quinta-feira, 17 de junho de 2010

Saiba como identificar, evitar e reagir ao ataque cardíaco.

O ataque cardíaco, ou doença isquêmica do coração, é conseqüência de uma artéria que está total ou parcialmente obstruída, impossibilitando assim, que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco. Esta porção do músculo cardíaco sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca que acarreta limitações físicas até a recuperação do quadro clínico.

A doença é um problema recorrente no Brasil, já que em pesquisa desenvolvida pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo foi constatado que cerca de 300 mil pessoas sofrem ataque cardíaco anualmente. Dentre os fatores de risco que podem levar uma pessoa ao ataque cardíaco estão a diabetes, o tabagismo, a hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, ansiedade e o estresse emocional.

A doença isquêmica tem sintomas visíveis, por isso as pessoas precisam estar atentas quando o corpo "falar". A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um ataque cardíaco é o grande desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outra evidência é a irradiação dessa dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo. Podendo vir acompanhado de uma sensação de desmaio, suor excessivo, náusea e falta de ar. Este quadro significa que a situação é grave e a melhor coisa a fazer é ir em busca de ajuda. "Ao surgirem os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar socorro imediatamente", alerta o cardiologista Hélio Castello, diretor da Angiocardio e responsável pela área de hemodinâmica dos Hospitais Bandeirantes e Leforte (SP).

Caso você esteja com alguém que apresente esses sintomas por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Enquanto a ajuda médica não vem, é preciso agir e o mais indicado é:
Tranqüilizar e aquecer a vítima;
Não dar nada para pessoa ingerir;
Se a vítima desfalecer, confira se ainda há respiração e pulso. Na falta desses sinais vitais, dê início aos procedimentos de recuperação cardiopulmonar e mantenha até que o socorro chegue;

 
 

Já se a vítima for você, o médico afirma: "É importante tossir com força, profunda e prolongadamente, várias vezes. Não esqueça de inspirar antes tossir. Repita essa seqüência de inspirar/tossir a cada dois segundos, até que chegue algum socorro ou até que o coração volte a funcionar normalmente. Tudo isso é importante porque a inspiração profunda leva oxigênio aos pulmões e a tosse contrai o coração e permite a circulação do sangue. Além disso, a pressão da contração no coração também ajuda a retomar o ritmo normal".

Depois que a ajuda chegar, o tratamento mais eficiente para o ataque cardíaco é o cateterismo cardíaco, que consiste em introduzir um cateter que caminhe de uma artéria periférica (localizada nos na região da virilha ou dos membros superiores) até o coração para que haja injeções de contraste com o intuito de obter imagens em raio-x e, através destas, identificar a presença das placas de gordura e o local de obstrução da artéria. No caso de haver obstruções importantes, o cateterismo deve ser seguido pela angioplastia, que é feita com o objetivo de desobstruir a artéria do paciente.

O procedimento é feito através de um cateter com um minúsculo balão na ponta que é insuflado dentro da artéria problemática, desobstruindo assim as placas de gordura e sangue que entupiram a artéria. Além disso, é usada uma mini tela feita de aço chamada "Stent", que aberta facilita o fluxo de sangue no coração. Quando esses procedimentos médicos são realizados nas primeiras horas após o incidente, os índices de sucesso são altos, maiores de 95% e com as taxas de risco menores que 5%, sendo o tratamento mais eficaz para estes casos.

Fonte: Dr. Hélio Castello

  • Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro – 1986;
  • Especialista em Cardiologia pela UNIFESP;
  • Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC);
  • Mestre em Cardiologia pela UNIFESP – 1993;
  • Diretor da Angiocardio.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O que causa a impotência ?

Impotência pode ocorrer quando algo interfere no processo que o organismo passa para conseguir uma ereção. Esse processo envolve o cérebro, que controla os nossos sentidos e envolvem os nervos, que passam mensagens do cérebro para o resto do corpo.

Assim, o cérebro manda a mensagem ao pênis, que vai então provocar uma vasodilatação e com isso, conseguir a ereção.

Os problemas físicos constituem as causas de mais da metade dos homens que sofrem de impotência. Eles podem causar, muitas vezes, alterações na circulação dos vasos sangüíneos, que pode interromper o fluxo de sangue que vai para o pênis.

Causas físicas da impotência

. Alcoolismo
. Fadiga
. Aterosclerose (endurecimento das artérias)
. Diabetes
. Lesões na coluna ou cérebro
. Esclerose múltipla
. Doença de Parkinson
. Radioterapia nos testículos
. Infarto

Doenças neurológicas também podem causar impotência. Outras doenças podem diminuir o nível de testosterona ou outros hormônios masculinos, que também podem causar impotência.

Algumas drogas também podem causar impotência. Entre elas, estão os anti-depressivos, alguns medicamentos para hipertensão, e a maioria dos tranqüilizantes. Se você achar que a sua impotência tem algo a ver com drogas ou medicamentos que você esteja tomando, fale com o seu médico, para que ele o substitua e que tenha o mesmo efeito.

Como a impotência é diagnosticada?

O seu médico vai fazer umas perguntas básicas e indicar um check-up. Ele também pode pedir exames laboratoriais para checagem.

Outros testes também podem ser pedidos. Por exemplo, o seu médico pode querer saber se você tem ereções durante o sono. Alguns testes podem ser feitos em casa, como este. Normalmente um homem tem até cinco ereções durante o sono. Se o homem tem essas ereções durante o sono, a impotência pode ser psicológica.

Como ela pode ser tratada?

Tudo depende da causa. A impotência de causa física, pode melhorar quando o problema é controlado e tratado. Se ela é causada por um medicamento, este pode ser substituído.

Tratamento psicológico pode ser muito eficiente, mesmo que o problema seja físico, porque impotência não só afeta o físico, mas sempre afeta o lado psicológico.

Como devo agir com a minha parceira em relação?

Umas das coisas mais difíceis em relação á impotência é saber como a parceira irá reagir. Muitas vezes a parceira se sente parcialmente culpada pela impotência, e pode acabar pensando que a relação está com problemas ou que existe um relacionamento extra conjugal. A sua parceira pode se sentir magoada, ferida, com raiva e preocupada. Esses são sentimentos difíceis de se lidar.

A terapia de casais na maioria dos casos é eficiente, proporcionando a sua parceira e também a você, mais confiança para encarar e resolver o problema.



Dra. Elisabete F. Almeida

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sua fome como indicador de saúde

A alimentação é primordial para que tenhamos saúde e possamos atingir nosso objetivo maior que é viver com saúde. Ter um apetite normal é sintoma de um organismo saudável. Isso foi comprovado em um estudo feito pela Universidade Ben-Gurion de Israel. Quem conta esta novidade é a revista Saúde da Editora Abril. O estudo avaliou cerca de 300 pessoas com mais de 70 anos.


 

Os pesquisadores desvendaram um elo entre a vontade de comer e a expectativa de vida. Foi investigada a associação entre o gasto de energia diário, a qualidade do apetite e a mortalidade do grupo. A disposição para se alimentar aumenta em 50% o índice de sobrevivência.


 

Isso pode ser notado na prática, os indivíduos que sofrem com problemas físicos ou psicológicos são aqueles que costumam abandonar a mesa nas primeiras garfadas. Perder a fome, portanto, é um alerta de que algo está errado no corpo.


 

Quando uma pessoa está doente é normal perder o apetite. As doenças que mais afetam a fome são doenças cardiovasculares, câncer, depressão, osteoartrite, artrite reumatóide, problemas infecciosos e doença pulmonar obstrutiva crônica.


 

Por isso quando algum parente, principalmente o idoso, estiver sem vontade de se alimentar trate de levá-lo ao médico. É comum achar isso normal, eu lembro que minha mãe não tinha muita vontade de alimentar-se e, aparentemente, não tinha nenhum problema. Quando adoeceu estava fraca e não resistiu à doença.


 

Claro que comer demais também é um problema, o ideal é um apetite normal e regular. Que a pessoa tenha disposição e consuma a quantidade ideal de calorias.



 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dicas nutricionais

Diminua o consumo de alimentos não nutritivos "calorias vazias": doces, balas, guaraná natural, chocolates, sorvetes, bolos, refrigerantes, etc.

- Retire da sua alimentação alimentos ricos em gorduras prejudiciais como: maionese, creme de leite, frituras em geral, manteiga, etc.

- Utilize para temperar a sua salada azeite de preferência extra virgem, limão e vinagre. Para temperar a comida evite temperos industrializados como: arisco, caldo knor, enlatados e conservas principalmente se você tem pressão alta, uma vez que esses produtos são ricos em sódio.

- Condimentos como ervas naturais, orégano, salsa, cebolinha, pimentão, alho, cebola, etc, podem ser usados à vontade.

- Quando utilizar margarina dar preferência a becel, ville, alpina.

- Substituir o leite integral pelo leite desnatado (sem gordura) ou semi- desnatado (50% da gordura) e o queijo amarelo (mussarela ou prato) pelo queijo branco.

- Dê preferências às preparações grelhadas, assadas, ensopadas ou cozidas, evitando assim as frituras.

- Utilizar a gema do ovo no máximo duas vezes na semana não esquecendo das preparações que se utiliza o ovo.

- Não ingerir líquidos durante as refeições, dar um intervalo de 1 hora antes ou depois de cada refeição.

- Beber no mínimo dois litros de água ao dia nos intervalos das refeições.

- Consumir frutas durante o dia (4 porções) com casca e bagaço se possível, ao invés de utilizá-las para suco, pois o teor de fibras está concentrado na fruta in natura.

- Evitar misturar amidos em uma mesma refeição: batata, arroz, macarrão, aipim, inhame, farinha, farofa, etc. principalmente se você tem aumento de triglicerídeo no sangue e é diabético. Lembre-se o excesso de carboidratos no nosso organismo se transforma em um tipo de gordura (triglicerídeo).

- Manter uma atividade física de sua preferência, no mínimo três vezes por semana, sob orientação de um profissional.


Fonte: Andrea Maria Medeiros - Nutricionista - HAS

terça-feira, 8 de junho de 2010

Prevenção de drogas na adolescência deve focar drogas lícitas, diz estudo

Agência Fapesp


 
 
 

Bebida e fumo

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgaram, nesta segunda-feira (7/6), um levantamento inédito sobre o consumo de drogas entre estudantes de escolas privadas paulistanas.

O estudo contou com a participação de 5.226 alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio, em 37 escolas.

Dentre todas as drogas, o álcool se mostrou, de longe, a mais usada: 40% dos estudantes haviam bebido no mês anterior à pesquisa, enquanto 10% haviam consumido tabaco, a segunda droga mais prevalente.

O álcool é também a droga que começa a ser consumida mais cedo, com média de idade de 12,5 anos. O primeiro consumo de álcool ocorreu em casa para a maior parte dos entrevistados: 46%.

Álcool entre estudantes

Segundo a coordenadora do estudo, Ana Regina Noto, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, um dos dados que mais chamou a atenção no levantamento é que, no ensino médio, 33% dos alunos consumiram álcool no padrão conhecido como binge drinking - ou "beber pesado episódico" - no mês anterior à pesquisa.

O comportamento binge se caracteriza pelo consumo, na mesma ocasião, de cinco ou mais doses de 14 gramas de etanol - valor correspondente a cinco latas de cerveja (ou copos de vinho ou doses de bebida destilada).

"O estudo revelou padrões de consumo muito preocupantes entre os estudantes da rede particular, em especial em relação ao álcool. Um terço dos alunos do ensino médio relatou prática de binge drinking no mês anterior ao estudo, o que é uma porcentagem extremamente elevada. Esse comportamento traz alto risco, pois o adolescente embriagado fica em situação de vulnerabilidade em vários aspectos da vida, gerando brigas, acidentes de trânsito e sexo desprotegido, por exemplo", disse Ana Regina.

Prevenção precoce

De acordo com a pesquisadora, o estudo indica que ações preventivas contra drogas em ambiente escolar devem ser iniciadas em idades precoces, com ênfase em drogas lícitas como o álcool e o tabaco. E, no ensino médio, o padrão binge de consumo deve ter atenção especial.

"Muitas vezes as campanhas preventivas são focadas em drogas como maconha e cocaína. Mas essas são consumidas em faixas etárias mais altas e contextos sociais diferentes. O estudo mostrou que cerca de 80% dos estudantes do ensino fundamental e 70% do ensino médio nunca usaram qualquer droga exceto álcool e tabaco", disse Ana Regina.

Mesmo entre os adolescentes que utilizaram outras drogas, nada se aproximou do padrão de consumo caracterizado pelo comportamento binge relacionado ao álcool. "Se há uma droga que representa risco para o adolescente é, sem dúvida, o álcool e esse comportamento de se embriagar", afirmou.

Fatores de risco

O estudo também identificou fatores de risco e de proteção ligados ao consumo das drogas. No caso do comportamento binge, os principais fatores de risco foram faixa etária mais elevada, maior poder aquisitivo, maior número de saídas noturnas e presença de modelos em casa.

O Cebrid, fundado em 1978, realiza desde a década de 1980 levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de drogas entre estudantes da rede pública, mas, até agora, havia uma lacuna do conhecimento em relação à rede privada. O estudo atual também é o primeiro a considerar o binge drinking e a envolver os fatores de risco.

"Os resultados mostram que a proporção de estudantes que relatou já ter consumido substâncias psicoativas é semelhante à registrada em estudos anteriores com alunos da rede pública de ensino, mas alguns padrões de consumo apresentaram diferenças. A frequência de consumo de álcool foi maior nas escolas públicas. Mas nas particulares, em compensação, quando os estudantes bebem estão mais sujeitos ao exagero", disse Ana Regina.

Outros fatores de risco para o comportamento binge, segundo a pesquisa, foram o sexo (o risco aumenta em 70% entre os meninos), idade (50% para cada ano a mais), pais separados (30% mais risco), não confiar em Deus (40%) e não conversar com os pais (60%). A condição socioeconômica também influencia: o risco é duas vezes maior entre os alunos das escolas com mensalidade acima de R$ 1,2 mil.

"Apesar de a condição socioeconômica ter sido um fator de risco em relação ao binge drinking, é impressionante a semelhança entre os padrões de consumo e os tipos de drogas presentes nas escolas privadas e públicas. Notamos grandes diferenças com resultados de outros países, mas os estudos feitos aqui sugerem que há uma cultura brasileira de consumo de drogas bastante bem definida", disse.

Bebida entre meninas e meninos

O estudo indicou que o comportamento binge drinking no mês anterior à pesquisa estava mais presente entre os meninos (26,8%), mas também foi elevado entre as meninas (21,7%). Cerca de 7,3% dos meninos e 5,4% das meninas relataram ter bebido no padrão binge de três a cinco vezes no último mês. "Isso sugere que a prática é comum entre adolescentes", disse Ana Regina.

A idade média de início de uso das substâncias psicoativas ficou em 12,5 anos para o álcool, 13,5 anos para o tabaco e para calmantes, 14 anos para inalantes e 14,5 anos para maconha, cocaína e estimulantes tipo anfetamina (ETA).

Vários fatores se mostraram associados à prática de binge drinking no mês que antecedeu a pesquisa, segundo o estudo. Entre alunos do ensino médio, por exemplo, morar com alguém que se embriaga aumentou duas vezes a chance de ocorrência desse comportamento. Sair à noite uma vez por semana aumentou as chances em 9,5 vezes. Sair à noite todos os dias aumentou as chances de comportamento binge em 20 vezes.

"Isso não quer dizer que se deva prender o adolescente em casa. Mas devemos dar atenção à negociação de limites e aos exemplos familiares. Esses fatores de risco não são causais, apenas indicam uma correlação. O adolescente que arrisca no consumo de drogas também se arrisca em outros aspectos da vida. As ações preventivas não devem focar apenas nas substâncias, mas o desenvolvimento do adolescente em relação a comportamentos agressivos, hiperatividade e dificuldades de aprendizado, por exemplo", afirmou a pesquisadora do Cebrid.

Inalantes

Segundo o estudo, o primeiro consumo de álcool ocorreu principalmente na casa do adolescente (46%), na casa de amigos (26%) e em casas noturnas (15%). A bebida foi oferecida pela primeira vez por familiares (46%) ou amigos (28%). Apenas uma parcela de 21% respondeu "peguei sozinho". Os meninos deram preferência à cerveja e as meninas às bebidas tipo ice, batidas, caipirinha e vinho.

O tabaco, assim como o álcool, esteve mais associado a alunos do ensino médio: 33% dos alunos experimentaram alguma vez na vida, contra 14,8% do ensino fundamental. Os fumantes regulares (que consomem tabaco mais de 19 dias no mês) correspondem a cerca de 4% dos estudantes do ensino médio e menos de 1% do ensino fundamental. Meninos e meninas fumam em quantidade e frequência semelhantes.

O consumo de inalantes apresentou diferença considerável de gênero: 16,2% dos meninos e 11% das meninas experimentaram alguma vez na vida. O padrão de consumo mais comum foi de um a cinco dias por mês. No ensino fundamental, os tipos de inalantes preferidos foram o esmalte e acetona (41,7%) e gasolina (38,4%). Já entre os estudantes do ensino médio, os mais comuns foram os inalantes ilegais: "lança" e "loló" (71,9%).

Maconha e cocaína

"O estudo indica diferenças de gênero e escolaridade em relação ao consumo de maconha. Cerca de 5% dos meninos fumaram a droga no mês anterior à pesquisa, contra 2,5% das meninas. A maior prevalência do uso de maconha esteve entre os estudantes do ensino médio: 16% já utilizaram alguma vez na vida, contra 3,8% do ensino fundamental", disse Ana Regina Noto.

Cerca de 3,2% dos meninos experimentaram cocaína pelo menos uma vez na vida. Segundo o estudo, a droga parece ser mais comum entre os meninos, mas o número de observações é baixo demais para garantir a validade dos dados.

O consumo de calmantes e anfetaminas, por outro lado, foi mais comum entre as meninas: 7,5% utilizaram calmantes alguma vez na vida, contra 3,2% dos meninos. No ano anterior à pesquisa, essas substâncias foram usadas sem prescrição médica por 5% das meninas e 2,5% dos meninos. O uso de calmantes esteve associado à família. Na primeira ocasião de consumo, a droga foi geralmente oferecida por algum familiar (50%). "Peguei em casa" foi a resposta de outros 38%.

Os adolescentes afirmaram ainda ter utilizado, pelo menos uma vez na vida, drogas como o ecstasy (4,3% dos meninos e 1,7% das meninas), benflogin (2%), anabolizantes (2,5% entre os meninos e 0,2% entre as meninas) e LSD ou chá de cogumelo (2% dos meninos e 1% das meninas).

O consumo "pelo menos uma vez na vida" - que segundo os pesquisadores não caracteriza o adolescente como usuário da droga - foi de 80% para o álcool, 24,6% para o tabaco, 13,6% para inalantes, 10,7% para maconha, 5,3% para calmantes, 3,6% para ETA e 2,2% para cocaína.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Plano odontológico e cada vez mais comum nas empresas

Planos odontológicos crescem no Brasil e representam um grande atrativo para empresas que buscam reter os seus talentos.

O plano de saúde odontológico desempenha hoje, no Brasil, uma função estratégica nas empresas: é uma carta na manga na captação e retenção de novos talentos. Esta é uma das razões pelas quais o setor de planos odontológicos vem crescendo vertiginosamente nos últimos anos, chegando a se classificar como o segundo benefício mais oferecido por departamentos de RH - logo após os planos de saúde convencionais. A odontologia como benefício é o produto que mais cresce hoje. Ela tem sido muito utilizada para agregar valor na contratação do funcionário

Além disso, o benefício do plano odontológico aumenta a produtividade, na medida em que ajuda a criar uma atmosfera de co
nforto para seus funcionários. Uma pessoa que está preocupada com problemas odontológicos, seja dela, seja de um familiar, com certeza vai produzir menos

A principal vantagem dos planos odontológicos dentro das empresas é a valorização de seu maior patrimônio, o capital humano.


Outra vantagem para as empresas está na relação custo x benefício dos planos de saúde odontológicos que, segundo os profissionais do ramo, é muito positiva. Em média uma empresa gasta R$15,00 por funcionário ao oferecer-lhe um plano odontológico. Mas a variação é muito grande e depende do tamanho da empresa e da natureza do contrato. Aliás, o grande leque de opções contratuais é uma característica bem típica desse benefício.

A partir do perfil dos colaboradores e da necessidade da empresa, pode-se criar o produto ideal, levando em consideração variáveis do tipo: compulsório ou livre adesão, com rede credenciada ou livre escolha, etc.

A empresa pode arcar com a totalidade dos custos de procedimentos odontológicos para seus funcionários ou apenas uma parte. Há situações em que a empresa aceita a adesão do funcionário, ou seja, participam somente aqueles funcionários que tiverem interesse em aderir ao convênio. E há, ainda, situações em que a empresa não cobre absolutamente nada. "Ela simplesmente disponibiliza sua carteira de funcionários para a operadora fechar negócio. Para o funcionário, isto é vantajoso, pois dilui o custo da operadora, diminuindo o preço final. Ele então pagaria bem menos do que se tivesse um plano individual.

Não há quem consiga trabalhar com dor de dente. Nem com qualquer outro problema de saúde bucal. Por isso, mais uma vantagem que o RH tem ao optar por ter a odontologia como benefício é a redução das faltas dos funcionários ao trabalho.


Um sorriso saudável continua sendo um importantíssimo componente do marketing pessoal. Mas não é por isso que o benefício do plano odontológico agrada tanto aos funcionários das empresas

Muitas doenças têm manifestações bucais como seus primeiros sinais ou sintomas. A endocardite bacteriana, uma doença que pode ser fatal, por exemplo, pode surgir de uma raiz de dente infeccionada.

Outro exemplo da importância da saúde oral está no seu papel de diagnosticar precocemente o câncer de boca. Esta doença, extremamente invasiva e cada vez mais freqüente, vitima muitos fumantes e pessoas que muito se expõem ao sol. Ela pode ser detectada em seus primeiros estágios por um cirurgião-dentista, otimizando assim o seu tratamento. A Aids e muitas outras doenças seguem o mesmo padrão.

Fonte: Sinog - Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Trate bem do seu estômago

Vão aí algumas dicas:

1. Faça 3 refeições diárias obedecendo o horário do desjejum, almoço e o jantar.

2. Se o intervalo entre o almoço e o jantar ultrapassar habitualmente 6 horas, faça um lanche no meio da tarde.

3. Procure alimentar-se devagar, mastigando bem os alimentos.

4. Procure não dormir e estomago cheio e evite ingerir alimentos no meio da noite.

5. Dietas ricas em fibras, como as frutas, previnem o câncer gástrico, ajudam na normalização do funcionamento do intestino e são benéficas no tratamento de úlceras e gastrites.

6. O fumo dificulta a cicatrização da úlcera. Deixar de fumar é o ideal, mas reduzir o número de cigarros diários ajuda bastante.

7. Evite tomar aspirinas, antigripais e comprimidos para dor em geral, pois podem provocar a irritação da mucosa do estômago.

8. Evite refeições pesadas e gordurosas como feijoada, dobradinha, churrasco etc.

9. Evite frituras em geral, como pastéis, bifes à milanesa, cochinhas, etc.

10. Alimentos muito condicionados como Picles, alguns legumes como pimentão e berinjela são de difícil digestão. Se você perceber que seu estômago não aceita esses alimentos, evite-os.

11. Leite é estimulante da Secreção Ácida não ajuda no tratamento de doenças do estomago. Porém o leite possui propriedades nutritivas importantes devido ao conteúdo do cálcio. Tome leite com moderação. 4 copos por dia é o suficiente.

12. Suco de laranja e outros cítricos são fortemente ácidos. Os refrigerantes são bebidas ácidas e gasosas que além de irritarem o estômago causam desconforto devido à expansão dos gases.
Prefira tomar água sem gás.

13. Bebidas alcoólicas, quando tomadas de estomago vazio, são irritantes da mucosa do estomago e causa desconforto desnecessário.
Não beba em excesso ou com estomago vazio.

14. Não há dados que comprovem que os males do consumo excessivo do cafezinho são devidos a cafeína ou ao açúcar. Se você tolera menos café do que outras pessoas, experimente substituir o adoçante ou tomar menos xícara por dia.