segunda-feira, 31 de maio de 2010

Escovar pouco os dentes aumenta risco de doenças cardíacas

 
 
 

Gengiva e coração

Pessoas que não escovam os dentes ao menos duas vezes por dia aumentam em 70% as chances de ter doenças cardíacas, de acordo com um estudo da University College London, publicado na última edição da revista especializada British Medical Journal.

O estudo feito nos últimos oito anos com mais de 11 mil adultos da Escócia confirmou pesquisas anteriores que associavam doenças na gengiva a problemas cardíacos.

Entupimento das artérias

Já se sabia que inflamações na boca e nas gengivas têm um papel importante no entupimento de artérias, um dos fatores que levam a doenças cardíacas.

No entanto, esta foi a primeira vez que se confirmou que a frequência da escovação tem influência no risco de doenças cardíacas.

Os participantes do estudo deram informações sobre seus hábitos de higiene oral, bem como se fumavam, faziam atividades físicas e visitas frequentes ao dentista.

Além disso, também foram coletadas amostras de sangue e informações sobre o histórico de cada paciente e de doenças cardíacas na família.

Eventos cardiovasculares

Ao todo, seis em cada dez pessoas afirmaram ir ao dentista uma vez a cada seis meses, e sete em dez afirmaram escovar os dentes duas vezes por dia.

Ao longo dos oito anos de pesquisa foram registrados 555 "eventos cardiovasculares", como infartes, dos quais 170 foram fatais.

Levando em conta fatores que aumentam o risco de doenças cardíacas, como classe social, obesidade, fumo e histórico familiar, os pesquisadores descobriram que aqueles que escovam os dentes duas vezes por dia correm menos riscos.

Higiene bucal e doenças do coração

A pesquisa foi coordenada por Richard Watt, da University College London. Ele afirma que ainda são necessários mais estudos para verificar se a relação entre higiene oral e doenças cardiovasculares é "causal ou meramente um marcador de risco".

O assessor científico da Associação Dentária Britânica, Damien Walmsley, afirmou que ainda não está claro se existe uma relação definitiva de causa e efeito entre higiene oral e doenças cardíacas.

"Qualquer que seja a posição verdadeira, pode-se dizer com certeza que se as pessoas escovarem os dentes duas vezes por dia com pasta de dente com flúor, visitar o dentista regularmente e restringir o consumo de doces à hora da refeição, vai ajudar muito a manter as gengivas e dentes em bom estado por toda a vida."

sábado, 29 de maio de 2010

Escovar pouco os dentes aumenta risco de doenças cardíacas

Gengiva e coração

Pessoas que não escovam os dentes ao menos duas vezes por dia aumentam em 70% as chances de ter doenças cardíacas, de acordo com um estudo da University College London, publicado na última edição da revista especializada British Medical Journal.

O estudo feito nos últimos oito anos com mais de 11 mil adultos da Escócia confirmou pesquisas anteriores que associavam doenças na gengiva a problemas cardíacos.

Entupimento das artérias

Já se sabia que inflamações na boca e nas gengivas têm um papel importante no entupimento de artérias, um dos fatores que levam a doenças cardíacas.

No entanto, esta foi a primeira vez que se confirmou que a frequência da escovação tem influência no risco de doenças cardíacas.

Os participantes do estudo deram informações sobre seus hábitos de higiene oral, bem como se fumavam, faziam atividades físicas e visitas frequentes ao dentista.

Além disso, também foram coletadas amostras de sangue e informações sobre o histórico de cada paciente e de doenças cardíacas na família.

Eventos cardiovasculares

Ao todo, seis em cada dez pessoas afirmaram ir ao dentista uma vez a cada seis meses, e sete em dez afirmaram escovar os dentes duas vezes por dia.

Ao longo dos oito anos de pesquisa foram registrados 555 "eventos cardiovasculares", como infartes, dos quais 170 foram fatais.

Levando em conta fatores que aumentam o risco de doenças cardíacas, como classe social, obesidade, fumo e histórico familiar, os pesquisadores descobriram que aqueles que escovam os dentes duas vezes por dia correm menos riscos.

Higiene bucal e doenças do coração

A pesquisa foi coordenada por Richard Watt, da University College London. Ele afirma que ainda são necessários mais estudos para verificar se a relação entre higiene oral e doenças cardiovasculares é "causal ou meramente um marcador de risco".

O assessor científico da Associação Dentária Britânica, Damien Walmsley, afirmou que ainda não está claro se existe uma relação definitiva de causa e efeito entre higiene oral e doenças cardíacas.

"Qualquer que seja a posição verdadeira, pode-se dizer com certeza que se as pessoas escovarem os dentes duas vezes por dia com pasta de dente com flúor, visitar o dentista regularmente e restringir o consumo de doces à hora da refeição, vai ajudar muito a manter as gengivas e dentes em bom estado por toda a vida."

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Boca pode ser origem de dor de cabeça e ouvido


 

É comum dores de cabeça, de ouvido, pescoço e até nas costas serem associadas e tratadas como enxaqueca, otite e outras que apresentam sintomas semelhantes. O que muita gente não sabe, até mesmo profissionais da área médica, é que a origem dessas dores pode estar na boca, mais precisamente no posicionamento dos dentes e na postura mandibular.

O alerta é do cirurgião-dentista Nívio Fernandes Dias, mestre em Dentística e pós-graduado em disfunção craniomandibular pela USP de Bauru. O tratamento desse tipo de disfunção é hoje caracterizado como uma especialidade da Odontologia.

"Os sintomas das disfunções temporomandibulares costumam ser confundidos com os de outras doenças. Têm pessoas que sentem dor de cabeça crônica e passam a vida tomando analgésicos, sem saber que sofrem, na verdade, de disfunção. Inicialmente ela provoca uma dor eventual e, se não tratada, evolui para inflamação muscular, que limita as funções mastigatórias.

O paciente sente dificuldade para abrir a boca, dor ao bocejar e ao triturar alimentos mais duros. O quadro pode se agravar ainda mais com dor generalizada na região da cabeça", diz Nívio Dias, que é também especialista em Periodontia e professor assistente de Dentística na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Causas Possíveis

• Restaurações e próteses mal executadas

• Má posição dos dentes

• Ausência de dentes

• Hábitos parafuncionais (bruxismo, por exemplo)

(nem todas as pessoas que apresentam estas situações vão sofrer de disfunções craniomandibulares, pois cada indivíduo apresenta uma tolerância aos agentes desencadeadores das disfunções)

Sintomas

• Estalos nas articulações

• Zumbido e dores no ouvido

• Cansaço no rosto ao mastigar

• Dificuldade de abrir a boca

• Dores na cabeça

• Dores na região do pescoço e nuca

• Dores nas costas

Cuidados preventivos

• Não aceitar "restauração alta". Não existe o termo "você vai se acostumar". O paciente deve sair do consultório sentindo-se confortável

• Evitar perdas de dente sem a devida reposição

• Controlar o estresse

terça-feira, 25 de maio de 2010

Como anda sua memória? Faça o teste...

Muitas pessoas têm problemas de memória e não se preocupam com isso, acreditam que seja algo normal. Naturalmente, o ser humano esquece 90% do que aprende, mas quando os "brancos" se tornam frequentes é sinal de que é preciso rever rotinas. Com exceção de lesões e doenças degenerativas, como o Alzheimer, a memória é prejudicada por estresse, depressão, sono insuficiente, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, pressão arterial alta e uso de medicamentos.


 

Em condições como essas, ocorrem falhas na memória porque as sinapses, conexões entre os neurônios, ficam inibidas, alteradas ou em número reduzido, explica o pesquisador Iván Izquierdo, coordenador do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).


 

A perda fisiológica de neurônios é algo que todos experimentam naturalmente ao longo da vida. Mas maus hábitos cotidianos aceleram ou potencializam esse efeito. O estresse é capaz de ativar uma enzima no cérebro, a quinase protéica C, que prejudica a memória de curto prazo e outras funções no córtex pré-frontal, área do cérebro envolvida em decisões, comprovou uma pesquisa da Escola Média de Yale, nos Estados Unidos.


 

Para esquecer menos, a pesquisadora Ana Alvarez, autora do livro Deu Branco, sugere disciplina, treino e relaxamento. Segundo ela, grande parte dos lapsos de memória é fruto de desatenção. Por isso, incluir na rotina o uso de agenda e organizar objetos de maneira lógica previne esquecimentos. Outro bom artifício é exercitar o cérebro com coisas que exijam concentração, como mudar o trajeto habitual para o trabalho ou ler um bom livro.


 

Faça uso de agenda e anote os compromissos diários de forma organizada.

Guarde objetos sempre no mesmo lugar, de acordo com função e categoria.

Para gravar números, faça associações verbais, como a data de aniversário, casamento etc.

Evite fumo, drogas e álcool, que podem lesar partes do cérebro envolvidas no processo de memória.

Pratique exercícios físicos. A atividade melhora a circulação sanguínea e, com isso, o cérebro fica mais irrigado e oxigenado.

Durma bem. Uma boa noite de sono deixa o cérebro alerta, assim como a memória.


 

TESTE: COMO ANDA SUA MEMÓRIA?

Assinale em cada questão: S: Sempre CF: Com frequência AV: Às vezes         R: Raramente


 

Você esquece-se de...


 

1. Encontros marcados?

2. Pagar prestação na data certa?

3. Dar recados?

4. Tarefas assumidas há muito tempo?

5. Apagar a chama do fogão?

6. Aniversários de parentes?

7. Nomes de pessoas conhecidas ou de famosos?

8. Nomes de ruas?

9. Fatos recentes, como o que comeu no café da manhã?

10. Onde guardou os óculos ou a carteira?


 

É comum...


 

1. Chegar a um lugar e não saber o que deve fazer?

2. Ir ao supermercado e não lembrar o que ia comprar?

3. Repetir uma história ou uma piada?

4. Ter uma palavra na ponta da língua e não lembrar?

5. Esquecer o que estava falando no meio da conversa?

6. Pular detalhes importantes tornando a narrativa sem sentido?


 

Tem dificuldade para...


 

1. Aprender coisas novas, como regras de um jogo ou instruções de uso de um aparelho ou Internet?

2. Encontrar o caminho para ir a lugares desconhecidos?

3. Mudar caminhos habituais quando há trânsito ou desvios?

4. Retomar o que estava fazendo antes de ser interrompida?

5. Planejar os afazeres do dia, deixando tempo suficiente para tudo?

6. Entender os manuais de eletrodomésticos?


 

Se você respondeu:


 

Com frequência mais de 12 vezes: está na hora de começar a fazer exercícios para corpo e mente.

Sempre pelo menos 18 vezes: é preciso buscar ajuda de um especialista.

Raramente mais de 12 vezes: sua memória está bem.

Às vezes em até 11 questões: as falhas de memória podem provavelmente ser temporárias.



 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cozinha inimiga dos micróbios

O que muita gente não sabe, é que mais intoxicações alimentares são de ingestão de alimentos preparados em casa (27%) do que daqueles de bares, padarias ou restaurantes (24%).

O levantamento foi feito pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo entre 1998 e 2008. Creches, escolas e asilos ficaram em primeiro lugar – com 39% das ocorrências.

Existe bastante confusão sobre o que fazer para que a cozinha se torne inimiga dos micróbios e bactérias. Queremos acabar com eles:

Tábua de madeira: dê preferência a tábua de polietileno. A de madeira, por ter uma superfície porosa, é um convite ao acúmulo de sujeira. De qualquer maneira, lave bem toda vez depois de usá-las.

Sabe o lixinho em cima da pia? O ideal é que lixo fique mesmo no chão. Se estiver na pia, retire sempre os restos de comida, principalmente à noite, para não atrair insetos. Não se esqueça também de lavar a pia depois de preparar uma refeição.

Esponja sem restos. Seja de sabão ou sujeira. Troque-a antes de ficar muito estragada. Para desinfetá-la, mergulhe-a em uma solução de cloro por 15 minutos, na proporção de 1 colher de sopa por litro de água.

Lave as mãos. Essa recomendação é só para lembrar o que todo mundo já sabe. As mãos carregam microorganismos, sendo fácil transmitir doenças.

Sem preguiça para lavar a louça! A crosta formada pelos restos de alimentos em pratos e panelas é a moradia ideal para as bactérias, ainda mais quando estiver calor. Portanto, não deixa aquela pilha de louça suja acumular.

Lugar de comida quente é na geladeira, afirmam os especialistas. Derrubando mitos, o certo é que a comida fique no máximo duas horas em temperatura ambiente para não ficar vulnerável. Para evitar a retenção de calor, deixe o recipiente sem tampa nas primeiras duas horas que estiver na geladeira.

Frutas e verduras bem limpas. Retire as partes 'machucadas', lave o restante com água e deixe de molho em uma solução clorada por dez minutos. O vinagre só ajuda a reduzir o número de bactérias indesejáveis.

Jogue fora rápido o que estiver estragado. Um alimento em mau estado na geladeira pode estragar os outros se não for descartado rápido. Isso chama contaminação cruzada – transferência de micróbios de um alimento para outro.

Preste atenção. Saiba quais são os alimentos mais vulneráveis a serem contaminados:

1° ovos
2° carnes
3° sobremesa
4° água
5° leite e derivados

terça-feira, 18 de maio de 2010

Diabetes, uma epidemia em todo o mundo

O diabetes é uma epidemia que já afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo. Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. A doença apresenta altos índices de novos casos e mortalidade, além de ter significante custo social e financeiro para a sociedade e os sistemas de saúde.


 

O diabetes mellitus é uma doença de causa múltipla, que ocorre quando o organismo deixa de produzir insulina ou quando a substância deixa de atuar de forma eficaz. Como consequência, há o aumento da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia). A insulina, produzida pelo pâncreas, é essencial para que o corpo funcione bem e utilize a glicose (açúcar) como principal fonte de energia. Manter uma alimentação saudável, peso em níveis normais e praticar atividade física regularmente são hábitos que ajudam a prevenir a doença.


 

Tipos mais frequentes de diabetes:


 

Tipo1 - diabetes mellitus insulinodependente.


 

Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens, que utilizam insulina injetável para o seu controle.


 

Tipo 2 - diabetes mellitus não insulinodependente


 

É o tipo mais frequente de diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade.


 

Diabetes gestacional -  Surge na gravidez, sobretudo em mulheres que têm mais de 30 anos;


 

• que parentes próximos com diabetes;

• que já tiveram filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer;

• que já tiveram abortos ou filhos natimortos;

• que são obesas ou aumentaram muito de peso durante a gestação.


 

Principais sintomas


 

Diabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado: fome excessiva


 

Diabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado: perda de peso


 

Diabetes tipo 2: ganho de peso, grande volume de urina, urina doce, desânimo, fraqueza, cansaço físico.


 

Estes sintomas são os mais frequentes e não aparecem isolados. No diabetes tipo 1, surgem de maneira rápida e, no diabetes tipo 2, eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual junto a outros sintomas, como:


 

• sede excessiva

• lesões de difícil cicatrização (principalmente nas pernas ou nos pés)

• infecções frequentes (pele, urina e dos órgãos genitais)

• alterações visuais


 

Fatores de risco


 

O diabetes pode comprometer a saúde sem que surjam sintomas. Pessoas com histórico familiar ou propensas a desenvolver a doença devem ficar atentas e fazer exames regularmente. São fatores de risco:


 

• Ter parentes (pais, irmãos, tios etc.) com diabetes;

• Excesso de peso (especialmente do tipo abdominal);

• Vida sedentária (não faz atividade física);

• Ter mais de 40 anos e fazer tratamento para pressão alta, ter colesterol e triglicerídeos elevados, usar medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc.), ter dado à luz filhos com mais de 4 kg ou sofrido abortos e/ou natimortos.


 

O texto acima faz parte da campanha do Ministério da Saúde para alertar a população dos perigos dessa doença que muitas vezes só é detectada quando já está em grau avançado dificultando o tratamento e aumentando os problemas decorrentes.


 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Crianças também podem ter pressão alta


 


 

A maioria das pessoas não se preocupa em medir a pressão arterial, isso entre os adultos. No caso das crianças nem os médicos pediatras fazem a medição. Nem se imagina que crianças possam ter pressão alta. A hipertensão não é exclusiva dos adultos e muitos destes, com pressão alta, já a tinham desde criança. A aferição da pressão é recomendada a partir dos três anos de idade, mas a grande maioria dos médicos não faz.


 

No adulto o diagnóstico é mais fácil, pois a medição é feita em todos os exames clínicos. Nas crianças é preciso ter a curiosidade de solicitar ao pediatra que faça a aferição, pois a hipertensão tem se tornado cada vez mais incidente. A mudança de comportamento das crianças que estão mais sedentárias e alimentam-se de forma inadequada tem contribuído para esse aumento.


 

Devido à ausência de sintomas dificilmente é feito o diagnóstico precoce. Quando há casos da doença na família é preciso aumentar os cuidados. A hipertensão pode sobrecarregar o coração, o cérebro, os rins e a retina. É preciso combater a obesidade infantil e estimular hábitos alimentares saudáveis e a prática de exercícios.


 

A hipertensão nas crianças é tratada pela mudança de comportamento. Quando a pressão alta é causada por outras doenças, como cardiopatias e doenças renais, o tratamento se dá no combate à doença que a origina.


 

E você, caro leitor, se preocupa em medir a pressão arterial dos seus filhos e a sua também? Esse simples ato pode ser toda a diferença na saúde das crianças e em seu desenvolvimento até a fase adulta.



 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Alimentação equilibrada:o segredo de um corpo saudável

Sempre acompanhada de uma alimentação equilibrada, a prática de atividade física na rotina diária de adultos e crianças são garantia de uma alta qualidade de vida e de um corpo saudável.

Para isso, é necessário que a atividade física seja realizada com regularidade, sob a segura orientação de um profissional e a dieta deve estar adequada para o tipo de exigência dos exercícios.

Já se sabe que uma alimentação equilibrada é aquela que contém todos os nutrientes necessários para a manutenção do organismo: proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, minerais, água e fibras.

Quando o objetivo no treinamento é expandir a musculatura e torná-la mais rija e definida, deve-se fazer refeições ricas em proteína como carnes magras, leite e derivados e ovos que vão assegurar músculos fortes e resistentes.

Se você quiser substituir estas proteínas animais por uma fonte vegetal, deve procurar a orientação de um profissional, para que os ajustes as necessidades sejam feitos adequadamente e para não correr nenhum risco de não se alcançar os objetivos propostos.

Durante as atividades físicas, as necessidades de nutrientes vão depender da intensidade e duração dos exercícios. Em esportes de resistência, por exemplo, como corrida de longa distância, a ingestão de calorias e água é vital.

Aconselha-se a ingestão de pequenas quantidades de líquidos a cada 15 ou 30 minutos durante o exercício, para evitar um processo de desidratação durante a atividade física. Após o treinamento, para repor as reservas de nutrientes e re-hidratar o organismo é importante uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, carnes magras e boas fontes de carboidratos como pães, massas, e cereais.

É muito importante a criação de um programa alimentar para o praticante de atividade física, fundamentado no consumo de alimentos o mais natural possível. A natureza, quantidade e horário de consumo destes alimentos serão estabelecidos por um nutricionista de acordo com o perfil do praticante e a intensidade dos exercícios.

Ajuste seu treino, adapte sua alimentação, encontre seu ritmo, e sucesso nos seus objetivos!


Fonte: Simone Bareicha Corrêa Marques

Cientistas descobrem como o vinho tinto protege o cérebro

 
 
 

Resveratrol

Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto como o consumo de vinho tinto pode proteger o cérebro contra os danos de um acidente vascular cerebral.

Duas horas após darem a animais de laboratório uma pequena dose de resveratrol, um composto encontrado nas cascas e nas sementes das uvas vermelhas, os cientistas induziram um acidente vascular cerebral isquêmico nos animais.

Eles descobriram que os animais que tinham ingerido preventivamente o resveratrol sofreram danos cerebrais significativamente menores do que os que não tinham recebido o composto natural.

Hemo oxigenase

O estudo sugere que o resveratrol aumenta os níveis da enzima hemo oxigenase, já conhecida por proteger as células nervosas no cérebro contra danos. Quando o derrame ocorre, o cérebro está pronto para proteger-se graças aos níveis elevados da enzima, explica o Dr. Sylvain Doré, que conduziu os experimentos.

Nos ratos que não tinham a enzima, o resveratrol não teve nenhum efeito protetor significativo e suas células cerebrais morreram após o acidente vascular cerebral.

"Nosso estudo adiciona mais evidências de que o resveratrol pode dar resistência ao cérebro contra o AVC isquêmico," diz Doré.

Benefícios do vinho tinto

O vinho tinto tem recebido muita atenção dos cientistas pelos seus alegados benefícios à saúde. Além de reduzir a incidência e os danos causados pelos acidentes vasculares cerebrais, o consumo moderado de vinho tem sido associada a uma menor incidência de doenças cardiovasculares.

Ainda que a pesquisa confirme os benefícios do vinho tinto, contudo, ninguém sabe ainda o quanto seria ideal para proteger o cérebro, ou mesmo que tipo de vinho tinto poderia ser melhor, porque nem todos os tipos contêm a mesma quantidade de resveratrol. "Precisamos de mais pesquisas," diz Doré.

Paradoxo francês

Este é o chamado paradoxo francês: apesar da dieta rica em manteiga, queijo e outras gorduras saturadas, os franceses têm uma incidência relativamente baixa de eventos cardiovasculares, o que tem sido atribuído ao consumo regular de vinho tinto.

Mas Doré adverte sobre o uso de suplementos de resveratrol, disponíveis junto com vitaminas e minerais em lojas especializadas e sites que vendem suplementos alimentares.

Segundo o pesquisador, o resveratrol não foi avaliado em ensaios clínicos. E, embora o resveratrol seja encontrado nas uvas vermelhas, é o álcool do vinho que pode ser o elemento chave para concentrar os compostos benéficos. Por outro lado, diz o pesquisador, o consumo de álcool traz riscos junto com os benefícios potenciais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Importância da Atividade Física para a Saúde

Você faz parte daquele grupo de pessoas que se exercita somente no verão? Pior, você é daqueles que se exercita somente no período das férias? Ou ainda, pior, você não se exercita nunca? Então, cuidado, você pode inconscientemente estar comprometendo o funcionamento do seu corpo e muito provavelmente sua saúde.

Para entender melhor sobre o que estamos falando basta analisar que o nosso corpo foi feito para se movimentar e se pensarmos um pouco mais, será fácil entender que nossos ancestrais eram muito mais ativos do que nós, eles não tinham os recursos que temos atualmente.

Com o passar dos anos, a tecnologia foi tomando parte nas nossas vidas estamos a cada dia mais informatizados, e ainda a maioria das pessoas mora nos centros urbanos, o que favorece a mecanização. Do ponto de vista da locomoção e trabalhos "braçais" nossas vidas se tornaram mais fáceis e confortáveis.

Porém, com toda essa economia de movimentos e de força para realizá-los temos um custo, a atrofia de todo o organismo. O simples toque de botão para controlamos máquinas que fazem o serviço pesado para nós, pode ser agradável, cômodo e aumenta a velocidade de execução das tarefas, mas tem um preço, deteriora nossa saúde.

E, como não queremos voltar no tempo extinguindo os controles remotos, volantes hidráulicos, computadores, liquidificadores, etc., temos que encontrar espaço na nossa agenda para investir em nós mesmos. E este investimento é nos movimentos que nosso corpo é capaz de fazer.

Ao realizar atividades físicas exercitamos nossos músculos, fazendo-os contrair e isto faz com que aja uma maior necessidade de sangue para nutrí-los, acelerando o ritmo do coração e da respiração, o metabolismo altera-se, enfim, todo o corpo entra em ação quando nos movimentamos.

E estas alterações são benéficas e necessárias para um bom funcionamento orgânico. Muitos benefícios são adquiridos através da prática de atividades físicas: diminuição da ansiedade, melhora da auto-estima, prevenção da depressão, uma melhor qualidade do sono, mais disposição e vivacidade para as atividades diárias, incremento na capacidade de concentração e mudança significativa no humor, são apenas alguns deles.

Cada pessoa pode perceber mudanças em seu corpo, mente e também no aspecto social e afetivo quando realiza atividades físicas. Agora, você somente poderá saber se fizer com que elas façam parte dos seus hábitos. Atividades esportivas, recreativas, exercícios físicos ou mesmo atividades do cotidiano são atividades físicas.

E qualquer atividade que gaste energia de forma significativa e movimento suas articulações, músculos, tracione os seus ligamentos e tendões e cause pressões nos seus ossos são consideradas como suficiente para não classificá-lo como sedentário. Portanto, se você não gosta de correr, que tal caminhar, nadar, pedalar ou simplesmente pular corda? Se não gosta de realizar ginástica com pesos numa academia, que tal dançar ou mesmo lavar o carro, limpar o jardim ou passear com o cachorro?

Agora, não se esqueça: a atividade física para fazer bem ao nosso organismo deve ser freqüente (no mínimo 3 vezes por semana) e com intensidade adequada (nada que faça seu corpo ficar todo dolorido no dia seguinte pode ser benéfico). Jogar futebol com os amigos somente no sábado, ou ao terminar de ler este artigo iniciar na ginástica todos os dias não seria o mais recomendado. Sempre busque o equilíbrio, aprendendo a sentir seu corpo.

Concluindo, procurar um profissional de Educação Física para aconselhá-lo, prescrever uma atividade e acompanhá-lo seria o melhor, afinal ele é um especialista em movimentos.

Depois desta leitura fica a pergunta: QUANDO VOCÊ COMEÇA A INVESTIR NA SUA SAÚDE?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Alimentos que ajudam a controlar o colesterol

Legumes ,verduras, azeite, peixe, alho e cebola: nos alimentos, o melhor cardápio para controlar o colesterol.

Quem vive de briga com o colesterol deve analisar muito bem o que leva á boca. Novos estudos vêm mostrando que certos alimentos têm o poder de desintoxicar o colesterol ruim (LDL), impedindo a sua ação nas artérias.

A dieta consiste em consumir alimentos que reduzam os níveis do colesterol perigoso (LDL) e aumentem o HDL, o bom colesterol.

Quanto mais HDL e menos LDL se concentrar no sangue, mais saudáveis serão as artérias pois, nesses índices pesquisas revelam que há uma redução de 50 á 70% de chances de manifestar arteriosclerose e até ajudar a reverter as obstruções já existentes.

Veja o potencial de alguns desses alimentos:

· Feijão: a ingestão de uma xícara de feijão por dia diminui em 20% o colesterol ruim. Pode ser de
qualquer tipo (preto, roxo, lentilha, grão de bico e, principalmente, a soja). Essa mesma quantidade
ajuda a elevar em 9% o bom colesterol.

· Aveia: mais de 20 estudos comprovam o poder da aveia contra o colesterol. Se misturada ao farelo-de-trigo seu poder triplica. Coma no café da manhã na forma de mingau, acrescentando o leite com Omega três, que também faz bem ao coração. Adoce, de preferência com frutose (açúcar natural de frutas).

· Alho: 3 dentes de alho por dia são capazes de diminuir até 15% do colesterol em algumas pessoas. Seis componentes do alho foram identificados como desintoxicastes, pois suprimem a síntese de colesterol no fígado. Estudos mostram que 1 dose diária de óleo extraído de 3 dentes de alho diminui em 7% o colesterol ruim e aumenta em 23% o bom colesterol.

· Cebola: a cebola crua (usada em saladas)aumenta em 30% o bom colesterol. Dica: para reduzir o cheiro da cebola, mergulhe-a rapidamente em água quente.

· Salmão: adquira o hábito de consumir salmão e cavalinha, que contam com um alto teor de Omega três, gordura que aumenta a taxa de HDL. O salmão também diminui o triglicérides.

· Azeite de oliva: sã inúmeros os benefícios do azeite de oliva para as artérias. Ele reduz o LDL e aumenta ligeiramente os níveis do bom colesterol.

Outros alimentos também auxiliam a controlar o colesterol:

Maçã, cenoura, frutas e vegetais ricos em vitamina C e beta-carotena (mamão, damasco), farelo-de-trigo, frutas com casca , verduras e legumes crus.



Fonte: cenafe.com.br

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Homem também sofre de osteoporose

Quem pensa que a osteoporose, doença que fragiliza os ossos e facilita a ocorrência de fraturas e suas complicações, é exclusiva das mulheres, um alerta: estudos científicos vêm demonstrando que ela também acomete significativamente o sexo masculino com o envelhecimento.

E mais: é grande o número de portadores de osteopenia, um estágio intermediário da doença, quando ocorre a diminuição da massa óssea, mas ainda sem a presença da osteoporose.

Segundo dados da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, um em cada oito homens com mais de 50 anos terá pelo menos uma fratura causada pela osteoporose ao longo da vida.

Segundo o coordenador do programa de osteoporose masculina do Into, Salo Buksman, "foi concluído que a osteoporose se agrava com a idade. Pessoas mais velhas têm maior chance de apresentar a doença".

Os homens com idade entre 50 e 59 anos apresentaram osteoporose com uma prevalência de 11,6% dos casos. Entre os pacientes com 80 anos ou mais, o número de acometidos chegou a 36,4%.

A pesquisa

Em uma fase inicial, foram pesquisados 712 homens, com idade acima de 50 anos que procuraram o Into. Deste total, 19,5% dos homens apresentaram a doença. Na segunda fase da pesquisa, feita com uma amostragem aleatória (homens acima de 50 anos de um grupo específico), foi concluído que 15% dos participantes sofriam de osteoporose. Novos resultados devem surgir até o final deste ano.

Fatores de risco

Para quem fuma e consome bebidas alcoólicas, mais um alerta sobre riscos à saúde: a osteoporose atinge com mais freqüência os consumidores de álcool, tabaco e derivados. Cerca de 29% dos participantes que apresentaram a doença fumavam.

Outros agravantes da osteoporose nos homens é o uso de cortisona, hormônio utilizado para diversas finalidades terapêuticas, e o câncer, tanto o tratamento da doença, baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos quanto os efeitos do tumor.

Nos dois sexos, a doença surge com o envelhecimento, mas os homens costumam apresentar fraturas com média de idade dez anos superior à média feminina (75 anos nos homens contra 65 anos nas mulheres).

Entretanto, na fratura do fêmur, por exemplo, o índice de mortalidade masculina é bem maior que a feminina. Enquanto 19% das mulheres morrem em média um ano depois da fratura, no sexo masculino esse número quase dobra, subindo para 39%.

Nos homens, a falta de testosterona também pode provocar a doença, mas o fator hereditariedade é um grande responsável por muitos casos de osteoporose.

Fonte: Jornal da Orla

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dá-lhe Salmão!

O tom rosa do peixe não é só bonito: o pigmento responsável pela cor, chamado de astaxantina, é para lá de antioxidante e evita a insuficiência renal, problema comum nos diabéticos.

A substância poupa o rim com dificuldade em filtrar o sangue carregado de glicose, do excesso de açúcar em circulação, segundo o estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Mais benefícios do peixe

O peixe é rico em ômega 3, que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

O peixe é bom para o treino e ajuda a tonificar os músculos. Combate os radicais livres responsáveis pela diminuição da produção de colágeno e diminuem o acúmulo de gordura do corpo.

A astaxantina também está presente em outros frutos do mar, como truta e camarão, e nas algas marinhas.

Há muitos motivos para incluir o peixe na dieta, além de saudável é muito saboroso!