O que é o narguilé?
Esse é o nome de uma forma de utilização do tabaco, originária do oriente que está se disseminando entre os países do ocidente.
Como ele funciona?
Basicamente o tabaco, que na maioria das vezes, está adicionado com aromas de frutas, é queimado na parte superior do narguilé e a fumaça produzida por este queima e passa por um recipiente com água, de onde é aspirada.
Quais os riscos para a saúde?
De forma contrária ao que dizem os adeptos do narguilé, a fumaça do tabaco não é filtrada nessa água. Assim, todas as substâncias tóxicas encontradas na fumaça do cigarro também estão presentes na fumaça do narguilé. De modo que os riscos para a saúde são os mesmos, ou maiores, que fumar cigarros.
A quantidade de nicotina e toxinas encontradas no narguilé é maior que o cigarro? Quanto?
As quantidades de nicotina e toxinas inaladas por um usuário de narguilé podem ser até 200 vezes mais que as inaladas quando se fuma cigarros. Isso porque, a quantidade de tabaco queimada é muito maior e, tradicionalmente, as pessoas ficam muitas horas fumando o narguilé. O quadro pode ser mais perigoso quando as pessoas substituem a água por bebida destilada e no tabaco misturam outras drogas.
Como as toxinas inaladas pelo Narguilé agem no organismo?
Da mesma forma que fumar cigarros, todas as toxinas são absorvidas na mucosa da boca e principalmente nos pulmões, daí circulam em todo o organismo.
Que tipos de doenças ele pode causar?
As mesmas causadas por qualquer uso do tabaco, como bronquite crônica, enfisema pulmonar, infarto, derrame cerebral, vários tipos de cânceres e etc.
Adolescentes correm mais riscos de saúde que os adultos?
Sim, como a experimentação de qualquer droga que causa dependência, os riscos de dependência são maiores para os adolescentes.
O narguilé provoca vício?
Sim, por conter nicotina, também causa dependência.
A fumaça inalada é prejudicial à saúde?
Sim, da mesma forma que inalar fumaça de cigarro, cachimbo ou charuto.
Carlos Alberto de Assis Viegas é Doutor em Medicina pela Universidade de Barcelona – Espanha; Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.
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