segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que arranha a garganta




Vírus e bactérias são vistos como culpados sempre que surge uma dor dentro do pescoço — e a incriminação muitas vezes é justa. Mas há casos em que esses suspeitos são erroneamente acusados, encobrindo ameaças perigosas

por THEO RUPRECHT • design FRED SCORZZO e ANA PAULA MEGDA • fotos OMAR PAIX

Ar seco e variações de temperatura anunciam a fase das estações mais áridas, que começam no outono e se encerram no inverno. Tais condições climáticas, por aumentarem o risco de uma falha das barreiras protetoras do organismo, também criam o contexto ideal para um crime cometido por micro-organismos: a invasão desautorizada da faringe, da laringe ou das amígdalas, que culmina em tormentos para falar, engolir... Apesar de minúsculos em tamanho, os vírus carregam o título de maiores baderneiros dessa região — patrocinam ao menos 85% das irritações ali.

Se por um lado essa gangue possui a atenuante de geralmente não ser muito agressiva, por outro serve como porta de entrada às bactérias, essas bem mais prejudiciais e, logo, mais dolorosas. "Os vírus consomem as células de defesa. É como se eliminassem o exército que combateria outros agentes nocivos", compara o médico Edson Mitre, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, em São Paulo.

Com o intuito de dar fim a esses problemas, cientistas trabalham arduamente no desenvolvimento de medicamentos. Para debelar as bactérias, já criaram antibióticos — para o bem e para mal, já que são usados além da conta. Para os outros arruaceiros em questão... "Temos antivirais e vacinas, porém só para poucos tipos de vírus", lamenta John Oxford, virologista do Royal London Hospital, na Inglaterra, e uma das maiores autoridades no assunto. "Atualmente, o jeito é diminuir o risco de contágio e melhorar o tratamento dos sintomas", completa.

Se no ramo da prevenção há poucas novidades — continuam a vigorar leis como lavar as mãos e evitar contato mais direto com doentes —, na área de controle dos sintomas desponta uma nova aliada: a pastilha de flurbiprofeno, recentemente lançada no Brasil. "Essa substância ameniza a dor como poucas e é segura. Tanto que o produto é isento de prescrição", constata Flávio Kakimoto, farmacêutico e diretor de Assuntos Regulatórios e Médicos da Reckitt Benckiser Brasil, laboratório que desenvolveu a pastilha. "É uma ótima coadjuvante, mas, apesar da segurança, vale consultar um médico", aconselha Monica Menon, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

Antes da década de 1940, qualquer desconforto na garganta era sinônimo de preocupação. Afinal, os antibióticos não estavam disponíveis e, com isso, bactérias se multiplicavam sem grande resistência. Uma simples dor podia abrir brecha, por exemplo, para os micróbios por trás da febre reumática, capaz de afetar as juntas e o coração. Se hoje já não existe o temor excessivo, isso não significa que uma dor de garganta mereça pouco-caso — especialmente se durar mais de uma semana.

"A dor prolongada pode ser resultado até mesmo de um câncer", comenta o oncologista Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cabeça e Pescoço do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. "Se ela não melhora ou vem acompanhada de engasgos, dificuldade para engolir e rouquidão, consulte um médico", reitera.

Aliás, até aí o transtorno pode ser desencadeado por um vírus: desta vez, contudo, a gente está falando do HPV. Bastante ligado a problemas nos órgãos genitais, ele, ao adentrar a boca, pode se instalar na garganta e, aos poucos, danificar suas células. Só para citar uma estatística, quem já fez sexo oral com mais de seis parceiros possui um risco 3,4 vezes maior de desenvolver câncer de garganta. "Está aí uma das razões pelas quais mais jovens vêm apresentando com maior frequência esse tipo de tumor", avalia Kowalski.

Ingerir álcool demais, assim como fumar, é outro grande fator de risco ao desenvolvimento do câncer dentro do pescoço. "Bebidas alcoólicas promovem uma hiperacidez no estômago, o que pode causar refluxo, gerando danos na garganta", conta Camila Silveira, psiquiatra e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), na capital paulista. "Isso sem contar que o álcool é, por si só, abrasivo", complementa Arthur Guerra, presidente executivo do Cisa. Em outras palavras, se uma queimação sem motivo aparente der as caras, talvez seja bom maneirar nos copos de cerveja ou nas taças de champanhe.

Não é só o câncer que pode ficar camuflado por trás de sintomas dolorosos no pescoço. Nem sempre infecções pelos vírus da gripe e do resfriado estão por trás do sintoma. Elas são, de fato, bastante comuns, principalmente na infância. Também pudera: as partículas perniciosas veem na amígdala uma de suas primeiras moradias dentro do organismo. Mas, não custa repetir, sempre é bom confirmar o diagnóstico com um especialista. "Nódulos inchados no pescoço, muitas vezes confundidos com amigdalite, podem ser traço da mononucleose", revela o otorrinolaringologista Edson Mitre. Essa tremenda chateação, geralmente fruto do vírus Epstein-Barr, causa calafrios, náuseas e dores pelo corpo todo. Pior: demora a nos deixar em paz. Em média, suas consequências repercutem por dez dias.

E não é só isso que uma aparente amigdalite pode acobertar. Em casos mais raros, um inchaço doído significa o surgimento de uma doença hematológica, ou seja, problemas sérios no sangue. "Diferenças grandes de tamanho entre uma amígdala e outra às vezes sinalizam até uma leucemia", alerta Mitre. Nesse caso, é como se os anticorpos alojados na região também adoecessem, contribuindo para uma espécie de inflamação — e, por conseguinte, para a dor.

Tudo isso, contudo, está longe de ser motivo para pânico. Desde que você fique atento aos indícios e, mais do que isso, à duração do incômodo, manter a integridade da garganta e, consequentemente, de todo o resto do organismo não é uma tarefa complicada. Basta ouvir o que o corpo tem a dizer.

Veja como a pastilha interfere no processo infeccioso

1. A invasão Os famigerados vírus e bactérias entram na garganta pela boca ou pelo nariz. De lá, chegam a diferentes áreas e começam a fazer estragos.

2. A repressão O sistema imunológico responde ao ataque enviando seus policiais, ou melhor, suas células de defesa, para o local afetado. Então começa a briga.

3. A consequência Na confusão, enzimas chamadas ciclo-oxigenases produzem prostaglandina, um mediador químico que faz os nervos enviarem sinais dolorosos ao cérebro.

4. O efeito da nova pastilha O flurbiprofeno, seu princípio ativo, corta a concentração de prostaglandina pela metade por desligar boa parte das ciclo-oxigenases. Aí, os nervos são menos ativados.

Quando tirar as amígdalas

A Academia Americana de Otorrinolaringologia atualizou um guia sobre o assunto. A recomendação é só extrair essas estruturas em crianças em casos de infecções muito graves. "Nessa fase da vida, elas funcionam como importantes escudos", avalia Monica Menon. "Já nos adultos, perdem parte de sua função. Portanto, se houver algum problema crônico, costuma-se optar por removê-las", pondera.

Mitos e verdades sobre a dor de garganta

Ela pode evoluir para conjuntivite
Verdade: Os micro-organismos que atacam a faringe não têm preconceito: eles afetam qualquer mucosa, inclusive a dos olhos. Por isso, quando estiver doente, não ponha as mãos na boca e, depois, perto das pálpebras.

Tomar sorvete causa dor
Mito: No máximo, alimentos e bebidas geladas constringem os vasos, dificultando a chegada de células de defesa. Isso, todavia, não gera irritação por si só.

Beber água ajuda a prevenir e a tratar o desconforto
Verdade: O tal muco é composto de 95% de H20. Na falta de líquido, essa barreira natural se torna espessa e, portanto, menos eficaz. Está aí outro argumento para não ficar com sede.

Gargarejo com água morna, sal e vinagre combate os micro-organismos
Mito: Misturas como essa alteram o pH da garganta. Como é sensível à acidez, ela pode até se irritar com o enxágue, o que só serve para piorar a infecção.

Sair de um ambiente quente para outro frio e seco sem se agasalhar gera mais dor
Verdade: Essa troca resseca o muco protetor. Desidratado, ele não intercepta as partículas nocivas, que passam a agredir o local. Um casaco atenua a mudança brusca de clima.

Dor de garganta não é contagiosa
Mito: Como geralmente decorre de vírus ou bactérias, que transitam de uma pessoa a outra pelo ar ou por um aperto de mãos, ela pode passar, sim.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sedentarismo é uma das principais causas da impotência sexual




Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

A impotência sexual está muito relacionada à falta de atividade física, assim como a idade, as enfermidades cardiovasculares e a diabetes. O uso de drogas, incluindo o cigarro, o excesso de peso e consumo de bebidas alcoólicas, também interferirem diretamente no desempenho sexual. Todas essas afirmações são confirmadas por pesquisas recentes que atestam categoricamente: além dos fatores psicológicos, a falta de bons hábitos de manutenção da saúde está diretamente ligada à disfunção erétil.

Uma dessas pesquisas, realizada pela Escola de Medicina John Hopkins, nos Estados Unidos, verificou que a maior parte dos homens participantes que foram afetados pela impotência não havia feito atividades físicas intensas no mês anterior ao estudo. A pesquisa levou em consideração dados sobre a saúde e nutrição de uma amostra de 2.126 homens entrevistados.

Conclusão do estudo: quase a metade dos homens sexualmente impotentes é diabética e mais de 90% apresenta ao menos um fator de risco de enfermidades cardiovasculares. Trata-se da diabetes, hipertensão arterial, nível elevado de colesterol e o tabaco, precisaram os autores do estudo publicado na revista American Journal of Medicine, em 2007.

"Os médicos devem estar muito atentos aos problemas de impotência de seus pacientes de idade média, sobretudo, entre os que sofrem de diabetes e de hipertensão", ressalta a doutora Elizabeth Selvin, autora principal da pesquisa.

Outra investigação nesse contexto, realizada pelo Statens Serum Institut, na Dinamarca, ouviu mais de 5.000 indivíduos e evidenciou que 78% dos homens e 91% das mulheres que mantêm um estilo de vida pouco saudável sequer possuem parceiros sexuais.

Entenda os efeitos

Especialistas explicam que no caso dos homens, a disfunção erétil está diretamente relacionada ao envelhecimento, devido ao aparecimento de vários males ligados à função sexual, como hipertensão, diabetes e aumento anormal da taxa de gordura no sangue. O sedentarismo reduz os níveis de testosterona, logo, a libido e o desempenho sexual perdem a força.

Além disso, a falta de bons hábitos pode influenciar na imagem e trazer consequências negativas na autoestima e no poder de conquista ou atratividade, o que dificulta toda forma de relacionamento e a saúde dos indivíduos de maneira geral.

Está mais do que claro, portanto, que o caminho para elevar o desejo sexual é praticar atividades físicas com regularidade, manter uma alimentação equilibrada e fugir do cigarro, álcool e drogas. Além disso, fugir da disfunção erétil, o pesadelo de todo homem, pode representar a oportunidade de salvar uma vida ou de pelo menos torná-la mais prazerosa em todos os aspectos. Solucionar um problema de impotência sexual pode ser uma motivação muito forte para os homens e pode significar o primeiro passo para adotarem uma alimentação e um modo de vida mais saudáveis.

Conheça o linfoma




Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Na quarta-feira (10), o ator Reynaldo Gianecchini anunciou que recebeu o diagnóstico de que tem um linfoma, cuja localização ainda não foi encontrada. Ontem (11), o Hospital Sírio-Libanês, onde ele está internado, em São Paulo, confirmou o diagnóstico, feito por meio de biópsia.

Mas pouca gente sabe o que é um linfoma. Tanto, que uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), no ano passado, com 1.455 portadores de linfoma, constatou que aproximadamente 86% nunca tinham ouvido falar do linfoma antes do diagnóstico. O estudo aponta também que 70% destes pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento.

Por isso é importante que as pessoas entendam o que representa esse complexo tipo de câncer. Mas antes de detalhar o que seria um linfoma, é importante esclarecer o que seria o sistema linfático. Esse sistema está presente em todo o corpo para ajudar na defesa do organismo. Um líquido claro chamado linfa leva nutrientes e água às células que combatem ameaças como resíduos e bactérias. Os gânglios linfáticos são os locais desse sistema em que as células de defesa se acumulam em seu combate cotidiano. Do tamanho de um grão de feijão, eles são conectados por vasos linfáticos e se acumulam nas regiões do pescoço, das axilas, do peito, do abdômen e da virilha. Ao longo da vida do indivíduo podem ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito.

Os linfomas são divididos em duas grandes categorias: o linfoma Hodgkin, ou "doença de Hodgkin", que responde por apenas 10% do total de casos. Atinge em sua maioria jovens e pessoas de meia-idade. Os outros 90%, incluindo o caso do ator, são linfomas não Hodgkin.

A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade.

Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos. Os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos. Com essa variedade grande de tumores, há linfomas não-Hodgkin de progressão muito lenta, enquanto outros têm ação muito rápida.

Seu principal sintoma é o inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha. Outros sinais também comuns ao linfoma são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira. o autoexame, por meio do toque, continua importante para aumentarem as chances de cura, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu.

A quimioterapia, a radioterapia ou ambas podem ser usadas no tratamento. Elas matam todas as células em fase de multiplicação no corpo ou na parte atingida, diminuindo, assim, o crescimento do tumor.

Casos de linfoma têm crescido, mas não se conhecem as causas com precisão

O número de novos casos de linfoma não Hodgkin duplicou nos últimos 25 anos, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Segundo a literatura médica internacional, o número de casos da doença cresce entre 3% e 4% ao ano. Em 2009, no Brasil, foram registrados 9.100 novos casos.

Os médicos ainda não sabem por que isso vem acontecendo.

Uma das hipóteses levantadas por especialistas credita uma importante causa ao envelhecimento da população. Outra possibilidade discutida entre estudiosos do tema é a forte relação com imunodeficiência. Pacientes que fazem tratamentos contra doenças autoimunes, para receber transplante de órgão ou que tenham Aids estão sujeitos a um risco maior. Causas ambientais também são investigadas, como o uso de pesticidas. Mas nem todas essas causas somadas dariam conta de explicar o fenômeno.

Dicas para cuidar do colchão e manter a saúde da coluna



Quando bem conservado, um colchão pode durar vários anos. É importante cuidar bem dele, afinal de contas, passamos pelo menos 1/3 da vida repousando sobre um colchão. Veja abaixo algumas dicas para manter a qualidade do seu sono e aumentar a duração da vida útil do seu colchão, economizando dinheiro e melhorando a sua saúde:

Evite a deformação

Durante os primeiros seis meses, um colchão novo deve ser virado de três em três semanas. A partir de então, deve ser virado quatro vezes por ano. Atualmente, muitos colchões têm um lado reservado para o Verão e outro para o Inverno, o que facilita na hora de saber quando deve virá-lo.

Também inverta a posição do colchão girando o lado da cabeceira para o pé da cama regularmente. Isso também evita deformações causadas pelo uso.

Evite sentar-se sempre na mesma ponta do colchão (enquanto calça as meias, por exemplo) para não contribuir para a deformação do mesmo. Não utilize, nem deixe ninguém (principalmente as crianças!) utilizar o colchão como um trampolim. A pressão localizada danificada permanentemente a qualidade do colchão.

Cuidados de limpeza

Proteja o colchão com forro ou capa e evite que a umidade e os líquidos atinjam sua estrutura. No caso de crianças pequenas, invista num protetor antiumidade para o colchão que, para além de ser lavado com frequência, deve ser substituído de dois em dois anos.

Também aconselha-se puxar os lençóis e cobertores para trás todos os dias depois de se levantar, deixando a cama receber um pouco de ar durante cerca de 30 minutos antes de arrumá-la. Os lençóis da cama devem ser mudados todas as semanas.

Aspire o colchão todos os meses, de forma a eliminar as células mortas da pele que costumam atrair ácaros.

Embora a aspiração seja a forma mais adequada de manter um colchão limpo, no caso de surgir alguma mancha, recorra apenas a uma mistura de água fria e sabão neutro para, com movimentos suaves, tentar retirá-la.

Cogumelo na alimentação garante menos calorias e mais saúde



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Usado na alimentação em várias partes do mundo, o cogumelo vem conquistando cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros. Atualmente, seu uso na dieta é alvo de pesquisas, que não se cansam de descobrir novas propriedades medicinais associadas ao alimento. Eles ajudam a emagrecer, previnem doenças cardiovasculares e ainda controlam o colesterol. Altamente nutritivos e com pouca gordura, eles são ricos em vitaminas, proteínas, fósforo, vitaminas do complexo B, ácido fólico, fibras e outros elementos essenciais à saúde.

O cogumelo contém vitaminas do complexo B, essenciais na saúde mental e emocional; proteínas, que ajudam na manutenção dos tecidos; e fósforo, fundamental para os ossos e os dentes. Especialistas apontam que o alimento também é fonte de fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino, controlam o colesterol e favorecem o emagrecimento, pois reduzem a absorção de gordura e promovem saciedade.

Por apresentarem altos teores de ácido fólico, os cogumelos previnem doenças cardiovasculares e degenerativas, como mal de Alzheimer, e são importantes no tratamento complementar de câncer, lúpus, hepatite e HPV. E mais: os cogumelos podem ser consumidos por todos, sem exceção.

Espécies mais conhecidas

Existem cerca de 4,5 mil espécies de cogumelos comestíveis no mundo. Entre os mais conhecidos estão:

Shiitake: apresenta coloração escura e píleo (aquele "chapeuzinho") largo.

Funghi: de origem italiana, esse tipo é bastante utilizado em massas, risotos e molhos. O termo significa cogumelo em português e é popularmente conhecido como funghi secchi ou cogumelo seco.

Champignon de Paris: o tipo mais consumido no mundo é também o mais popular no Brasil. Pode ser ingerido fresco ou em conserva. Apresenta coloração branca.

Detalhes importantes para a compra e o consumo

Escolha durante a compra: cheque se o cogumelo está firme e com coloração forte, sem manchas escuras na superfície.

Armazenamento: o cogumelo fresco deve ser guardado na geladeira por até dez dias. Procure consumi-lo em menos tempo. Após aberto, o cogumelo em conserva pode ficar na geladeira até o término do seu prazo de validade.

Preparo: na hora de lavar, esfregue-o levemente com uma toalha de papel umedecida, enxágue e não o deixe de molho em água, pois fica encharcado e sem sabor. Ao cozinhar, corte os talos.

A mastigação que emagrece



Com o prato feito, não há mais o que fazer pela sua cintura, certo? Errado. A própria forma como o alimento é processado pela boca faz toda a diferença na balança

por Theo Ruprecht • design Fred Scorzzo e Laura Salaberry • foto Dercílio

Estômago, intestino, pâncreas, fígado...
Esses e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida — e realizam seu trabalho com autonomia total. Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículas
menores e, logo, mais fáceis de ser trabalhadas. Acontece que, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa.

E essa pressa, por sua vez, vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma. Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, em Catanduva, no interior paulista. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o que
costuma terminar em comida demais no estômago. Aí, a barriga cresce.

Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controla
a fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista, em São José dos Campos.

Existe uma tese segundo a qual o gosto também mexeria com o apetite. Ou seja, quanto maior a intensidade do sabor, menor seria o risco de se empanturrar simplesmente para satisfazer as papilas gustativas. Mas e o que isso tem a ver com mastigação? A resposta veio da Universidade de Maastricht, na Holanda, onde cientistas observaram que o número de mordidas culminava em uma percepção aumentada do aroma e do sabor de pedaços de chocolate amargo. "O assunto é tão interessante
quanto controverso", pondera a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, em Curitiba, no Paraná.

Mesmo que os experts ainda vejam o tema com certa desconfiança, um fato é irrefutável: dentadas ntervaladas e tranqüilas contribuem para porções menos avantajadas inclusive pelo tempo que consomem. "A chegada dos primeiros bocados de comida ao intestino, fato que demanda alguns minutos, serve como mais um sinal de saciedade. Portanto, se a ingestão é muito rápida, a sensação de barriga cheia vem tarde demais", esclarece Rosana. Estima-se que todos os mecanismos de regulação da fome só funcionem a pleno vapor após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Durante essa fase, é essencial maneirar na quantidade de garfadas — e abusar dos músculos que mexem a mandíbula.

Agora, por mais disciplinado que você seja, é impossível manter, só pra citar um exemplo qualquer, creme de milho na boca por muito tempo. Imagine mordê-lo 30 vezes! "Por isso, é preferível optar por alimentos mais sólidos, principalmente nas garfadas iniciais", recomenda Gerson Kohler, ortodontista e ortopedista facial da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.

Em vez da cenoura ralada, aproveite o legume inteiro. A banana amassada pode dar lugar à fruta original. O pimentão cru é mais interessante do que o cozido, e por aí vai. No final das contas, o recado que fica é investir na consciência e na tranquilidade em todas as etapas da alimentação: da escolha do cardápio até a derradeira mordida.

A mordida que esvazia os pneus
Pequenos ajustes no modo como você tritura refeições com os dentes podem se tornar grandes ajudantes da dieta e dos exercícios na manutenção do peso

Quantidade
Antes de engolir, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios

Duração
Tenha calma. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos

Qualidade
Use a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar constantemente

Um aparelho contra a obesidade?

O nome esquisito — dispositivo bariátrico intrabucal — esconde um método simples. Ele é uma espécie de aparelho ortodôntico a ser colocado no céu da boca em toda refeição para diminuir o espaço nessa cavidade, obrigando o indivíduo a triturar a comida antes de engoli-la. "Não há incômodo e a redução de ingestão chega a 20%. Mas o paciente precisa passar por uma avaliação, porque não é recomendado para todos", diz Kohler.

Sempre que possível, escolha as versões mais sólidas dos alimentos para que a mastigação fique lenta


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Caminhada, natação e alongamento: perfeitos para as grávidas



Se a gestante for avaliada por médico antes de iniciar a prática, a atividade física na gravidez é altamente recomendável. O trabalho corporal que é realizado durante os exercícios proporciona uma melhor capacidade cardiorrespiratória e das condições dos músculos e dos ossos, facilitando o trabalho de parto.

No entanto, mesmo para mulheres que já se exercitam, é importante consultar o obstetra, que irá avaliar a se a gestante tem condição de continuar ou mesmo dar início a uma atividade física. Se não houver nenhuma contraindicação médica, os exercícios podem ser realizados até o último mês de gravidez, com uma redução gradual à medida que a hora do parto se aproxima.

Os melhores exercícios para as grávidas são a caminhada, que melhora a capacidade cardiorrespiratória, favorecendo ainda o encaixe do feto na bacia da mãe; o alongamento, que ajuda a manter a musculatura relaxada; e os exercícios aquáticos, como hidroginástica e natação. Jamais devem ser realizados sem acompanhamento do obstetra.

Bom para a mamãe, bom para o bebê

Além disso, uma pesquisa feita por neozelandeses e norte-americanos revelou que a prática de exercícios moderados durante a gestação fortalece a saúde do bebê e controla o peso dos futuros recém-nascidos.

Durante o estudo, mulheres que se exercitaram tiverem bebês com até 143 gramas a menos do que as do grupo de controle, mas com o mesmo comprimento, o que sugere que a atividade física retira a gordura extra dos bebês, mas não influencia negativamente no desenvolvimento do feto. Os pesquisadores também afirmam que esses bebês em forma terão menos riscos de serem acometidos por certas doenças ao longo dos anos.

Depois que o bebê nascer, a mulher também poderá retomar as atividades após 40 dias, no caso de parto normal, e conforme avaliação médica, se o parto for cesariana
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Falta de nutrientes na coluna pode causar dores nas costas



Segundo um estudo de especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC), em artigo publicado na revista PLoS Computational Biology, a pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles.

Como este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos, os pesquisadores usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna.

Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.

Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células. Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco. As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo. A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas, que causam dores extremante incômodas para os pacientes.

Pesquisa comprova: obesidade começa no supermercado




Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Uma pesquisa da Latin Panel, empresa especializada em painéis de mercado, e divulgada pela Revista Saúde, traçou o comportamento de consumo de 25 mil brasileiros com idade superior a 7 anos e concluiu que os obesos lotam o carrinho de ingredientes calóricos. “Tudo começa com a dona de casa que não segue a lista de alimentos realmente necessários”, diz Ana Cláudia Fioratti, diretora responsável pela pesquisa. “Ela acaba levando outros produtos por impulso, especialmente se estiver com fome no momento da compra”.

O exagero na despensa vai parar na mesa. Trinta e cinco por cento das famílias residentes no interior fazem mais comida do que conseguem comer — nas capitais, 29% das casas também têm esse costume. O farto cardápio de quitutes facilita os beliscos entre as refeições — 35% dos interioranos e 40% dos moradores das capitais admitiram o deslize.

Naturalmente, esse não é o único fator condicionante da obesidade. Mas a variedade de itens adquiridos no supermercado se mostra um relevante indicador da qualidade da alimentação das famílias. Apesar de 41 % dos brasileiros estarem acima do peso, os costumes alimentares continuam pouco saudáveis. Os salgadinhos, por exemplo, são consumidos em 66% das casas com obesos.

A alimentação saudável começa na ida ao supermercado, mas passa por vários outros fatores como o nível de sedentarismo e a conscientização. O indivíduo não precisa esperar a obesidade se instalar para só então recorrer à atividade física.

Também é importante estar atento ao que te faz comer mais. Observar quais são os fatores que aumentam sua ansiedade (a presença de alguém, estar em determinado lugar, fazer um determinado serviço, etc.) e os que a diminuem (dar uma volta, falar com um conhecido, tomar algum tipo de calmante ou praticar uma atividade física). É interessante, também, evitar comprar alimentos muito calóricos, que você sabe que vai consumir nas horas de ansiedade. Eu sempre achei que “a obesidade começa no supermercado”
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Trekking favorece musculatura em contato com a natureza



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Toda caminhada pode ser prazerosa. Mas andar sem pressão de tempo, de metas e ainda conhecer a natureza e fugir do caos da cidade parece ser perfeito. Este o grande diferencial do trekking: proporcionar a realização de atividades físicas que fazem muito bem ao corpo e ainda permitir ao praticante desfrutar da beleza do meio ambiente. Tudo isso faz do trekking, a caminhada realizada por trilhas entre florestas, riachos e montanhas naturais, um esporte muito agradável.

Para iniciar a prática, o trekking não exige grandes investimentos. O tênis deve ser escolhido de modo que seja o mais confortável possível. Os novos não são recomendados para a caminhada. O uso de um tênis específico para esse esporte, que costuma ter o cano mais alto, é importante pode evitar torções no tornozelo. Repelente, filtro solar e roupa confortável podem tornar a prática menos desgastante e fazer com que o indivíduo queira continuar praticando a atividade. Tudo isso com a companhia de uma boa mochila para colocar dentro somente o necessário: uma roupa reserva e alimentos leves como frutas e barra de cereais. Água também é essencial. Em certos locais uma bússola pode ser necessária.

O iniciante não precisa ter um condicionamento extremante atlético. Qualquer um pode começar a praticar. Mas, assim como em qualquer esporte, é preciso conhecer os próprios limites. Uma visita anterior ao médico pode ajudar muito a evitar problemas nos joelhos e demais articulações envolvidas. Pense em todas as adversidades e planeje cada ação neste esporte e tudo correrá muito bem.

O trekking vem se tornando um dos esportes de aventura mais praticados no Brasil porque os benefícios para o corpo são enormes. A caminhada trabalha principalmente os membros inferiores, fortalecendo os ossos, músculos, tendões e ligamentos, principalmente das pernas, eliminando o estresse e trazendo grande bem estar. Para se ter uma ideia, especialistas estimam que o corredor que treina fazendo trekking minimiza em até 50% o risco de sofrer uma contusão e até mesmo de virar o pé no dia a dia. O exercício também favorece a resistência aeróbica e cardiovascular e desenvolve a precisão, uma vez que o praticante se depara com diversas situações inusitadas no percurso.

Os percursos podem ser curtos ou longos, importando apenas o prazer em caminhar. Mas o esporte exige muitos cuidados para não trazer prejuízos. Movimentos acidentais podem causar lesões, caso o praticante não esteja totalmente preparado. Também há o risco de se perder em um caminho pouco movimentado. É necessário prestar bastante atenção por onde passa, para saber o caminho de volta e evitar que você se perca. Por isso, durante o percurso, é importante andar somente em áreas onde já existam trilhas marcadas. Atenha-se a elas e não estabeleça novas trilhas, por uma questão de segurança e respeito à fauna e à flora. Obter o máximo de informações possíveis sobre a expedição e checar detalhadamente o tipo de terreno que você vai encontrar no percurso torna o passeio mais agradável.

Mulheres: não dá mais para fugir da musculação



Apesar de não ser a atividade que mais atrai as mulheres, algumas boas verdades sobre este tipo de exercício precisam ser ditas. Conversamos com o treinador físico, Carlos Sapucaia, que nos contou tudo o que uma mulher precisa saber. A começar que você, do sexo feminino, jamais vai perder a feminilidade com o treino, sabe por quê? Mulheres não possuem testosterona suficiente para ficarem grandes, explica Carlos. O que a musculação faz pelas meninas (somada a uma dieta adequada) é tonificar os músculos, torná-los mais firmes e definidos. O treino de musculação fortalece e tonifica os músculos que estão abaixo da pele e da camada de gordura subcutânea. “A definição é quando eu vejo o contorno, o desenho dos músculos, e isso só é possível ao “queimar” a gordura subcutânea, aproximando a pele do músculo. É MITO que a musculação vai deixá-las grandes, por conta disso evitam pegar os pesos mais pesados, optando sempre pelos leves, ficando sem resultado e realizando treinos monótonos. Acaba uma bola de neve. Um medo puxa o outro, infelizmente.” Quando o treinador Carlos Sapucaia se refere à bola de neve, quer dizer sobre o que acontece em boa parte dos casos vistos: quando a mulher finalmente decide treinar, ela espera conseguir treinar. “O que quero dizer é que muitas vezes, com a academia cheia, é comum pedirmos para os alunos revezarem o mesmo aparelho/banco se por acaso precisarem fazer no mesmo momento o mesmo exercício. Mulheres, geralmente, não se sentem à vontade em revezá-los.”

Idade para começar Uma dúvida bastante comum é respondida pelo treinador físico. Após a puberdade, início da adolescência, já se pode começar a fazer musculação. Porém não é indicado praticar em nível competitivo. Por volta dos 13, 14 anos, já é possível realizar a atividade com objetivos de obter bem-estar, condicionamento físico geral, sem grandes pretensões de força máxima. Então só falta começar. Carlos explica que a musculação deve ser feita de 2 a 3 vezes por semana no mínimo. Se a pessoa conseguir ter um descanso eficiente, pode até fazer mais vezes (é no descanso que conseguimos os ganhos do treinamento). A musculação pode, e em muitos casos, deve ser feita a vida inteira. Questões estéticas…
A musculação ajuda a prevenir ou diminuir a celulite? É possível eliminar a gordura na barriga? “A musculação contribui para o emagrecimento, queima de gordura, redução de celulites (gordura), desde que a DIETA esteja alinhada. Não dá para aceitar uma pessoa que está disposta a treinar corretamente, e não está disposta a mudar seus hábitos alimentares.” E acrescenta, “podemos dizer que alimentação corrige falha de treino, mas treino não corrige falha de alimentação! A gordura na barriga não passa de um estoque de energia (calorias ingeridas não gastas). É preciso adotar estratégias de treino aliada à alimentação para queimar este estoque”.

Idosos passam a usar menos remédios com atividade física




Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Um programa do Rio de Janeiro prova que atividade física é sinônimo de saúde. Na prática. 56% dos hipertensos diabéticos e obesos inscritos no Programa Academia Carioca de Saúde, que funciona em 25 unidades municipais de saúde, conseguiram reduzir a dosagem e a quantidade de remédios. E 2% deixaram de precisar de remédios, segundo levantamento do programa, que completou dois anos.

O levantamento mostrou ainda que 72% dos alunos perderam peso, 97% conseguiram controlar a pressão e 86% dos diabéticos reduziram as taxas de glicemia.

Junia Cardoso, responsável pelo Programa da Secretaria Municipal de Saúde, explica que o exercício faz com que o corpo produza substâncias que diminuem pressão e a glicose. "A consequência é a diminuição da necessidade de remédios. Mas é bom lembrar que só o médico pode diminuir as dosagens".

O exercício físico é remédio também contra depressão, problema cardiovasculares e ajuda a prevenir alguns tipos de cânceres. Atento aos benefícios, o Ministério da Saúde lançou o programa Academia da Saúde, que visa estimular a criação de espaços para a prática de exercícios nos municípios.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Hidratação adequada pode deixar estrias longe do seu corpo




Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

As estrias são resultado da quebra das fibras de colágeno e elastina, que após o rompimento na derme ficam desorganizadas e dão origem as linhas vermelhas e esbranquiçadas. Especialistas lembram que as estrias aparecem tanto em homens quanto em mulheres. Mas o sexo feminino sofre bem mais com o problema. Nas mulheres, as regiões mais afetadas do corpo são os seios, bumbum, coxas, braços e abdômen. Determinadas pessoas apresentam o problema mesmo com pouca distensão da pele, e outras não desenvolvem o problema mesmo na gravidez, quando o estiramento da pele é maior.

As estrias se devem a dois fatos: a perda de elasticidade da pele e o efeito sanfona de engordar e emagrecer. A partir daí podemos perceber como o aparecimento de estrias se relaciona com a alimentação, já que a pele precisa de certos nutrientes para manter a elasticidade de que precisa.

Estudiosos ressaltam que ainda existem poucos recursos estéticos para o tratamento e nenhum garante total desaparecimento, mas que o importante é pelo menos prevenir seu aparecimento, fazendo a hidratação adequada. Hidratar intensamente a pele com cremes e ingerir pelo menos quatro copos grandes de água por dia (aproximadamente 1 litro) evitam o aparecimento de estrias.

Além disso, para reduzir as estrias, além de ingerir bastante água e hidratar a pele, os especialistas indicam uma dieta especial. Confira quais são as dicas para diminuir as estrias:




Incorpore fibras em sua alimentação, elas ajudam a eliminar as toxinas;

Evite carne vermelha e prefira sempre os cortes magros ou a carne branca, como frangos;

Evite o consumo de doces;

Prefira frutas para sobremesa;

Se consumir álcool, compense no dia seguinte com uma maior ingestão de água;

Alimente-se de 3 em 3 horas.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Confira lista de 69 novos procedimentos que operadoras de planos de saúde devem incluir até janeiro

Procedimentos incluídos no processo de atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde:

NOME DO PROCEDIMENTO

1. BLOQUEIO ANESTÉSICO DE PLEXOS NERVOSOS (LOMBOSSACRO, BRAQUIAL, CERVICAL) PARA TRATAMENTO DE DOR
2. ANGIOTOMOGRAFIA CORONARIANA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
3. ESOFAGORRAFIA TORÁCICA POR VIDEOTORACOSCOPIA
4. REINTERVENÇÃO SOBRE A TRANSIÇÃO ESÔFAGO GÁSTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
5. TRATAMENTO CIRÚRGICO DO MEGAESOFAGO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
6. GASTRECTOMIA COM OU SEM VAGOTOMIA/ COM OU SEM LINFADENECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
7. VAGOTOMIA SUPERSELETIVA OU VAGOTOMIA GÁSTRICA PROXIMAL POR VIDEOLAPAROSCOPIA
8. LINFADENECTOMIA PÉLVICA LAPAROSCÓPICA
9. LINFADENECTOMIA RETROPERITONEAL LAPAROSCÓPICA
10. MARSUPIALIZAÇÃO LAPAROSCÓPICA DE LINFOCELE
11. CIRURGIA DE ABAIXAMENTO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
12. COLECTOMIA COM ÍLEO-RETO-ANASTOMOSE POR VIDEOLAPAROSCOPIA
13. ENTERO-ANASTOMOSE POR VIDEOLAPAROSCOPIA
14. PROCTOCOLECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
15. RETOSSIGMOIDECTOMIA ABDOMINAL POR VIDEOLAPAROSCOPIA
16. ABSCESSO HEPÁTICO - DRENAGEM CIRÚRGICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
17. COLECISTECTOMIA COM FÍSTULA BILIODIGESTIVA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
18. COLÉDOCO OU HEPÁTICO-JEJUNOSTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
19. COLÉDOCO-DUODENOSTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
20. DESCONEXÃO ÁZIGOS - PORTAL COM ESPLENECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
21. ENUCLEAÇÃO DE TUMORES PANCREÁTICOS POR VIDEOLAPAROSCOPIA
22. PSEUDOCISTO PÂNCREAS - DRENAGEM POR VIDEOLAPAROSCOPIA
23. ESPLENECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
24. HERNIORRAFIA COM OU SEM RESSECÇÃO INTESTINAL POR VIDEOLAPAROSCOPIA
25. AMPUTAÇÃO ABDÔMINO-PERINEAL DO RETO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
26. COLECTOMIA COM OU SEM COLOSTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
27. COLECTOMIA COM ILEOSTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
28. DISTORÇÃO DE VOLVO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
29. DIVERTÍCULO DE MECKEL - EXÉRESE POR VIDEOLAPAROSCOPIA
30. ENTERECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
31. ESVAZIAMENTO PÉLVICO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
32. FIXAÇÃO DO RETO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
33. PROCTOCOLECTOMIA COM RESERVATÓRIO ILEAL POR VIDEOLAPAROSCOPIA
34. CISTO MESENTÉRICO - TRATAMENTO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
35. DOSAGEM QUANTITATIVA DE ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA PARA O DIAGNÓSTICO DE ERROS INATOS DO METABOLISMO (EIM)
36. MARCAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA POR ESTEREOTAXIA, ORIENTADA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
37. COLOBOMA - CORREÇÃO CIRÚRGICA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
38. TRATAMENTO OCULAR QUIMIOTERÁPICO COM ANTIANGIOGÊNICO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
39. TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
40. POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE ESTADO ESTÁVEL - PEAEE (STEAD STATE)
41. IMPERFURAÇÃO COANAL - CORREÇÃO CIRURGICA INTRANASAL POR VIDEOENDOSCOPIA
42. ADENOIDECTOMIA POR VIDEOENDOSCOPIA
43. EPISTAXE - CAUTERIZAÇÃO DA ARTÉRIA ESFENOPALATINA COM OU SEM MICROSCOPIA POR VIDEOENDOSCOPIA
44. AVALIAÇÃO ENDOSCÓPICA DA DEGLUTIÇÃO (FEES)
45. ÁCIDO METILMALÔNICO, PESQUISA E/OU DOSAGEM
46. AMINOÁCIDO NO LÍQUIDO CEFALORAQUIDIANO
47. PROTEÍNA S LIVRE, DOSAGEM
48. CITOMEGALOVÍRUS APÓS TRANSPLANTE DE RIM OU DE MEDULA ÓSSEA POR REAÇÃO DE CADEIA DE POLIMERASE (PCR) - PESQUISA QUANTITATIVA
49. VÍRUS EPSTEIN BARR APÓS TRANSPLANTE DE RIM POR REAÇÃO DE CADEIA DE POLIMERASE (PCR) - PESQUISA QUANTITATIVA
50. DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES PULMONARES POR PLETISMOGRAFIA OU POR DILUIÇÃO DE GASES
51. RADIOTERAPIA CONFORMADA TRIDIMENSIONAL - PARA SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) E MAMA
52. EMASCULAÇÃO PARA TRATAMENTO ONCOLÓGICO OU FASCEÍTE NECROTIZANTE
53. PROSTATAVESICULECTOMIA RADICAL LAPAROSCÓPICA
54. REIMPLANTE URETEROINTESTINAL LAPAROSCÓPICO
55. REIMPLANTE URETEROVESICAL LAPAROSCÓPICO
56. IMPLANTE DE ANEL INTRAESTROMAL (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
57. REFLUXO GASTROESOFÁGICO - TRATAMENTO CIRÚRGICO POR VIDEOLAPAROSCOPIA
58. TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA ENDOVENOSA PARA TRATAMENTO DE ARTRITE REUMATÓIDE, ARTRITE PSORIÁTICA, DOENÇA DE CROHN E ESPONDILITE ANQUILOSANTE (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)

PROCEDIMENTOS CUJA DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO (DUT) FOI ALTERADA NO NOVO ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE

59. OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para inclusão da cobertura ao tratamento do pé diabético
60. ANÁLISE MOLECULAR DE DNA: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para cobertura da análise dos genes EGFR, K-RAS e HER-2
61. IMPLANTE COCLEAR: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para incluir o implante bilateral
62. PET-SCAN ONCOLÓGICO: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para pacientes portadores de câncer colo-retal com metástase hepática potencialmente ressecável
63. COLOCAÇÃO DE BANDA GÁSTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para colocação de banda gástrica do tipo ajustável e por via laparoscópica
64. GASTROPLASTIA (CIRURGIA BARIÁTRICA): Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para incluir a colocação por videolaparoscopia
65. CONSULTA/SESSÃO COM TERAPEUTA OCUPACIONAL: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para pacientes com disfunções de origem neurológica e pacientes com disfunções de origem traumato/ortopédica e reumatológica
66. CONSULTA COM NUTRICIONISTA: Adequação da Diretriz de Utilização (DUT) para:
1.a. Crianças com até 10 anos em risco nutricional (< percentil 10 ou > percentil 97 do peso / altura);
1.b. Jovens entre 10 e 20 anos em risco nutricional (< percentil 5 ou > percentil 85 do peso/ altura);
1.c. Idosos (maiores de 60 anos) em risco nutricional ( Índice de Massa IMC <22 Kg/ m);
1.d. Pacientes com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica.
2. Cobertura obrigatória de no mínimo 18 sessões por ano de contrato para pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus em uso de insulina ou no primeiro ano de diagnóstico

ALTERAÇÕES À RESOLUÇÃO NORMATIVA QUE MODIFICAM A COBERTURA OBRIGATÓRIA

67. DEFINIÇÃO DAS DESPESAS A SEREM COBERTAS PARA O ACOMPANHANTE DURANTE O PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO, QUE DEVEM INCLUIR TAXAS DE PARAMENTAÇÃO, ACOMODAÇÃO E ALIMENTAÇÃO
68. DEFINIÇÃO DE QUE A COBERTURA DAS DESPESAS COM ACOMPANHANTE DURANTE O PÓS-PARTO IMEDIATO DEVEM SE DAR POR 48H, PODENDO ESTENDER-SE POR ATÉ 10 DIAS, QUANDO INDICADO PELO MÉDICO ASSISTENTE
69. DEFINIÇÃO DE QUE NOS PROCEDIMENTOS DA COBERTURA OBRIGATÓRIA QUE ENVOLVAM A COLOCAÇÃO, INSERÇÃO OU FIXAÇÃO DE ÓRTESES, PRÓTESES OU OUTROS MATERIAIS, A SUA REMOÇÃO OU RETIRADA TAMBÉM TEM COBERTURA ASSEGURADA

- Procedimentos excluídos no processo de atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde

1. Paracentese do tímpano com anestesia geral (Motivo de exclusão: Procedimento contemplado em PARACENTESE DO TÍMPANO ? MIRINGOTOMIA?, já está presente no Rol)
2. Ressecção prostática (Motivo de exclusão: Procedimento contemplado em ?PROSTATECTOMIA?, já está presente no Rol)
3. Decay do reflexo estapédico (Motivo de exclusão: Procedimento contemplado em ?MEDIDAS DE IMITÂNCIA ACÚSTICA?, já está presente no Rol)
4. Exérese de tumor de esclera (Motivo de exclusão: Procedimento obsoleto)
5. Embolização de artéria uterina (DUT) (Motivo de exclusão: Sem evidência científica de seus benefícios à saúde - Não aprovado pela Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da
Saúde - CITEC/Ministério da Saúde)

Fonte: ANS