quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Conheça os alimentos ricos em antioxidantes

O nosso organismo produz alguns elementos tóxicos derivados do oxigênio, chamados "radicais livres".

Eles fazem com que as células oxidem – a exemplo do que acontece com uma maçã, quando cortada – e têm a capacidade de prejudicar o corpo.

A ação dos radicais livres relaciona-se a processos biológicos como o envelhecimento, Mal de Parkinson, aterosclerose, reumatismo e tumores.

Os radicais livres se formam por influência de fatores como: poluição, tabagismo, consumo excessivo de gorduras, álcool, açúcar, processos inflamatórios ou infecciosos, traumatismos e estresse.

Para proteger o corpo dos efeitos da oxidação, existem os antioxidantes, moléculas com carga positiva que se combinam aos radicais livres, de carga negativa, tornando-os inofensivos. Ao fazer isso, ajudam a prevenir o aparecimento de doenças.

Está comprovado que o alto consumo de frutas e verduras protegem contra os efeitos nocivos da oxidação, tanto pelas grandes quantidades de vitaminas e minerais antioxidantes presentes nelas, quanto pelo alto conteúdo de fibras.

Assim, veja abaixo quais alimentos que são ricos em antioxidantes, inclua-os na sua dieta e viva muito melhor.

VITAMINA A: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis e melão.

VITAMINA C: frutas cítricas (laranja, lima, limão), melão, acerola, caju, kiwi, morango, vegetais verdes escuros e tomate.

VITAMINA E: óleos de frutos e sementes, germe de cereais, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, verduras de folhas verdes escuras e legumes.

BETA CAROTENO: verduras de folhas verdes escuras, abóbora, cenoura e tomate.

ZINCO: cereais integrais, germe de trigo, peixes, mariscos e crustáceos, carnes, aves e leite.

SELÊNIO: castanha do Pará, germe de trigo, peixes, mariscos, fígado, carnes e aves.

BIOFLAVONÓIDES: frutas cítricas e uvas escuras ou vermelhas.

LICOPENO: tomate.

ISOFLAVONA: soja.

CATEQUINAS: frutas silvestres, da família do morango, uva e chá verde.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Saúde bucal influencia na saúde da gravidez? Muito!


 

Uma pesquisa trouxe à tona o que muitas pessoas desconhecem sobre a relação entre a falta de higiene bucal e complicações na gravidez: oito em cada dez grávidas do SUS têm problemas dentários.

A falta de higiene bucal pode ocasionar partos prematuros e o nascimento dos bebês com baixo peso, como indica o chefe do Serviço de Odontologia da Maternidade Interlagos, Francisco Barata Ribeiro.

Aproximadamente 7% das pacientes examinadas apresentam problemas mais graves, como o granuloma, espécie de edema que se forma na gengiva.

A mulher fica mais propensa a ter problemas bucais durante a gestação, devido às mudanças hormonais que ocorrem neste período. Por isso, a atenção deve ser redobrada, principalmente a partir do segundo trimestre, afirma Ribeiro.

Com pequenas atitudes, é possível se livrar deste problema que acomete 8 em cada dez grávidas pesquisadas. Os cuidados são praticamente os mesmos de uma mulher não grávida: limpeza diária dos dentes com uso adequado da escova e fio dental.

Veja cinco dicas essenciais para manter a boa saúde bucal durante a gravidez:

- Substitua alimentos ricos em carboidratos e açúcares por frutas e vegetais

- Reforce o corpo com vitaminas B, C e cálcio

- Após vômito por enjôo de gravidez, faça bochecho antes de escovar os dentes

- Reforce a escovação e o uso de fio dental

- Em primeiro lugar não deixe de informar o dentista que você está grávida. Se planejada, você pode marcar a visita ao dentista antes da gravidez e resolver todos os problemas.
Os cuidados que você tiver agora não devem parar quando seu bebê nascer

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

9 dicas Para combater a Anemia

DESCUBRA AS FORMAS DE PREVENÇÃO DA DOENÇA

Bateu um cansaço, uma sensação de fraqueza e um desânimo? Cuidado. Juntos, esses sintomas podem ser um
sinal de anemia. O problema é causado pela diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue. Essas células contêm ferro e são responsáveis por levar oxigênio para todo o organismo.

Há duas formas de anemia: aguda (perda súbita de sangue) e crônica (quando o problema existe há tempos, com perdas aos poucos) e somente o hemograma poderá mostrar a situação dos glóbulos vermelhos. Pessoas de todas as idades estão sujeitas à doença, mas na infância, durante a gravidez e nos mais velhos é preciso redobrar a atenção. Por isso, livre-se desse problema no sangue.

1. O cardápio: a melhor maneira de se prevenir da anemia é comer sempre carnes, ovos e derivados de leite, além de vegetais verde-escuros, que são ricos em ferro. É falsa a lenda de que a beterraba é um santo remédio para anemia.

2. Em jejum: o ferro é mais bem absorvido em jejum, seguido por alimentos com vitamina C (laranja, agrião, pimentão, vegetais verde-escuros etc.).

3. Exame médico: para dar fim à anemia, não basta alimentar-se bem. Por isso, é preciso consultar um clínico. O médico poderá receitar remédios com ácido fólico e ferro, além da dieta. Com o exame de sangue, ele pode dizer qual suplemento de minerais e vitaminas corrigirá o problema.

4. E as crianças? Nelas, além da dieta, os sintomas são tratados com vermífugos. A presença de vermes no aparelho digestivo reduz o número de hemácias.

5. Fluxo menstrual: na mulher, a menstruação também é uma vilã. Se você menstrua mais do que o normal, a perda repentina de sangue faz diminuir seus estoques de ferro.

6. Marido no médico: no homem, a maior causa é a perda de sangue em órgãos ligados à digestão. Ele pode sofrer de gastrite, úlcera ou hemorróidas.

7. Na gravidez: o ginecologista pede o hemograma no início do pré-natal. O exame diz de quais vitaminas e compostos a gestante precisará. Um é o ácido fólico, que aumenta a produção de sangue.

8. Tipos de anemia: dependendo da gravidade da anemia, o médico pode indicar suplementos de ácido fólico, ferro, vitaminas C e B12, além de vacinas (contra hepatites A e B) ou, em casos extremos, transfusões de sangue.

9. Atenção ao idoso: neles, a anemia é mais perigosa e deve ser rastreada pelo hemograma. Ela pode ser causada por um tumor do aparelho digestivo ou por problemas na medula óssea.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Práticas Preventivas

 
 

Práticas Preventivas recomendadas entre o nascimento e os 10 anos de vida:

 
 

-         Realizar puericultura nas Unidades Básicas de Saúde, onde o crescimento e o desenvolvimento da criança serão acompanhados;

-         Realizar o teste do pezinho para rastreamento de doenças como hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria;

-         Vacinação;

-         Visitas periódicas ao dentista;

-         Cuidado com acidentes em casa e no trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete).

 
 

 
 

Práticas Preventivas recomendadas entre os 11 e os 24 anos de vida:

 
 

-         Controle da pressão arterial;

-         Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual;

-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);

-         Vacinação;

-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;

-         Visitas periódicas ao dentista;

-         Cuidado com de trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete);

-         Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar.

 
 

Práticas Preventivas recomendadas entre os 24 e os 64 anos de vida:

 
 


 

 
 

-         Controle da pressão arterial e do peso;

-         Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos;

-         Auto exame de mamas mensal;

-         Mamografia em mulheres de 40 a 69 anos a cada 2 anos e anual para mulheres acima de 35 anos cuja mãe ou irmãs tiveram câncer de mama;

-         Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual;

-         Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual em maiores de 50 anos;

-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);

-         Vacinação;

-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;

-         Cuidado com acidentes de trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete);

-         Visitas periódicas ao dentista;

-         Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar;

-         Realização de teste ergométrico nos sedentários que desejam realizar atividade física vigorosa;

 
 

Práticas Preventivas recomendadas para maiores de 65 anos de vida:

 
 

-         Controle da pressão arterial e do peso;

-         Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos;

-         Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual em maiores de 50 anos ou retossigmoidoscopia;

-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);

-         Vacinação;

-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;

-         Cuidado com acidentes em casa e no trânsito (use sempre cinto de segurança);

-         Visitas periódicas ao dentista;

-         Controle da acuidade visual e auditiva;

-         Nas mulheres maiores de 69 mamografia bianual até os 74 anos;

-         Descontinuar o Papanicolau aos 65 anos se os dois últimos foram normais;

-         Atenção para a prevenção de acidentes.


 

Fonte:

Programa de Educação Médica a Distância de Medicina familiar e Ambulatorial, 2002, Buenos Aires

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Prática de esportes – Alterações muito além dos músculos e percentual de gordura…


 

A prática de esportes interfere mais em nosso corpo do que podemos imaginar. As mudanças causadas pela atividade física no corpo dos atletas vão muito além dos músculos e do baixo percentual de gordura. O coração, por exemplo, sofre alterações para se adaptar aos exercícios.

Primeiro, entenda seu coração!

O coração é um órgão complexo, com duas bombas que "trabalham" no mesmo ritmo. Funciona como uma bomba inteligente: sua vazão é ajustável às necessidades do organismo.

O lado direito bombeia sangue venoso para os pulmões, onde ocorre a eliminação do gás carbônico e a absorção do oxigênio pelos glóbulos vermelhos. Já o lado esquerdo bombeia o sangue renovado para o restante do corpo, fornecendo oxigênio e outros nutrientes vitais para tecidos e órgãos.

Atletas de modalidades esportivas aeróbicas, como nadadores, corredores de longa distância, ciclistas, remadores e praticantes de triatlo, tendem a apresentar freqüência cardíaca de repouso mais baixa que a de indivíduos sedentários.

Em pesquisas realizadas já foram encontrados maratonistas de elite com frequência cardíaca de cerca de 30 batimentos por minuto em repouso!

Comprovação

Um estudo realizado por médicos alemães e americanos, publicada na revista científica "Radiology", mediu com precisão, por meio de ressonância magnética, o coração de 26 triatletas e mais 26 homens sadios.

As conclusões apontam que o que antes era visto como doença, hoje, os especialistas entendem que são adaptações fisiológicas do corpo aos exercícios físicos.

Resultados

Entre os triatletas, os ventrículos direito e esquerdo estavam 30% maiores se comparados com o outro grupo. A espessura das paredes do coração também aumentou. No ventrículo esquerdo, a parede ficou 15% mais grossa entre os atletas. O volume de sangue bombeado subiu quase 30%.

Bomba inteligente

Como as mudanças foram simétricas, os especialistas as consideraram como adaptações do corpo aos treinamentos. No triatlo, por exemplo, os treinos exigem força e resistência, o que dá um maior impulso às transformações no corpo.

O volume maior dos ventrículos e a espessura de suas paredes permite que o coração bombeie mais sangue a cada batida. Assim, o oxigênio chega de forma mais eficiente às pernas e aos braços.

Além disso, com o maior volume de sangue a cada batida, a frequência cardíaca em repouso cai até pela metade, informa Turíbio Leite de Barros, coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Unifesp. "Os batimentos de alguém que não é atleta e tem um coração normal vão a 70 por minuto. Atletas chegam a ter só 35″, explica.

Além do coração…

As modificações não param por aí: pernas e braços ganham mais vasos. O corpo produz mais óxido nítrico, substância vasodilatadora. Ou seja, as passagens para o sangue aumentam e ficam mais abertas.

Para receber mais oxigênio, as células dos músculos ficam com mais mitocôndrias, as estruturas que produzem energia.

O coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Unifesp informa que essas alterações microscópicas são as primeiras a surgir quando a pessoa entra em uma rotina intensa de exercícios. No entanto, se o atleta parar de se exercitar, elas regridem em dias.

Já as mudanças no coração levam anos e demoram mais para sumir.

O médico da Unifesp ressalta ainda que o fato de as mudanças não serem permanentes ajuda a diferenciar as adaptações no órgão causadas pelo exercício ou por doenças, como a insuficiência cardíaca, uma das principais causas de morte súbita.

* Com informações da revista Ciência Hoje e Folha SP

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Alimentação dos Adolescentes

Em um estudo envolvendo 812 adolescentes brasileiros, com idades entre 12 e 19 anos, constatou que somente 6,4% deles consumiam 400 gramas (g) por dia ou mais de frutas, legumes e verduras (FLV), valor mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dos entrevistados, 22% não comeram nenhuma fruta, legume ou verdura no dia da avaliação. Os adolescentes que comem poucas FLV têm um consumo médio destas de 70 g/dia

A pesquisa baseou-se em dados levantados em 2003 pelo Inquérito de Saúde do município de São Paulo (ISA), da Secretaria Municipal de Saúde. O trabalho envolveu diversos pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

"Há sempre a ideia de que o adolescente come muito mal, porém, não tínhamos dados para confirmar este fato, pensávamos que havia um exagero nas afirmações. Mas os dados levantados são piores do que o esperado", diz a nutricionista Roberta Bigio, responsável pela pesquisa.

Complicações a curto e longo prazos

A nutricionista afirma que esse número é alarmante e ainda aponta outros dados preocupantes: 71,6% dos entrevistados consumiram em média 70 g/dia.

"Essa quantidade é muito abaixo do mínimo necessário. Quando se fala em comer ao menos 400 g/dia, isso quer dizer que o adolescente deveria, no mínimo, comer um prato raso de salada de folhosos, como um alface, uma porção de cerca de 80 g de hortaliça cozida, como uma cenoura, e três frutas de porte médio durante o dia, como uma banana ou uma maçã", comenta.

A pesquisadora alerta que o baixo consumo de FLV afeta o valor nutricional da dieta dos jovens, o que pode resultar em complicações a curto e em longo prazo. Ela explica que algumas vitaminas encontradas nesses alimentos são antioxidantes, como a C, a A e a E, e que a falta delas pode levar a inúmeros problemas, como os de doenças cardiovasculares e câncer.

"Além disso, frutas, legumes e verduras são produtos de baixa caloria e os adolescentes os substituem por produtos altamente calóricos, podendo levar ao excesso de peso e outras doenças decorrentes deste", acrescenta.

Cesta básica

No estudo também foi analisada a relação do consumo de FLV com a renda per capita e com a escolaridade dos pais dos adolescentes.

Percebeu-se que essas variáveis influenciavam no consumo, que aumentou nas categorias de maior renda e maior escolaridade do chefe da família.

A pesquisa não aborda as causas dessa relação, mas Roberta sugere algumas suposições. A nutricionista acredita que quanto maior a renda, maior é o alcance para consumir um tipo de alimento que é considerado mais caro.

Além disso, ela comenta que há aquelas pessoas que moram na periferia longe de feiras ou outros lugares que vendem frutas e verduras, "sem contar a pessoa que não compra a mais do que aquilo que ganha na cesta básica", diz. Quanto à escolaridade, Roberta lembra que quem tem melhor instrução possui um entendimento maior da importância do produto.