sábado, 25 de junho de 2011

Alergias respiratórias exigem mais cuidados no inverno


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

O inverno que chegou oficialmente na última terça-feira (21) traz consigo muitos vírus, bactérias e uma enorme quantidade de ácaros, grandes vilões das alergias respiratórias que surgem com as baixas temperaturas e grandes alterações climáticas, além da presença de um ar poluído e mais seco graças à baixa umidade do ar. Essas transformações ocorridas durante os dias mais frios provocam o ressecamento e irritação das mucosas respiratórias, o que afeta diretamente os sistemas imunológicos, podendo aumentar o aparecimento de muitas alergias.

Tal condição faz do inverno um período muito propício para as alergias respiratórias, cuja incidência é 40% maior durante a estação. Embora os alérgicos sejam os que mais sofrem com os problemas respiratórios por já apresentarem uma mucosa inflamada pela alergia, todos estão sujeitos a desenvolver o problema, pois os agentes alergênicos estão em toda parte.

Mais de 35% da população mundial sofre de algum tipo de alergia. A asma e a rinite, muito frequentes a essa época do ano, levam a uma predisposição a infecções secundárias. A inflamação da mucosa respiratória e o acúmulo de secreção nas vias respiratórias facilitam a instalação de agentes infecciosos virais e bacterianos, podendo levar a problemas bem mais graves como pneumonias crônicas.

Prevenindo as alergias e diminuindo os seus efeitosÉ importante que os pacientes controlem ao máximo seus processos alérgicos, sendo esse controle dependente de vários fatores para o pleno sucesso na prevenção dos quadros de alergias. É necessária a realização do teste alérgico para o diagnóstico do que possa gerar uma alergia no paciente e assim mantê-lo distante desses vilões, que podem ser produtos de limpeza, alimentos, pelos de animais, poeira, ácaros dentre outros.Outro fator fundamental na prevenção das alergias é o controle do ambiente com uma ótima higienização da casa, retirando bichos de pelúcia, carpetes, tapetes e cortinas, além da forração dos colchões e travesseiros com materiais que mantêm uma barreira entre o corpo e os ácaros que se instalam nesses locais. Aliado a isso, é também de suma importância que os pacientes façam uso das vacinas específicas contra cada tipo de alergia que possam apresentar.

Azeite não cura, mas previne doenças e faz bem ao organismo


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Inúmeros estudos já comprovaram que o azeite ajuda a prevenir a ação dos radicais livres e de outros fatores que favorecem o envelhecimento das nossas células, como as toxinas, poluição, fumo. Entretanto, é importante que as pessoas entendam que o azeite não faz milagres: não torna o indivíduo mais jovem, não cura e não baixa o colesterol se a pessoa continua mantendo uma dieta cheia de alimentos fartos em gordura saturada. O grande efeito do azeite no nosso organismo é como parte da prevenção da arteriosclerose, doença que provoca o entupimento de artérias. Por isso, é interessante para pessoas que fazem dietas com restrição global de gorduras garantirem boa quantidade de óleo de oliva para aumentar o colesterol bom, que retira o excesso de colesterol ruim das artérias.

Outra propriedade do azeite é não inibir a produção da lipase. Trata-se da enzima que permite a divisão das grandes moléculas de gordura, e a seguir em frente com a digestão.

Os benefícios do azeite também não são imediatos: podem vir a médio e longo prazos e variam de acordo com o metabolismo. Alguns estudos mostram, por exemplo, que sinais de melhora da imunidade e do colesterol podem começar a surgir em 30 dias. Outras pesquisas indicam que a proteção do azeite de oliva reduz a incidência de artrite reumatóide após 27 semanas, sendo um fator de prevenção e não necessariamente de cura.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualmente preconiza ingestão diária média, para um adulto, de 2 mil calorias por dia, das quais 30% devem ser provenientes das gorduras (o equivalente a 600 calorias). Se cada grama de gordura tem 9 calorias, isso significa que você terá direito a 60 ou 65 gramas por dia de gordura, divididos entre o que já vem embutido nas fibras das carnes, por exemplo, e aquilo que adicionar ao prato. Trinta gramas de azeite correspondem a quatro colheres de sopa diárias do produto para preparar e temperar a comida.

O acréscimo de azeite significa também controlar a presença das outras fontes de gordura, como leites e queijos. Não custa lembrar que esses produtos não impedem a ação do óleo de oliva, mas aumentam o colesterol ruim. Seguir uma dieta pobre em gorduras originárias de fontes animais, moderar nos óleos e enriquecer com azeite aumenta a expectativa de vida.

Apesar das tendências favoráveis, tornar o azeite presença mais constante na dieta do brasileiro esbarra num grande empecilho: o preço. Um litro de óleo custa pelo menos um quarto do preço dos azeites mais em conta no mercado. Isso sem falar nos azeites mais requintados, cujo preço pode variar de R$ 30,00 a R$ 50,00 o frasco de 750 ml. Já as marcas mistas ou compostas com outros óleos vegetais contêm, em média, 15 %, de azeite, o que invalida o pressuposto de elevação da quantidade de monoinsaturados.

Comida japonesa: leveza e sabor incomparável que trazem saúde


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

De acordo com o relatório da ONU, Estatísticas de Saúde do Mundo, o Japão (ao lado de San Marino) é o país com a maior expectativa de vida do planeta, com 83 anos. Uma outra pesquisa, publicada recentemente no Jornal Europeu de Nutrição Clínica, comprovou que as pessoas que seguem uma dieta japonesa saudável têm cerca de 40% menos sintomas de depressão do que aquelas que não a seguem.


Fica fácil perceber de onde vêm estes números com um olhar mais atento sobre um cardápio básico da comida japonesa. As preparações levam pouca ou nenhuma gordura saturada (o tipo que é nocivo ao organismo) tornando os pratos mais leves, os alimentos crus preservam 100% dos nutrientes e, além disso, são ricos em substâncias importantes para preservar a saúde, como o ômega 3 do salmão, que previne contra doenças cardiovasculares, ou o lentinan dos cogumelos, que reforça o sistema imunológico.

Veja, a seguir, as propriedades de alguns dos alimentos mais consumidos na culinária japonesa e o que eles podem fazer para melhorar a sua saúde:

Moyashi (Broto de Feijão):
alimento rico em fibras e vitamina C. É consumido cru ( em saladas regadas com molho shoyu) ou cozido, com carnes e legumes. Aumenta a produção de células de defesa do organismo.

Feijão Azuki:
é uma ótima fonte de fósforo, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Além do efeito calmante, suas proteínas tornam os vasos sanguíneos mais flexíveis e isso previne problemas vasculares.

Sashimi (peixe cru):
em seu óleo existe um tipo de ácido que reduz o colesterol e previne a hipertensão e a arteriosclerose. Algumas espécies, como o salmão, também possuem o ômega 3 que reduz a ocorrência de câncer de mama e de pele.

Sushi: oferece os mesmos benefícios do sashimi com a vantagem de agregar os de outros ingredientes como o arroz com vinagre, que ajuda a ativar a circulação sanguínea.

Konbu (Alga marinha seca):
rica em sais minerais como cálcio, potássio, iodo, fósforo, ferro emagnésio, além de fibras. Ajuda a baixar a pressão e a combater a prosão de ventre.

Arroz branco:
alimento fundamental na cozinha japonesa, possui ferro, tiamina e nianicina. Contém ainda a maioria dos aminoácidos essenciais (os que não podem ser sintetizados pelo corpo, mas são indispensáveis para o seu bom funcionamento). Também combate a azia.

Shoga (Gengibre):
gingerol e shogaol são os principais ativos dessa raiz, que possui efeito bactericida. Fortalece o sistema de defesa do organismo e possui ação antiinflamatória. Também é um ótimo digestivo. É consumido em conserva ou como acompanhamento de sashimi.

Tofu (Queijo de Soja):
é fonte de proteína, minerais e vitaminas. Ameniza os sintomas da menopausa, protege contra o câncer e previne a osteoporose. Também ajuda a diminuir os riscos de problemas cardíacos.

Shitake:
esse cogumelo estimula a produção das células de defesa do organismo. Sua eficácia é levada tão a sério que os médicos japoneses o receitam para os pacientes de quimioteerapia.

Detoxificação hepática


Escrito por Carolina Pascoal

O conceito de “limpeza interna” e detoxificação tem sido muito estudado ultimamente devido ao problema de toxicidade nos alimentos, no ar, na água. As toxinas geram danos ao organismo de maneira cumulativa e podem alterar nosso processo metabólico normal.

As fontes comuns de metais tóxicos, além das fontes industriais, incluem chumbo das soldas das latas, canos de cobre, utensílios de cozinha, mercúrio das amálgamas, peixes contaminados, tintas a óleo e cosméticos, materiais de limpeza (formaldeído, tolueno, benzeno), medicamentos, álcool, pesticidas, herbicidas, aditivos alimentares. Infelizmente, arsênico e mercúrio também foram encontrados em produtos herbais chineses e indianos.

Os indivíduos, mesmo com moderada intoxicação, podem apresentar alguns sintomas: dor de cabeça, fadiga, dores musculares, indigestão, tremores, constipação, anemia, tonturas, coordenação motora alterada e problemas psicológicos – depressão.

As principais vias de eliminação das toxinas são: urina, fezes, suor. O fígado, os intestinos e os rins são órgãos primários de detoxificação. O fígado exerce papel fundamental neste processo; neutraliza tanto as toxinas produzidas internamente quanto aquelas que vêm do meio ambiente. Esse processo ocorre em duas fases, chamadas fase I e fase II. O fígado é responsável pela filtragem do sangue, sendo que 2/4 do sangue passa a cada minuto para detoxificação, pois o sangue que vem do intestino contém alto índice de bactérias, endotoxinas bacterianas e outras substâncias tóxicas. Quando o fígado trabalha adequadamente, cerca de 99% das toxinas são retiradas na primeira passagem, porém, quando lesado, a quantidade de toxinas aumenta em 10 vezes.

Aspectos básicos para o processo de detoxificação:

1- Remover: alguns alimentos e bebidas que comumente contêm toxinas e alérgenos alimentares: álcool, leite de vaca, açúcar, farinha de trigo e derivados, amendoim.

2- Prover: dieta alimentar que deve suprir as necessidades básicas de cada indivíduo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o jejum não é aconselhado, pois neste estado o organismo libera corpos cetônicos, dando assim mais trabalho ao fígado. E também, durante as fases I e II da detoxificação, há uma necessidade muito grande de aminoácidos e vitaminas essenciais para o bom funcionamento do fígado.

3- Hidratação: é extremamente importante para promover a eliminação.

Orientações para o processo de detoxificação:

- Consumir alimentos orgânicos (livres de agrotóxico), com especial atenção àqueles consumidos com maior frequência, como arroz, feijão, mamão papaia, por exemplo. A higiene dos alimentos também é extremamente importante.

- Dar preferência aos produtos de época, que requerem menores quantidades de agrotóxico.

- Evitar alimentos com maior índice de agrotóxico, caso não consuma produtos orgânicos: tomate, batata, morango e mamão papaia.

- Evitar produtos enlatados e comidas prontas.

- Evitar temperos prontos que contêm glutamato monossódico.

- Evitar contato com produtos de limpeza pesada.

- Verifique a procedência da água que utiliza na sua residência e também a lavagem das caixas d’água.

- Lembre-se que pode ocorrer intoxicação através da ingestão, contato ou inalação.

Dicas para melhorar a “ressaca alcoólica”

A famosa ressaca nada mais é do que uma leve intoxicação hepática, em que seu fígado trabalhou muito, tentando metabolizar toda a quantidade de álcool ingerida, e ficou fragilizado. E para melhorar, é necessário deixar o fígado descansar e hidratar o organismo para eliminar mais rapidamente as toxinas.

- Beber muita água, água-de-coco, bebidas isotônicas para repor os sais minerais.

- Evitar o jejum e fazer uma alimentação leve.

- Ingerir produtos integrais (massa, arroz, biscoitos, torradas, pães).

- Ingerir frutas ou sucos naturais e legumes cozidos.

- Ingerir proteínas (queijo branco, ricota e cottage) e produtos derivados da soja.

- Evitar leite de vaca, carne vermelha, frituras e gorduras (margarina, manteiga...).

- Evitar produtos industrializados, como suco e outros.

Carolina Pascoal é Nutricionista com especialização em nutrição clínica pela Universidade São Camilo, atua no Instituto Nova Campinas e coordena um grupo de obesidade infantil no mesmo instituto.

Doenças Congênitas: saiba o que são e como o álcool pode afetar a saúde do bebê


Escrito por Dr. Júlio César Loguercio Leite

O que são doenças congênitas?

Entende-se por congênito todo fenômeno, patológico ou não, que acomete um feto antes do parto, portanto está presente ao nascimento.

Quais são as causas?

Se considerarmos apenas as situações patológicas, elas seriam todas aquelas que afetariam os recém-nascidos. Elas podem ser de etiologia genética ou ambiental.

As de etiologia genética podem ser herdadas de uma forma mendeliana, ou seja,mutações em genes, isto é, afetam o ADN (DNA). Seus padrões de herança têm várias características: dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X, ou podem ocorrer por mutações novas, pela primeira vez em uma família. Há nestes casos vários fatores de risco para a ocorrência de novos filhos afetados. Ainda podemos ter as que afetam os cromossomos, aqueles novelos de ADN presentes nos núcleos de nossas células – seriam os grandes pacotes de genes. Todos conhecemos exemplos:Síndrome de Down, Síndrome do miado do gato, etc.

As de etiologia ambiental são promovidas por agentes físicos (radiação ionizante,ultrassom, outras fontes de energia ainda desconhecidas); agentes biológicos (protozoários na toxoplasmose, vírus na rubéola e citomegalovirose); e agentes químicos (medicamentos prescritos ou usados na automedicação; drogas de aceitação social – álcool; e ilícitas – crack, cocaína, etc.).

Algumas doenças maternas, como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e outras, indiretamente podem afetar o desenvolvimento fetal, se não bem tratadas. Todas essas situações podem contribuir de uma maneira ou de outra para o aparecimento de alterações congênitas em um recém-nascido.

O que as doenças congênitas podem provocar?

O fato de nos referirmos como congênito já determina uma potencialidade patogênica! Toda possibilidade prognóstica é possível. Não há doenças congênitas como entidades mórbidas per se; o conceito, como antes referido, refere-se ao momento imediatamente após o nascimento.

Trata-se de um conceito dinâmico, pois o advento da ecografia pré-natal permitiu retrocedermos em relação ao diagnóstico, principalmente de defeitos estruturais dos fetos (malformações). Infelizmente muitas doenças genéticas não afetam o desenvolvimento fetal e somente se manifestarão após o nascimento.

Como o álcool pode gerar alterações congênitas?

Como agente químico sua ação depende: do momento, da quantidade e da resposta do conjunto mãe–feto durante a gestação. A intensidade do uso predisporia ao aparecimento de danos ao feto, que podem variar de pequenas dismorfias a danos cerebrais e de outros sistemas, de forma bastante grave. Uma característica infeliz desta substância é a de, na maioria das vezes, seu efeito ser notado apenas no período pré-escolar, através do retardo mental com variação entre o leve e o grave.

O que é a Síndrome Fetal do Álcool?

Trata-se de um grupo de indivíduos, desde crianças até adultos, portadores de características clínicas específicas envolvendo a face, o desempenho cognitivo e neuromuscular, e defeitos em órgãos (cérebro, coração, genitais, etc.).

Como prevenir os defeitos congênitos?

A genética médica tem um enorme potencial não só para prevenir essas doenças, como para trazer melhores condições de saúde para todos. Ela pode proporcionar uma melhor prevenção, diagnóstico e aconselhamento para diversas doenças, tendo avançado a ponto de oferecer testes preditivos para inúmeras situações, que muitas vezes podem ser realizados no período pré-natal.

Estratégias para melhorar a saúde da mulher, mães, recém-nascidos e crianças são essenciais para a efetiva prevenção e cuidado daquelas portadoras de defeitos congênitos (DC). O investimento na prevenção e no tratamento das crianças portadoras de anomalias ao nascimento reduz a mortalidade infantil e as desabilidades posteriores. O fortalecimento do registro epidemiológico existente, campo 34 da DNV, através da educação continuada dos agentes de saúde, o aproveitamento dos Serviços de Genética Médica como centros de referência e excelência torna-se componente integral de qualquer programa de saúde da mulher e da criança em países emergentes.

Baseados no estado atual dos conhecimentos e nas projeções para o futuro, os países desenvolvidos estão investindo consideravelmente em políticas de prevenção e tratamento de doenças genéticas e malformativas, incluindo programas de educação para a prevenção, aconselhamento genético, diagnóstico pré-natal, triagem neonatal e tratamento.

Nos países em desenvolvimento, que ainda lutam contra doenças infectocontagiosas preveníveis e contra problemas relacionados com desnutrição, a atenção das políticas de saúde para as doenças genéticas e malformativas tem sido escassa. Algumas tentativas de reproduzir as políticas empregadas em países desenvolvidos foram na sua maior parte não muito bem-sucedidas, mais pela natureza diversa dos problemas e das características próprias de cada população do que pelas estratégias adotadas.

Algumas experiências exitosas, das quais os principais exemplos foram as de Cuba (diagnóstico pré-natal), Nigéria (detecção e tratamento da Anemia Falciforme), Chipre (controle das Talassemias), Arábia Saudita (controle das Hemoglobinopatias) e África do Sul (Programas de Genética Comunitária), se basearam no desenvolvimento de uma abordagem apropriada às doenças e às populações em estudo.

O Rio Grande do Sul já ostenta indicadores de saúde em situação próxima a de países desenvolvidos, com impacto direto sobre a mortalidade infantil. E para progredir nessa área, deverá incluir nas suas políticas públicas propostas para o controle e a prevenção de doenças genéticas e malformações congênitas, sendo para tanto essencial um trabalho de investigação em nosso meio sobre o impacto e a abrangência do problema e sobre o acesso e a exposição da população às informações correspondentes.

Não devemos esquecer a Lei nº 11.038, de 14 de novembro de 1997, que dispõe sobre a parcela de arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações pertencentes aos municípios. Em seu inciso VI, refere: “1% (um por cento) com base na relação percentual entre o inverso do coeficiente de mortalidade infantil de cada município e o somatório dos inversos dos coeficientes de mortalidade infantil de todos os municípios, medidos pela Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado, relativos ao ano civil a que se refere a apuração”.

O artigo 1º do decreto de 2003, em seu § II, considerará apenas a mortalidade infantil por causas evitáveis estabelecidas nos termos da Portaria nº 11.121, de 17 de junho de 2002, do Ministério da Saúde.

Dr. Júlio César Loguercio Leite é Doutor em Pediatria, Médico contratado do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA - desde 1991); Coordenador do Programa de Monitoramento de Defeitos Congênitos (PMDC) do HCPA, vinculado ao Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC) desde 1993.

Insônia? 20 dicas para acabar com ela


Escrito por Reginaldo do Carmo Aguiar

O sono tem função de descanso e reparo dos desgastes físicos e mentais. É um estado não homogêneo: quietude, movimentação e atividade psíquica especial. Dormir bem não é só uma forma de descanso, é a garantia de uma vida saudável e mais longa.

Para pessoas que não apresentam distúrbios do sono e querem manter um repouso tranquilo, segue abaixo 20 dicas para garantir um bom sono noturno:

1- Acordar todos os dias no mesmo horário.

2- Fazer exercícios físicos diariamente, pelo menos 20 minutos. O melhor horário para praticar atividades físicas é no final da tarde ou de manhã. Evite esforços físicos após às 18 horas.

3- Evitar estimulantes como café (não consumir após às 16 horas ou no período de seis horas antes de se deitar), chocolate e refrigerantes.

4- Não fumar. A nicotina é ainda mais estimulante do que a cafeína.

5- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Embora o álcool seja sonífero, deve-se tomar cuidado com a quantidade e o horário em que é ingerido, pois pode antecipar ou tardar o sono.

6- Não dormir mais do que o necessário.

7- Evitar dormir à tarde, principalmente se a pessoa tem problemas para dormir no período noturno.

8- Não comer em excesso antes de deitar, nem dormir com fome. Faça um lanche leve (bolachas salgadas, leite, queijo branco).

9- Esquecer os problemas e responsabilidades na hora de dormir.

10- Relaxar. Tomar uma ducha, ler um livro ou ouvir uma boa música pode ajudar muito a conciliar o sono. Procure fazer dessas tarefas como um ritual do sono a ser repetido todas as noites.

11- Não vá para a cama sem estar com sono.

12- Nos fins de semana, procure acordar no mesmo horário que está acostumado no decorrer da semana. Se for difícil, durma duas horas a mais, apenas.

13- Evite cochilos.

14- Use o senso comum para fazer seu ambiente apropriado para o sono. A temperatura deve ser adequada, com o mínimo possível de som, barulho e luz.

15- Evite muito líquido.

16- Se acordar no meio da noite, não coma. Assim você começará a acordar sempre no mesmo horário e com fome.

17- Não use sua cama ou quarto para outra atividade que não seja dormir. A única exceção a essa regra é a atividade sexual.

18- Use sua posição de dormir preferida em combinação com seu travesseiro e seu cobertor prediletos.

19- Quando estiver na cama, apague as luzes com a intenção de adormecer logo. Se você não consegue dormir em pouco tempo ( em torno de 10 minutos), levante da cama e vá para outro cômodo.

20- Ao tentar adormecer, faça alguma atividade tranquila até começar a sentir sono de novo e então retorne ao quarto para dormir.

Reginaldo do Carmo Aguiar é psicólogo clínico comportamental, analista do comportamento e estudioso das Neurociências.

Lanche saudável: veja o que colocar na lancheira do seu filho!


Escrito por Carol Sessa

Chocolates, salgados fritos, refrigerantes e doces em geral compõem o cardápio das cantinas de algumas escolas. Esses alimentos são ricos em sódio, gorduras e açúcares, predispondo ao desenvolvimento da obesidade infantil. Portanto, que tal começar um ano escolar diferente com seus filhos, melhorando a qualidade dos lanches mandados de casa?

Sabemos que os hábitos alimentares da família influenciam bastante no que a criança irá comer ou deixar de comer, por isso é importante que em casa se tenha o costume de sempre ter frutas, iogurtes, cereais e sucos à mesa. Assim, as guloseimas não serão tão atrativas.

É normal que os pais fiquem na dúvida sobre o que colocar na lancheira. A substituição de alguns alimentos já faz uma grande diferença, como, por exemplo: trocar os refrigerantes ou sucos em pó por sucos naturais ou iogurtes; os salgadinhos chips ou biscoitos recheados por biscoitos integrais ou sem recheio; os doces e chocolates pelas frutas.

Os lanches devem ser compostos pelos três grupos alimentares (carboidratos, proteínas e lipídios) e por vitaminas e minerais (principalmente cálcio). Conseguimos tudo isso com um cardápio bem colorido, com frutas, sucos, iogurtes, queijos e biscoitos integrais. Segue abaixo um exemplo de cardápio contendo todos esses nutrientes, para uma semana:

- Segunda-feira: Suco de goiaba + Bisnaguinhas com queijo branco + 1 maçã

- Terça-feira: Suco de maracujá + Biscoito de aveia e mel + 1 pera

- Quarta-feira: Iogurte de frutas + Barrinha de Cereal + 1 banana

- Quinta-feira: Achocolatado + Cookie integral + 1 fatia de melão

- Sexta-feira: Suco de manga + Bolo de laranja + Morango picadinho

Carol Sessa é Nutricionista; Especialista em Nutrição Humana e Saúde e em Terapia Nutricional. Atua na área de nutrição clínica do "Espaço Terapêutico" em Vila Velha - ES.

O limão e o seu grande poder de desintoxicação do organismo



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

O ácido cítrico, presente em grandes quantidades no limão (mais do que em outras frutas da mesma família, como a laranja, por exemplo), tem ação adstringente, ou seja, age como se fosse um detergente dissolvendo toxinas e gorduras. Esse ácido ainda combate os microrganismos inimigos que provocam fermentação no estômago e no intestino. Desta forma, o limão é um alimento que pode evitar o acúmulo de gases.

Além dessa característica do limão, a quantidade e variedade das suas aplicações são muito grandes. No entanto, tendemos a repudiá-lo, quando pensamos no seu gosto azedo, e a minimizar as suas virtudes, tanto na manutenção e recuperação da saúde, quanto ao seu valor nutricional e possibilidades múltiplas de utilização culinária.

Através de estudos prolongados, constatou-se que o uso do limão estimula a produção do carbonato de potássio no organismo, promovendo a neutralização de acidez do meio humoral. Efetivamente, apesar de no estado livre ter como princípio ativo o poderoso ácido cítrico, este, em contacto com o meio celular, no interior do nosso organismo, é transformado durante a digestão e comporta-se como um alcalinizante, ou seja, um neutralizante da acidez interna. Os seus diversos sais, por seu turno, convertem-se em carbonatos e bicarbonatos de cálcio, potássio, etc., os quais concorrem para acentuar positivamente a alcalinidade do sangue.

Um dos efeitos notáveis do limão é, por exemplo, o de combater o ácido úrico - temível inimigo (tantas vezes letal) de muitos cidadãos quando chegam a uma idade mais "respeitável".

Tomado pela manhã, em jejum (10 a 20 minutos antes do desjejum), descongestiona e desintoxica o organismo e, se usado com regularidade, erradicará por completo todos os uratos.

Deste modo, é evidente a sua grande valia nas diversas patologias reumáticas e artríticas. Com efeito, a ingestão da dieta de limões (ver abaixo), aumenta na urina a excreção de ácido úrico, uréia e ácido fosfórico.

Seu uso Interno (como também externo) é muito útil na regeneração dos tecidos inflamados das mucosas, reconduzindo ao estado e funcionamento normal de todos os órgãos do aparelho digestivo. Nas afecções gastro intestinais, os ácidos do limão destroem os germes e as bactérias nocivas que se libertam e que contribuem para gerar as ulcerações. Ainda combate as fermentações e os gases.

É um amigo do pâncreas e, malgrado certas apreensões quanto a supostas incompatibilidades com o sistema bilioso, revela-se um expurgador e um tonificante do fígado e da vesícula.

Relativamente ao aparelho genito-urinário, bem como ao sistema cardiovascular, é igualmente um poderosíssimo eliminador de toxinas e um tônico privilegiado. Tem, assim, ação que impede e neutraliza a proliferação das tão temidas afecções arterioscleróticas.

Gargarejos do seu suco fresco são benéficos para todos os tipos de afecções do trato nasofaríngeo, bem como para laringites e gengivites. Inalado (puro ou diluído), é um bom desinfetante nas rinites e sinusites.

Pesquisa aponta que suco de romã dá mais ânimo para o trabalho





Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Uma investigação financiada pela empresa fabricante de suco Pomegreat, do Reino Unido, indica que o suco de romã pode ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes com a atividade profissional.

Os pesquisadores da Universidade Queen Margaret, na Escócia, analisaram voluntários que ingeriram 500 ml de suco da fruta por dia durante 14 dias. Antes e depois do consumo do suco, os cientistas mediram a pulsação do grupo e forneceram questionários sobre estado de espírito e sentimentos em relação ao trabalho.

Segundo o jornal Daily Mail, quase todos os participantes relataram estar mais entusiasmados, inspirados, orgulhosos e ativos. Eram menos propensos a mencionar angústia, nervosismo, culpa e vergonha em comparação com o começo do levantamento. As taxas cardíacas estavam reduzidas.

O suco apresentou ótimos resultados, já que conseguiu baixar a taxa cardíaca dos voluntários, segundo as conclusões dos analistas. No ano passado, os mesmos pesquisadores descobriram que, após um mês, pessoas que ingeriram uma garrafa de suco de romã diariamente tinham menos probabilidade de desenvolver células de gordura em torno do abdômen e apresentaram pressão arterial mais baixa.

Outros estudos já apontavam vantagens do suco de romã ao organismo na redução de infecções, doenças cardíacas, câncer de próstata e disfunção erétil.

Narguilé: uma moda perigosa



O que é o narguilé?

Esse é o nome de uma forma de utilização do tabaco, originária do oriente que está se disseminando entre os países do ocidente.

Como ele funciona?

Basicamente o tabaco, que na maioria das vezes, está adicionado com aromas de frutas, é queimado na parte superior do narguilé e a fumaça produzida por este queima e passa por um recipiente com água, de onde é aspirada.

Quais os riscos para a saúde?

De forma contrária ao que dizem os adeptos do narguilé, a fumaça do tabaco não é filtrada nessa água. Assim, todas as substâncias tóxicas encontradas na fumaça do cigarro também estão presentes na fumaça do narguilé. De modo que os riscos para a saúde são os mesmos, ou maiores, que fumar cigarros.

A quantidade de nicotina e toxinas encontradas no narguilé é maior que o cigarro? Quanto?

As quantidades de nicotina e toxinas inaladas por um usuário de narguilé podem ser até 200 vezes mais que as inaladas quando se fuma cigarros. Isso porque, a quantidade de tabaco queimada é muito maior e, tradicionalmente, as pessoas ficam muitas horas fumando o narguilé. O quadro pode ser mais perigoso quando as pessoas substituem a água por bebida destilada e no tabaco misturam outras drogas.

Como as toxinas inaladas pelo Narguilé agem no organismo?

Da mesma forma que fumar cigarros, todas as toxinas são absorvidas na mucosa da boca e principalmente nos pulmões, daí circulam em todo o organismo.

Que tipos de doenças ele pode causar?

As mesmas causadas por qualquer uso do tabaco, como bronquite crônica, enfisema pulmonar, infarto, derrame cerebral, vários tipos de cânceres e etc.

Adolescentes correm mais riscos de saúde que os adultos?

Sim, como a experimentação de qualquer droga que causa dependência, os riscos de dependência são maiores para os adolescentes.

O narguilé provoca vício?

Sim, por conter nicotina, também causa dependência.

A fumaça inalada é prejudicial à saúde?

Sim, da mesma forma que inalar fumaça de cigarro, cachimbo ou charuto.

Carlos Alberto de Assis Viegas é Doutor em Medicina pela Universidade de Barcelona – Espanha; Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.

Pesquisa confirma que morangos fortalecem glóbulos vermelhos



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

Recentemente, uma pesquisa publicada na revista Food Chemistry apontou que os morangos fortalecem os glóbulos vermelhos frente o estresse oxidativo, um desequilíbrio entre problemas na produção de oxigênio e a sua desintoxicação através de sistemas biológicos. Tal desequilíbrio ocorre em algumas situações patológicas (como a doença cardiovascular, o câncer ou o diabetes) e fisiológicas (nascimento, envelhecimento, exercício físico) entre a agressão que produzem "espécies reativas do oxigênio" - os radicais livres, em particular - e as defesas antioxidantes do organismo. As temidas doenças de Parkinson e de Alzheimer também estão associadas ao estresse oxidativo.

O estudo foi fruto de uma parceria internacional entre a Universidade Politécnica de Marche (UNIVPM, na Itália) e a Universidade de Granada (UGR, Espanha). A investigação trouxe uma confirmação muito esperada, já que até agora as análises buscavam entender a capacidade antioxidante dos morangos mediante experimentos 'in vitro', mas agora, o grupo de pesquisadores conseguiu demonstrá-la 'in vivo'.

Para isso, a pesquisa deu a 12 voluntários 500 gramas diários de morangos ao longo de cada jornada. Além disso, durante 16 dias foram tiradas mostras de sangue: em quatro, oito, 12 e 16 dias, e um mês mais tarde.

Os resultados revelam que o consumo regular desta fruta pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e a resistência dos glóbulos vermelhos a sua hemólise (fragmentação) oxidativa. Os morangos apresentam grande quantidade de compostos fenólicos, como os flavonóides, que diminuem o estresse oxidativo.

A equipe analisa agora as variações quando se ingere menos quantidade de morangos (o consumo habitual costuma ser um copo ao dia com 150 a 200 gramas).

domingo, 19 de junho de 2011

Cafeína pode reduzir fertilidade em mulheres, afirma estudo


A cafeína pode reduzir a atividade muscular das trompas, que levam os ovos contidos no ovário até o ventre da mulher. Este foi o resultado de uma pesquisa realizada em ratos na Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, e publicada no Jornal Britânico de Farmacologia.

Os óvulos humanos são muito pequenos e precisam viajar para o útero para que uma mulher tenha uma gravidez bem-sucedida. Porém, ainda sabe-se muito pouco sobre como os ovos se movem através dos tubos musculares uterinos. Ao estudar os tubos em camundongos, o professor Sean Ward e sua equipe descobriram que a cafeína inibe o funcionamento normal de algumas células nas paredes do tubo, prejudicando o movimento do óvulo em direção ao útero. “Isso oferece uma explicação sobre por que as mulheres que consomem muita cafeína, muitas vezes, demoram mais para engravidar do que aquelas que não consomem”, afirma Ward.

O benefício desta descoberta, segundo Ward, não se resume apenas a ajudar as mulheres com dificuldade para engravidar. “Uma melhor compreensão da forma que as trompas trabalham vai auxiliar os médicos a tratarem inflamações pélvicas e doenças sexualmente transmissíveis com mais eficácia”, explica. Além disso, a descoberta pode ajudar a compreender as causas da gravidez ectópica, quando os embriões ficam presos e começam a se desenvolver dentro do tubo de falópio da mulher.

Exercícios aeróbicos melhoram as funções do cérebro




Éverton Oliveira

Nos últimos anos, vários estudos da comunidade científica já vêm apontando a relação entre os exercícios físicos e o benefício às funções cerebrais, especialmente nas áreas que se atrofiam naturalmente com a idade, o que compromete o sistema nervoso. A tendência observada nesse consenso dos cientistas foi confirmada em pesquisa recente publicada no site Proceedings of the National Academy of Sciences.

A descoberta publicada pelo periódico apontou o hipocampo, estrutura localizada na região acima das orelhas no cérebro humano e considerada a principal sede da memória, principalmente a de longo prazo, e área importante para o aprendizado e as emoções. Além disso, é relacionado com a navegação espacial.
A descoberta pode trazer novas perspectivas para o tratamento e prevenção de doenças graves como o Mal de Alzheimer e outras enfermidades psiquiátricas, como a depressão.Uma outra investigação de linha de pesquisa semelhante, desenvolvida por Jerson Laks, coordenador do Centro para Doenças de Alzheimer do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ipub/UFRJ) também traz considerações que confirmam o estudo estrangeiro.O psiquiatra e pesquisador da UFRJ afirma que a disposição a todas as doenças que envolvem o cérebro, como o Mal de Alzheimer, a depressão e o aneurisma influenciam a saúde do hipocampo e a atividade aeróbica pode ter um papel preventivo, já que influencia no aumento desse órgão do cérebro, estimulando condições protetoras.Segundo ele, a prática de exercícios aeróbicos ao menos três vezes por semana diminui a produção de cortisol, o hormônio do estresse; melhora a manutenção dos vasos sanguíneos e aumenta a presença de fatores neurotróficos, como o BDNF (sigla em inglês para Fator Neurotrófico Derivado de Cérebro), que regula moléculas de crescimento neuronal e auxilia na capacidade de regeneração.

O que é preciso saber sobre a febre para sofrer menos



Éverton Oliveira -

Na quase totalidade dos casos, a febre não é doença, e sim um sintoma. Entender que a febre compõe um quadro a ser observado com maior cuidado, mas que por si só não merece nenhuma reação desesperada é o que falta a muitos pacientes desavisados. A febre é uma reação esperada do organismo para nos avisar que algo não está bem. Por isso, é importante conhecer as características desse sinal oferecido pelo nosso corpo.

Veja abaixo os principais detalhes que todos devem ter ciência sobre esse problema:Reconhecimento A febre manifesta-se pelo aumento da temperatura do corpo, em geral em resposta a algum tipo de infecção, traumatismos ou queimaduras. Geralmente considera-se febre valores de temperatura acima de 37,8 graus.Causas A febre pode ser o primeiro sinal de um quadro viral, como resfriado ou gripe, ou de infecções bacterianas. As substâncias produzidas pelos próprios vírus ou bactérias em nosso organismo, ou por eles estimuladas, agem em um determinado local no cérebro, “avisando-o” para que eleve a temperatura do corpo. Um dos mecanismos para isso é a contração dos músculos, motivo pelo qual se tem, muitas vezes, a sensação de frio e de calafrios.Controle

· Peça sempre orientação ao profissional da área médica, a respeito de quais medicações utilizar para controlar a febre;

· Ao detectar a febre é importante se posicionar em lugar bem arejado e em temperatura fresca mantendo repouso;

· Em caso de frio, é importante se agasalhar;

· A ingestão abundante de líquido, preferencialmente água, chás e sucos naturais também favorecem a rápida recuperação;

· Quando começar a sentir calor, em geral no período em que a febre começa a baixar, é chegada a hora de se livrar dos agasalhos;

· Um banho com água morna, abaixo da temperatura do corpo, também pode aliviar as sensações ruins associadas ao quadro febril.


Informações relevantes ao diagnóstico correto do profissional da área médica:



· Se a febre começou de repente ou se o quadro febril já havia começado antes;

· A presença de calafrios;

· Diferença na sensação de sede durante a febre;

· Alteração do estado de ânimo e o humor: irritação, sonolência, agitação, desânimo, perda de apetite...

· Surgimento de demais sintomas durante a febre.