro. Fique
atento: esses produtos, de acordo com a Proteste, são os temperos à base de
alho e sal, vendidos sob a forma de pasta, em potes.
Além de cardiopatas e
hipertensos, o excesso de sódio afeta as pessoas com problemas renais,
neurológicos e que usam medicamentos antidepressivos. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) aconselha o consumo diário máximo de 2 g de sódio, o que até mesmo
nutricionistas reconhecem que é uma quantidade facilmente ultrapassada, diante
dos hábitos de consumo na atualidade.
Nesse sentido, mudar costumes
equivocados na mesa pode evitar significativamente a quantidade de pessoas com
problemas de saúde no coração. Para evitar excessos, os médicos aconselham a
substituição dos temperos prontos por ingredientes – realmente – naturais,
explorando ervas para dar o aroma à comida, cebola e alho para dar gosto.
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